O que tá faltando são garotas com a boa e velha "bad attitude"!






Joey Cucaracha e As Baratas Voadoras
Ouça agora mesmo o primeiro single:

Joey Cucaracha e As Baratas Voadoras - Sweet Dreams ("esqueci de ligar a distorção" mix)

Achei meu irmão gêmeo mal, levado para longe de mim logo após o nosso nascimento:



Sites brasileiros de quadrinhos (parte I)

Sopa de Mamute - Um site um tanto quanto pretensioso, na minha opinião, em relação ao serviço que se propõe a prestar, porém que não chega sequer próximo a fazê-lo. Falta certo cuidado para escrever os textos, e o site parece inclusive abandonado (basta perceber que a última notícia data de abril deste ano, e o destaque de capa ainda é o filme do Homem-Aranha). Possui diversas HQs para leitura on-line, e isto poderia ser o seu maior trunfo, não fosse a falta de tato para selecionar os trabalhos (a maior parte deles de qualidade bastante duvidável). Pede uma reforma urgente! Polegar pra baixo.

Universo HQ - Ainda um dos melhores sites de quadrinhos do Brasil, na minha opinião e na de muitos. Notícias atualizadas (quase) diariamente, e com uma enorme quantidade de informação. Foi, incluvive, duas vezes campeão do Prêmio HQ Mix. Infelizmente, passou por problemas no último ano, tendo sido diversas vezes invadido por hackers, o que manteve o site fora do ar por um certo tempo. Mas logo que eu soube que estava de volta, voltei a ser frequentador assíduo.

Omelete - Único site nacional, na minha opinião, que se equipara ao Universo HQ no quesito notícias, publicando diversas informações com bastante antecedência, porém não tão completas quanto as do Universo HQ. Em compensação, abrange uma gama de assuntos maior, com tópicos especiais para cinema, música, games, livros e etc. A sessão "super omelete" sempre dispõe diversos trailers dos filmes noticiados no Omelete. Vale chamar a atenção, também, para os seus colunistas, a "prata da casa", digna de orgulho.

A Arca - Este é válido muito mais pela abordagem. Um site divertido, de gente despretensiosa porém esforçada. Não tem um grande volume de notícias como o Omelete ou o Universo HQ, porém ainda traz matérias detalhadas e bastante completas. A maior parte de seus artigos traz uma dose cuidadosa de humor, já natural da narrativa de seus colunistas, que torna os textos bastante agradáveis. Fala ainda de RPG, animação, televisão, games, cinema e brinquedos (action figures, em sua maioria).

- Uma coisa... Quanto é o ingresso da Lupus?
- Sei lá... Deve ser uns quinze pila...
- Pô... Aí fica meio foda. Vai uns trinta contos.
- Por que tanto?
- Quinze do ingresso, cinco de gastrol, cinco pra beber algo lá dentro, mais estacionamento...
- Sete.
- O quê?
- O estacionamento é três. Sobra sete pra beber.
- Esses dois reais que sobram é pro cigarro.
- Nossa, Skayller... Tua matemática tá melhorando...

* * *

Estou ouvindo "The Pinks - Pink and Rock'n Roll". Não entendo porcaria nenhuma do que elas estão cantando, e nem imagino em que língua seja... Mas parece engraçado assim mesmo.

* * *

A propósito, ainda não dormi.

Passam das dez e eu ainda não dormi. Na verdade, está cada vez mais perto das onze do que das dez. Dezesseis horas acordado e contando. Deitei na cama da minha mãe. Um lugar menos abafado (em comparação ao meu quarto, sempre de janela e persiana fechadas, além de roupas imundas e calçados mal-lavados espalhados pelo chão, em grande parte por culpa do meu irmão - tanto as roupas quanto a janela), e onde existia uma boa chance de minha mãe me cutucar no início da tarde pra desocupar o lugar dela. Melhor do que despertador, por certo.
Peguei um livro. Eu sei que já o li. Mas não lembro de tê-lo lido inteiro. Sei que já o li inteiro, sim. Apenas não lembro. Eu havia pego o livro antes, no meio da madrugada. Revirei entre papéis velhos no meu eternamente desarrumado guarda-roupas, encontrei o livro logo no início da busca. Coloquei-o sobre a mesinha e voltei ao computador. Não que eu quisesse ler o livro novamente, ou mesmo pensasse em lê-lo depois. Acho que só queria saber onde estava. Por causa de uma frase, uma frase idiota, perdida no meio do livro e sem grande importância. Algo sobre gatos.
Deitei na cama da minha mãe, ou melhor, sentei-me apoiado na parede. Uma cama magnífica: alta, larga, com um colchão de molas. Perfeita pra foder durante horas sem parar, coisa que obviamente minha mãe - viúva, na menopausa e viciada em toneladas de remédios que apagam totalmente a sua libido - não fez, mas que eu não perderei a chance de fazer ainda.Uma cama tão perfeita, e sem um maldito encosto, sem uma maldita cabeceira. Encostei-me na parede.
Comecei a ler por volta da página trinta, talvez uma página antes. Eu sabia que tinha lido até o final. Não lembrava, mas sabia. Não tinha por que começar tudo de novo. Escolhi um ponto aleatório, ligeiramente no começo, porém já mais perto da metade. Passando algumas páginas, lá estava a frase, na página trinta e seis: "Na minha próxima vida, quero ser um gato. Dormir 20 horas por dia e esperar ser alimentado. Sentar por aí lambendo meu cu." Certo. É mas de uma frase. É Bukowski. "O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio". Textos selecionados do diário dele. Diz na quarta capa que contam o dia a dia do velho safado até poucos dias antes de sua morte. Diz também que ele morreu em noventa e quatro. O último texto é de fevereiro de noventa e três.
Parei depois da página setenta. Tentei dormir. Não consegui. Senti vontade de escrever alguma coisa, e cá estou eu. Provavelmente estou com uma sobrecarga "bukowskiana", mas isso sempre acontece. Sofro de uma espécie de "mimetismo de comunicação", como da vez em que voltei do Rio de Janeiro e meses depois algumas pessoas ainda me perguntavam se eu era carioca, pelo sotaque. Vale lembrar que fiquei três dias na cidade maravilhosa. Quando terminei de ler "O Cemitério", de Stephen King, devo ter escrito um ou dois micro-contos carregados de vírgulas e detalhes minuciosos sem pausas num mesmo parágrafo. Acontece sempre.
Na capa do livro diz "Presunto, fica com o livro. Um abraço. tchau. Lé." Curto e objetivo. Odeio dedicatórias de falsos-poetas que tentam lembrar de alguma frase de efeito que vá impressionar o amigo ou a namorada pra quem estão dando tal livro de presente. "Agora ele é teu" é algo tão mais simples e compreensível (principalmente pra quem escreve a dedicatória). Escritores em sessões de autógrafos deveriam escrever "Você tem um livro meu autografado. Venda pelo ebay".
É uma boa dedicatória. Se um dia eu tiver um corretivo à mão e lembrar do livro, vou apagá-la. Não gosto de lembrar quem me deu o livro. O tipo de cara que você se dá bem na primeira vez que cruza, no meio da noite, você tão bêbado quanto ele. Amizade instantânea, só precisa adicionar água. O tipo de cara que coloca quatro páginas de uma HQ do Crumb dobradas dentro do livro, pois sabe que você adora o cara. Um cara tão gente boa, que você briga com ele pelo motivo mais estúpido do mundo: uma mulher.
Todo homem conhece e acredita em frases batidas que dizem que você não deve colocar uma mulher à frente de uma amizade, mas todo homem acaba mordendo a própria língua quando o assunto vem à tona. E foi o que aconteceu naquela vez. Eu estava sentado na escadaria, em frente ao bar, quando vi essa mulher linda, com um sorriso gigante colado na cara. Parecia mentira. Um sorriso lindo e vivo como aquele não podia ser de verdade. Eu puxei conversa, interroguei amigos dela, descobri tudo o que pude. Gosto musical, signo, ambições de carreira (Pink Floyd, peixes, psicologia). O tipo de coisa que eu nunca fiz pra conquistar uma mulher. Demorei umas boas semanas pra ter a chance perfeita. Mas pro meu azar, essa chance surgiu no mesmo dia em que o Lé resolveu disputar a mulher comigo.
Entendam... Quando dois amigos querem a mesma garota, a regra geral seria esconder os seus sentimentos em favor do seu amigo do peito. A preferência é que ele faça isso primeiro. Se não o fizer, a lei é que vença o melhor, mas sem jogo sujo. Perguntar sobre a sua namorada em voz alta, no momento exato em que sua boca está a meio centímetro da boca da garota que está sentada no seu colo, é exatamente o tipo de jogo sujo que eu estou falando, e que o seu amigo não deveria fazer. Um "eu não acredito" é o complemento perfeito para tornar a sua noite um desastre total depois que ela se levanta e sai abraçada com o seu "amigo". Pior ainda, se você nem estiver namorando.
Compreendam. Eu tinha, e não tinha, uma namorada. Na verdade não tinha. Ela tinha um namorado. Ou não. Não consigo me lembrar se a essa altura já tínhamos nos livrado do bizarro triângulo amoroso que envolvia a nós dois e o namorado gay-deprimido-que-não-queria-admitir-para-o-pai-que-dava-a-bunda. O fato é que parar naquele momento para tecer longas explicações sobre a natureza do meu relacionamento é algo que poderia piorar e muito a minha situação, principalmente no estado semi-catatônico em que me encontrei durante os vinte ou trinta segundos seguintes. Quando acordei do coma, tive tempo de gritar um grande FILHADAPUTA, mas os dois já estavam longe, a caminho da casa dela.
Ele voltou. Me encontrou bêbado no sofá, e deve ter ficado feliz com isso, por pensar que assim eu aceitaria mais fácil as suas desculpas. Ledo engano. Queria que se fodesse o fato de ele estar de mudança para a Alemanha no dia seguinte. Tinha vontade de rir com a declaração de que depois disso ela era toda minha. Mandei-o tomar no cu quantas vezes me foi possível antes da voz engasgar. Acendi um cigarro e devo ter fumado metade dele numa tragada só. Deixei claro que ali terminava nossa amizade e que ele não precisava escrever da Alemanha.
Fui encontrá-lo quase dois anos depois, numa festa rave. A mesma em que encontrei o Windblow, Decca e Jonathan. Ele continuava o mesmo anão de sempre, apesar da impressão que eu tinha dele estar menor. A Alemanha encolhe as pessoas? Ele me cumprimentou umas três vezes, mais pelo fato de eu ter companhias femininas do que por uma grande saudade que podia estar sentido. Tentou me abraçar, eu fingi que não percebi. Virei para o lado e comecei a conversar com a Karina. Estava dançando com duas amigas quando ele se aproximou de novo, com um amigo. Os dois dançavam incrivelmente mal, e davam voltas em torno de nós três, sem tirar os olhos das minhas amigas. Beijei uma delas. Os dois foram embora. Quando a beijada foi ao banheiro, eles voltaram. Abracei-a e creio ter tocado com a boca nos lábios dela, de leve. Foram embora de novo. Quando as duas estavam juntas dançando, de novo, uma delas me perguntou: "Quem é o anão maluco?"

"Vampiros existem, e estão entre nós. Eu sei disso, porque os persigo..." diz o testemunho que pode ser lido em Haemavore, site de um cara que afirma, com toda a crença que "apesar de não possuir qualificações formais, cabe a mim praticar os equivalentes deveres de conselheiro, patologista, e coroner para a comunidade vampírica".
Na página ele explica os diferentes tipos de vampiros existentes, suas transformações, tipos de presas, ganética e etecetera.
Sei lá por que, mas isso me lembrou aquela página do Vampiro Amor. Alguém por aí tem o endereço? Era de morrer de rir.



Estava procurando coisas sobre "Alice in Wonderland" e "Lewis Carroll" no Google, quando encontrei um texto interessante (pra não dizer, em certos momentos, engraçadíssimo) que diz que os ataques de 11 de setembro na verdade foram orquestrados pelos Illuminati para adiantar os seus planos de encaminhar o mundo a um "fascismo centralizado global".
Pra quem não sabe o que é Illuminati, uma explicação resumida e não tão correta (visto que grande parte do material assinado neste blogue é de opinião, e portanto, culpa, deste que vos fala) se faz necessária: são, basicamente, organizações (ou "uma" organização) secretas que em conjunto controlam o mundo. Eles controlam a informação que nos é dada, escolhem os governantes por nós, e os controlam. Acima de cada Illuminati que crê deter todo o poder, existe outro Illuminati que na verdade também controla o último. Você não tem o controle da sua vida ou do seu destino. Os Illuminati são donos de você.

O texto, na íntegra, segue abaixo. É grande, mas mesmo assim, vale a pena ler.

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS E O DESASTRE NO WORLD TRADE CENTER

SE VOCÊ ESTIVER PROCURANDO A FORÇA
ATRÁS DAS ATROCIDADES NOS E.U.A.
PERGUNTE-SE APENAS: QUEM SE BENEFICIA?

"Nada seria o que é, porque tudo seria o que não é. E ao contrário - o que é, não seria. E o que não seria, seria. Você entendeu?" - Alice no país das maravilhas, Lewis Caroll


"A força que procura controlar este mundo e introduzir seu estado fascista global, a rede que chamo de Illuminati, não é nada mais que previsível.

O horror inacreditável perpetruado nas cidades de New York e Washington é um golpe do tipo problema-reação-solução na mente coletiva de todo a humanidade e eu esperava um evento desta magnitude por alguns anos. Pensei que poderia ser uma guerra ou um dispositivo nuclear " terrorista ", mas algo fantástico iria sempre acontecer durante os anos da presidencia de Bush quando, como escrevi no dia da tomada de posse, a agenda seria pressionada para a frente com um ritmo acelerado.

Ainda que o mundo estivesse sendo rapidamente movido em direção a um fascismo centralizado global, não era ainda rápido o bastante para acompanhar a programação exijida pela agenda dos Illuminati. E a oposição a seus planos de globalização e a seus assaltos à liberdade estava aumentando a cada dia. Era claro que algo de uma magnitude enorme estava sendo orquestrado que então devastaria a mente coletiva humana com medo, horror, e insegurança, que " soluções " poderiam ser oferecidas que avançariam sua agenda em um salto colossal da noite pro dia. Isto é o que nós vimos nos Estados Unidos no ritualmente significativo décimo-primeiro dia do nono mês - 911 é o número para emergências nos Estados Unidos. Os códigos rituais e esotéricos estão no coração de tudo que os Illuminati empreendem.

E, ainda que estas atrocidades sejam paralizantes à mente, este é o começo, não o fim, do ciclo seguinte da agenda dos Illuminati para o aprisionamento mental, emocional, espiritual, e físico da humanidade. Mais e mais mortes e destruição se apresentarão à medida que o "mundo livre " se une como (em efeito) um governo mundial e um exército mundial para usar a ameaça do " terrorismo " (deles mesmos) para justificar uma guerra contra os povos e os países que eles escolherem para receber a punição pelo o que as próprias forças de DENTRO do "mundo livre " são elas mesmas responsáveis. Mesmo uma guerra com os povos islámicos não é o fim, mas os meios para um fim - um conflito com as forças restantes do comunismo, que eles também controlam. Lembre-se que os Illuminati operam através de todos os países e de dentro das organizações " terroristas " e daquelas agências que se " oponham " a tal terrorismo. Somente tendo agentes dentro de todos os " lados " podem estar certos de controlar o jogo e de saber o resultado antes que este começe. Os Illuminati tem operativos dentro do mundo islámico, do mesmo jeito que os têm no chamado "mundo livre" , como veremos nos meses que virão. Saddam Hussein é tanto um peão sabedor dos Illuminati quanto o pai e o menino George Bush nos Estados Unidos, porque exemplo.

A previsibilidade da mente reptiliana, ritualística e sem emoção, pode ser vista no gerenciamento das notícias que seguiram este disastre nos E. U.. Veja o que sempre acontece nestas circunstâncias e você verá que o "blueprint" é o mesmo em quase cada caso. Antes que o evento aconteça o bode expiatório já está organizado para receber a culpa, e assim dirigir a mente pública para longe de uma perigosa especulação em direção a um alvo pré-fabricado. Após o assassinato de Kennedy era Lee Harvey Oswald; após Oklahoma era Timothy McVeigh; agora é Osama Bin Laden.

Bin Laden, por mais profundamente desviado que possa ser, não é mais responsável pelo o que aconteceu esta semana do que sou eu. Seu nome foi apresentado com a mais óbvia coordenação imediatamente depois que o disastre se desenrolou, na mesma maneira que o background de Lee Harvey Oswald estava sendo circulado ANTES QUE o presidente Kennedy estivesse mesmo morto.

A idéia que este cara das montanhas do Afeganistão com muito mais boca do que substância pudesse ser o " Mr. Big" desta operação enorme é totalmente insultante a qualquer um mesmo de inteligência básica (veja o artigo pelo journalist Robert Fisk, que se encontrou com Bin Laden). Nós não estamos falando de uma bomba por correio aqui, nem mesmo de algum fanático mentalmente controlado que atira um carro-bomba em um restaurante em Jerusalém. Quatro aviões comerciais tiveram que ser simultaneamente sequestrados no espaço aéreo americano via aeroportos americanos e ser voados em alvos altamente específicos dentro de 45 minutos de cada um. Como foi isto possível? Porque era um trabalho interno, eis como, orquestrado por forças de DENTRO dos Estados Unidos e planejado pelos mais elevados graus da " inteligência " americana em coordenação com outros fios da teia de aranha de Illuminati no mundo inteiro.

Agora com um exército de recursos (humanos) mentalmente controlados a sua disposição, é possível fazer com que estes façam qualquer coisa que os Illuminati desejarem, uma vez que a mente seja programada e o gatilho acionado para os ativar. Os responsáveis por sequestrar aqueles aviões e voá- los dentro dos edifícios, em sua mente consciente, terão acreditado na " causa " que foram programadas a acreditar. Na verdade, não estavam eles sequestrando e voando aqueles aviões, mas sim sua programação. O controle da mente neste momento é tão sofisticado que tal programação é quase jogo de criança.

Este terror não foi uma falha da inteligência dos E. U., pelo amor de deus. Eles não deviam mesmo descobrir o golpe e levar armas em aviões é muito mais fácil se você tiver apoio daqueles que controlam o sistema. Eu ouvi dizer que este é um outro "Pearl Harbour " e sim, o é. Você pode ler em ...And The Truth Shall Set You Free e em outros livros e estudos como o governo americano sabia que os japoneses estavam indo atacar Pearl Harbour, mas não fizeram nada a respeito. Por que? Porque queriam que o ataque acontecesse por uma razão específica - justificar a entrada dos E. U. na Segunda Guerra Mundial, com a qual o presidente Roosevelt (um parente consanguíneo dos Bush) tinha dito, só para se eleger, que os E.U. não se envolveriam. Problema-reação-solução - e é a mesma com os eventos terríveis desta semana.

Imediatamente após os ataques, a campanha "alfinete em Bin Laden" foi lançada de acordo com o plano pré-organizado. O bobo da côrte e senador republicano dos Illuminati, Orrin Hatch, por exemplo, disse a CNN que tinha informações de alto nível vindas do FBI que Bin Laden estava por trás dos ataques sem precedência. " Eu tenho algumas informações, " disse Hatch em referência a sua instrução do FBI. "Eles chegaram à conclusão que isto parece ser a assinatura de Osama Bin Laden, que ele pode ser o que está por trás disso. " Tá legal, pára por aí, Orrin, já pescamos a mensagem e você já cumpriu seu trabalho.

Depois tivemos a estória do carro alugado tão convenientemente encontrado no aeroporto de Boston, onde dois aviões foram sequestrados, que continha...sim...aguenta aí... uma cópia do Koran e um vídeo de instruções sobre como voar jatos comerciais!!! Será que estou na Terra do Nunca ou o quê? Só me surpreende que não disseram ter descoberto uma carta de Bin Laden no carro desejando aos ocupantes o melhor da sorte em sua tarefa. Talvez planejem "encontrá-la " amanhã, hein? É um absurdo inacreditável, é claro que sim, mas a maioria acreditá-lo-a. E você verá mais e mais " evidências" manufaturadas da conexão Bin Laden reveladas sistematicamente nos dias e nas semanas adiante.

E então, a pergunta: quem se beneficia? Bem, os Illuminati querem um governo e um exército mundial, uma moeda mundial, e uma ditadura e controle financeiros globais centralizados. Querem pessoas com micro-chips inseridos e uma sociedade baseada na vigilância constante de todo o tipo o tempo inteiro. E querem um povo assustado, docil, subserviente, que entrega seu poder às " autoridades " que o podem salvar do que foi manipulado a temer.

Curiosamente, a pergunta " quem se beneficia destes eventos horríveis nos E.U.? " pode ser respondida muito simplesmente: Qualquer um que queira introduzir o que está acima. Com o disastre de 9-11, significa que:

Os Illuminati agora tem a desculpa de retaliar contra qualquer um que sua máquina de propaganda possa manipular a população em acreditar que se deva responsabilizar. Ataques contra alvos islâmicos têm o potencial de ser o gatilho para conflitos maciços e revoltas através do mundo, em especial no Oriente Médio e Próximo. As oportunidades de então alargar o conflito para envolver a Rússia e a China são infinitas. Uma terceira guerra mundial é parte da agenda e os ataques receentes podem abrir o caminho para isso à medida que os dominós caem.

A frase retórica "o mundo livre unido com a América " de Blair e de outros " líderes mundiais" é um código para reagrupar-se como um exército mundial e uma força policial para lutar uma " guerra contra o terrorismo ". A OTAN (controlada pelos Bilderberg) -exército do mundo à espera- já prometeu tal apoio e a consciência coletiva está sendo manipulada tão detalhadamente nestes tempos que a maioria das pessoas apoiarão os ataques terroristas americanos e da OTAN a alvos insubstanciados em nome da luta contra o terrorismo. A contradição chocante desta política se perderá aos olhos da maioria cegada pela intensa e gritante manipulação mental que seguiu aos ultrajes naquelas cidades dos E. U..

À medida que o conflito escala como conseqüência de tais " retaliações calculadas " a pressão para a centralização do poder militar e o tendência a ceder tal poder pelas populações dos E.U. e em outras partes aumentará até que o exército do mundo esteja no lugar, um exército global com o poder de atacar e dominar qualquer país que sua máquina propagandiata possa demonizar.

A mente coletiva da humanidade, e particularmente aquela dos americanos, está compreensivelmente agora em um estado profundamente traumatizado. Foram sujeitados ao controle mental coletivo baseado em trauma e, como todo controlador de mentes ou pesquisador pode dizer, uma mente traumatizada é uma mente sugestível. Assim na vigília do trauma vem a programação para manipular a população para ver eventos na forma desejada.

Um dos maiores obstáculos potenciais "à nova ordem mundial", o estado global fascista de controle central, é a psique da maioria dos americanos. Quando diantes do prospeto de desistir de seu direito de auto-determinação ao controle militar, político, e financeiro global, a maioria seria veementemente oposta uma vez que percebessem o que estava acontecendo. Seu senso coletivo de segurança, confiança, e orgulho de sua nação e sistema foi construido nas fundações de um poder financeiro e militar imenso. É uma versão coletiva da mentalidade tipo John Wayne- "não se metam com a gente - esta é a América". Disso veio a confiança coletiva em si mesmos como uma nação. Agora, é aquele preciso senso de quem são eles e a crença que têm de poder aguentar-se sozinhos que correm perigo de serem devastados.

Não é absolutamente nenhuma coincidência que os alvos daqueles aviões sequestrados eram símbolos chave do senso de si mesmo dos E.U. e de sua própria segurança - o Pentágono, símbolo de seu poder militar, e o World Trade Center, pilares gêmeos de seu poder financeiro. Este não é primariamente um ataque aos E.U., é um ataque na imagem e na imaginação americanas de si mesmo. Quebre seu espírito e seu senso de ser " americanos "; quebre a confiança dos E.U. em si mesmos; ponha-os em medo e em insegurança fundamental; e você terá superado a mais significativa oposição a que os E.U. se deixem absorver na sociedade global e centralmente ditada dos Illuminati. A psique americana agora será bombardeada com mais e mais choques a sua segurança e senso de "self", como com Oklahoma e os tiroteios nas escolas no passado. Mas de agora em diante tudo será incrementado dramaticamente. É vital que os americanos se recusem a se submeter a isto e percebam que aqueles que estão condenando o terrorismo em seu meio são aqueles que são responsáveis por ele.

Quando eu viajei pela primeira vez pelos E.U. em 1996, fiquei desconcertado diante de quão controlada era realmente a sociedade na " terra dos livres " (ainda que nao tão ruim quanto o Canadá). Agora, na vigília desta tragédia, os Estados Unidos e outros países, estão preparados para transformar-se em uma fortaleza de vigilância invasiva e, o que é mais, por causa de o que aconteceu, o povo americano não expressará uma palavra significativa de protesto contra a rápida expansão desta sociedade Big Brother. Problema-reação-solução. Fique de olho na micro-chipização das pessoas ser sugerida " para parar os terroristas ".

Um disastre econômico há muito tempo tinha sido predito por aqueles que expuseram e estudaram as agendas dos Illuminati. Para superar uma resistência a uma moeda única e ao controle central das finanças globais, eles necessitam de um "crash" econômico mundial que destrua o sistema atual e convença as pessoas em aceitar o controle global centralizado como a única maneira de superar o "crash". Problema-reação-solução. Esta é uma outra razão porque estes ataques golpearam o coração maior do sistema econômico dos E.U. - e porque nos dias antes do massacre, boatos de uma recessão econômica global foram estampados pelos meios de comunicação do mundo. Agora eles têm uma folha de papel em branco com a chance de justificar tal colapso e você verá os grupos econômicos globais acionados para " coordenar uma resposta à crise econômica ". Na verdade, o agrupamento das nações como no Grupo dos Sete - G7 (Illuminati) já iniciou este processo.

Estes são apenas alguns do " benefícios" à agenda dos Illuminati oriundos da morte e da destruição em Nova York e Washington que foi, repito, coordenada por forças de dentro das fronteiras dos E. U.. Os responsáveis estão possuídos por entidades não-humanas e não tem mais consideração pela vida humana do que a maioria dos seres humanos teria pela morte e sofrimento do gado. A mente reptiliana tem um nível emocional não desenvolvido e conseqüentemente não há nenhuma conseqüência emocional para eles a dispeito de que profundidades de horror e depravidade podem afundar. Bastava somente prestar atenção às respostas sem nenhuma emoção, tipo faz-de-conta/vamos- ler-o-script, de George W. Bush e Tony Blair, primeiro ministro britânico, diante de tal imenso sofrimento para ver um exemplo disto. Foi no nível da rainha da Inglaterra após o assassinato da princesa Diana. Ao menos Reagan era um ator profissional. Bush e Blair não entrariam nem em teatro escolar.

Será que George W. Bush sabia que estes disastres devastantes estavam por acontecer naquele dia? Que você acha?? E Tony Blair? Que você pensa?? Mas mesmo estes dois são somente peões em um jogo controlado por poderes bem maiores e são tão dispensáveis quanto qualquer um, uma vez que tenham servido a sua finalidade.
Pessoalmente eu não ficaria nada surpreendido se, no fim das contas, Bush fosse sacrificado para empurrar o cenário de "terrorismo global", e talvez alguém muito perto de Blair também. E, naturalmente, se Bush se fosse realmente, o novo presidente seria o serial -iller, vice-presidente Dick Cheney (veja 'The Big Secret').

Certamente as fichas vão ser empilhadas altas deste ponto em diante porque o impulso final ao fascismo global se iniciou.

O mundo nunca será o mesmo outra vez, isto é verdade, mas dentro de cada perigo há uma oportunidade. E aqueles de nós, a vasta maioria, que procuramos a paz e não os conflitos, liberdade- para-todos e não uma ditadura de uns poucos, agora temos que nos olhar no espelho e perguntar o que faremos para impedir que estes lunaticos tomem conta de seu asilo. Queixar-se não é mais suficiente. Fugir não é mais uma opção porque logo não haverá para onde fugir. É hora de levantar o traseiro da cadeira, e parar de ficar sentado aceitando este "bullshit". As pessoas podem bombardear programas de rádio com telefonemas com uma outra versão da realidade e quando te cortarem você, ligue de novo e mais uma vez; diga a todos que você sabe onde podem obter informações para lhes dar uma outra visão do que está acontecendo realmente; envie este e outros artigos sobre estes assuntos a todos que você conhece via E-mail, fax, ou correio; organize protestos pacíficos contra o estado fascista sempre que a liberdade for ameaçada; junte pessoas em reuniões para discutir e assimilar informações que os meios de comunicação não divulgarão; PERCA O MEDO E SEJA IRREVERENTE NA CARA DESTA DITADURA ARROGANTE. ESTA SÓ PODERÁ SOBREVIVER SE NÓS NOS ASSUSTARMOS COM ELA E FORMOS INTIMIDADOS POR ELA.

Há tanto que podemos fazer se somente decidirmos primeiramente que nós queremos dedicar nossas vidas a isto com uma determinação inquebrável que não concede a nenhum nível de intimidação ou conseqüências.

O dragão não é nada tão poderoso como querem nos fazer acreditar que seja.
E aí, que estamos esperando?
VAMOS LÁ! Lembre-se:
NENHUM MEDO!!"

-- David Icke

O relógio marca 18:31. Minha aula começa às 18:45. Acabei de acordar, nem comecei a me arrumar, e estou parado na frente do computador fumando um cigarro.

- Felipe?
- Anh!?
- Felipe!?
- Aqui, mãe!
- Não tens que ir pra aula?
- Tenho.
- Ah, tá... Achei que as provas já tinham acabado.
- Elas já acabaram.
- Anh... tá!

Ela vai embora. Eu continuo sentado na frente do computador, porém agora sem cigarros. Que saco ter de levantar pra comprar outra carteira...

Até que não fui tão ruim como pensava nas provas. História, por exemplo, saí com média seis. Dedução lógica: Não fiz o trabalho. Assinalei as questões da prova no chutasso. Fiz só uma das questões adicionais (que substituem a nota do trabalho). Considerando que eu tenha acertado essa questão, provavelmente tirei sete na prova (+ cinco da questão extra = 12 / 2 = média 6 dã!). Ledo engano!
Tirei um três lindo na prova! Maldita prova B! Se eu tivesse pego a A, que perguntava sobre dias velho e a pré-história catarinense, eu tinha tirado um dez. Em compensação, enrolei tão bem a questão adicional ("Comente sobre quem foi Dias Velho"), que o cara me deu nove numa questão que valia cinco pontos...

* * *

Preciso consertar meu sono. Hoje tive uma reação parecida com a do JC. Segundo ele, sábado de manhã ele deitou, dormiu, abriu os olhos e viu que tava claro. "Droga! Dormi até domingo!". Ou melhor... Descobriu que só tinha dormido uma hora e meia. Hoje eu fui dormir pouco depois do meu irmão sair pra aula. Deitei, virei pro lado, cochilei um pouco, olhei pela janela, vi o céu meio escuro... "Merda, não consigo dormir. Ainda é de manhã." Ledo engano! Eram seis da tarde!

* * *

Os aniversários da minha irmã sempre me deixam bêbado por dias e dias seguidos. Explicação: sempre sobra coisa pra cacete. Acordei domingo me enpanturrando de bolo, docinho e salgadinho. Cerveja, então, nem se fala. Todo ano sobra duas ou três caixas na geladeira, que gradativamente vão desaparecendo misteriosamente.
Ontem ela avisou de antemão:
- Contei as latinhas uma por uma! Se sumir uma única, vou saber que foi você! Aliás, sábado saí de casa tinham quase três caixas, e quando voltei tinha a metade!.
- Sábado você estava completamente bêbada. O suficiente pra esquecer como se conta de um a dez, e não perceber que eu saí de casa antes do que você.
Pois é... Uma vez na vida, isso é verdade. Detonei com as cervejas, admito. Porém o fiz durante a festa ^_^.

* * *

Convenci a casada a sair. Infelizmente, um outro fulano que eu conheço, que é vizinho dela, vai com a gente, provavelmente como "vigia". Agora não dá pra desconvidar. Negócio é apelar pra Patty Piranha... Se eu conseguir lembrar do rosto dela.

* * *

Prova de geografia. A questão pedia algo sobre as afluentes do rio sei-lá-que-nome-estranho... Resposta: "All Your Base Are Belong To Us".









Vida de recepcionista é ingrata

Titio Zunto hoje ficou em casa. De ressaca, bebendo água sem parar, e sem vontade de levantar da cama. Todo mundo debandou e me deixou aqui, pra atender telefonemas, receber encomendas e etecetera. Saco!
Fiquei esperando horas até entregarem os salgadinhos. Fiquei esperando mais uma cara fodida pelo meu cunhado, que supostamente ia passar aqui pra pegar o capacete da minha irmã. E não passou. Os salgadinhos também atrasaram quase uma hora. E bem na hora que eu abria as caixas pra "checar" o produto, minha mãe abriu a porta, e não deu pra roubar nem um espetinho de galinha. Saco de novo!
Duas pessoas ligaram pra minha irmã. Talvezz três, não sei. Teve um telefonema que eu não quis atender. A cama tava muito quentinha. É até estranho esse número, já que é aniversário dela. Ano passado eu passei o dia todo do lado do telefone, de tanta gente que ligava. Daqui a pouco a coisa deve piorar e muito.
Aliás, não deu pra zoar com a cara dela ainda. Eu e meu irmão pretendíamos acordá-la com galhos de árvore e gritando "Feliz dia da árvore!", mas, sabe como é... O estado em que eu cheguei em casa, quase às sete da manhã, não colaborava com os planos. Até discuti com a Giselle: ela não entendia que eu queria ficar na Mauro Ramos pra poder passar na padaria e chegar em casa com pão quentinho debaixo do braço. Esforço vão, já que minha mãe viu o saco aberto, pensou que era pão velho e saiu pra comprar mais.
Pelo menos a ressaca tá passando...

Achei que minha internet tinha ido pro pau de vez. Depois de meses sem pagar a matrix, finalmente parecia que iam me cortar. Mas eis a minha surpresa quando, pasmem, um atendente da matrix liga pedindo desculpas pelo transtorno, e avisando que o erro já estava sendo corrigido... Essa gente é preguiçosa demais pra olhar no computador e ver onde está escrito "inadimplente"? ^_^
Nas horas de tédio, sem poder baixar músicas, visitar páginas de putaria ou falar coisas inúteis no mIRC (e pior! Sem poder "blogar"), resolvi brincar um pouco com idéias para flyers do Lugar Legal.











Fez-se um mês exato do aniversário do "ombro". E eu não fui capaz de ligar. Nada ruim aconteceu hoje, graças a Deus. Não liguei de novo. Melhor assim. Ela tem um namorado "bonito, responsável e hetero", segundo teria dito a Jana. E ela gosta muito dele. Ter me conhecido provavelmente foi um empecilho que atrasou em alguns bons meses o encontro dela com essa felicidade toda. Tê-la conhecido fez-me perceber a pessoa arrogante e confusa que sou.
Assistir a filmes sobre pessoas/relacionamentos problemáticas me faz voltar à fixação bizarra de quão problemático e incapaz de me relacionar romanticamente com alguém eu sou. Passar pela aflição de ver minha mãe sem conseguir caminhar por força própria me faz perder o rumo dos pensamentos e escrever mais idiotices do que o habitual neste blogue.

Existem alguns filmes que você parece estar destinado a não ver. É exatamente o tipo de filme que todos viram, menos você. Você pode ter lido a respeito, assistido ao trailer anos atrás, na época do seu lançamento, mas por um motivo inexplicável, você não viu.
Na locadora, seja em vídeo ou dvd, você passa diversas vezes por ele, chega a pegar, pensar em levá-lo, mas coloca-o de novo na prateleira e aluga um relançamento de "Fist of The Dragon" com cenas inéditas de uma biografia amadora de Bruce Lee. Às vezes até dá pra justificar essa atitude. É um filme especial. Você não conhece bem a história, nã sabe exatamente do que o filme fala, mas sabe que é um filme especial. Daqueles que devem ser vistos em um momento especial - de preferência com alguém especial.
E então no momento menos especial da sua vida recente, o filme passa em um canal aleatório de televisão a cabo e você, esquecendo de todo o discurso anterior, diz "oba", deita-se na cama e isola-se completamente. Você não atende o telefone nem se dá ao trabalho de levantar para abrir a porta do quarto e deixar o cachorro - que chora e arranha a porta - sair.
Nem quando sua mãe lhe chama, com voz fraca, você dá atenção. Nõ posso, mãe, estou muito ocupado. É coisa importante.
Ela pede pra você chamar o seu irmão, e inclui um "estou mal" na frase, que em uma situação normal lhe deixaria preocupado, mas você ignora. Corre até a cozinha, passa pela área de serviço e puxa o seu irmão da frente do computador, correndo de volta ao seu quarto para não perder um minuto sequer do filme. E é só quando seu irmão lhe pede ajuda para carregar a sua mãe até o telefone, que você percebe a gravidade da situação.
Você tenta manter a calma. Tudo bem. Sua mãe está tendo um leve mal-estar. Você ajuda a levá-la para a sala, e disca os números que ela lhe diz. Mas ela está fraca até para pensar, e não consegue lembrar dos números. Você acende um cigarro para tentar se controlar. Corre ao computador, segurando as lágrimas e digita com pressa: "sos unimed". Você descobre o número. Corre para a sala, arranca o telefone das mãos de seu irmão, que protesta. Digita os dez números com impaciência, e começa a pensar. Bobagens, principalmente. Você pensa em quão egoísta é, em como pôde pôr a saúde da pessoa que mais ama nesse mundo de lado, por causa de um estúpido filme "cult". Tenta rezar, mas está nervoso demais para saber o que pedir. Pensa na pessoa para quem ligará, chorando, se algo acontecer. Cristiane, com certeza. Ela o odeia, você tentou odiá-la por um tempo, mas você não pensaria em outro ombro amigo numa hora como essas. Não um ombro próximo, como o dela. Você pensa nas horas que passou embaixo do chuveiro, chorando e rezando, pedindo pela vida dela três anos atrás, quando ela foi internada. Naquele momento, você não sabia ainda que algo havia acontecido. Mas você sentia. Ninguém precisou lhe dizer "sua mãe passou mal e foi levada ao hospital". Ela não estava em casa. Você tinha certeza de que algo havia acontecido... E é esta a mesma certeza que o fará ficar acordado a noite toda, hoje, observando sua mãe dormir, rezando e agradecendo a Deus por não tirar de você o bem mais valioso que já lhe foi dado.



Passando aleatoriamente pelos canais, tentando vencer o tédio, dou de cara com Thumbtanic, um remake de Titanic feito com polegares. Muito, mas muito divertido mesmo. Troféu jóinha (thumbs up, hehehehe! Err... anh... tá! Piada fraca...). Na preguiça de buscar o controle remoto, dei sorte de não mudar o canal e descobrir que daqui a pouco vai passar Alta Fidelidade, ou seja, diversão garantida com um filme decente, até que enfim. E ainda vi uma propaganda interessante de um filme que estréia em outubro, As Aventuras de Fulano e Beltrano (não, não é esse o nome do filme... mas eu acabei esquecendo o nome dos dois manés), sobre dois caras que tentam virar DJs de renome em Ibiza.

Hipocrisia não tem limite...

Vamos relembrar um pouco... Uma jovem é assassinada e o crime é imediatamente ligado ao RPG. Ocupa matérias de jornais no Brasil todo, mídia impressa, rádio e televisão. A maior rede televisiva do Brasil é a que trata o caso de maneira menos objetiva. Ponto.
A mesma emissora, tempos depois, licencia os direitos de dois de seus programas de maior sucesso para um RPG de mesa e um card game. Ponto.
Apesar de toda a polêmica em cima do jogo "Vampiro, A Máscara", a mesma emissora inaugura na rede um site sobre as criaturas da noite, onde se utiliza de vários termos e definições provindas do RPG "Vampiro...", porém, sem citar a fonte. Ponto.
Revelando enfim a estratégia toda, a emissora lança uma novela com personagens vampiros. Segue toda uma publicidade em cima do programa, como nunca se viu antes. Aproveitando a versão brasileira de um dos mais utilizados serviços de "web journal" do mundo (versão esta de propriedade da tal emissora), chega-se inclusive ao ponto de personagens da novela manterem seus próprios blogues na rede. Ponto.
Uma criança mata o próprio pai com um tiro de revólver. Segundo a investigação, o menino pretendia atirar no vilão-vampiresco da televisão. O ocorrido tem pouca repercussão na mídia. Ponto.
A emissora-amiga-da-garotada lança "Heróis e Vampiros", jogo on-line cujo nome tem óbvia referência a "Dungeons & Dragons" (Calabouços e Dragões), e que serve como mais um gancho para chamar a atenção para a novela. Apesar de tudo, não chega a ser um RPG. Na verdade, é um card-game via web onde vampiros e caça-vampiros se enfrentam. Pra variar, a página está cheia de problemas de programação. Ponto.

Fim do post indignado.

Considerações e perguntas que surgem após o post indignado: uma novela chama muito mais atenção e é de maior acesso do que um jogo como o RPG. Um esquema monumental de marketing como o da Globo supera qualquer anúncio publicitário feito em uma revista especializada em RPG e de circulação deveras limitada. Não teria a novela muito maior poder de influência do que um livro com mais páginas do que a maioria dos brasileiros suportaria ler e mais caro do que a maior parte da população pode pagar? Consideremos também o fato de que o número de pessoas que tem acesso a um determinado livro é milhares de vezes inferior ao número dos que tem acesso a uma televisão (mesmo entre os mais miseráveis). Se pessoas começarem a aparecer mortas em cemitérios, com marcas de dentadas nos pescoços, ou crianças começarem a pular do décimo segundo andar por acharem que podem se transfromar em morcegos... Surgirá uma perseguição ao Tarcísio Meira? Eu acho que não.

Tudo dando certo... O Blogger sumiu com todos os meus antigos templates... O Blogger br ao que tudo indica, tem limite de caracteres por post, além de não estar aceitando a minha senha. Fui requisitar senha nova e apareceu o clássico "página inexistente no servidor". MUITO LEGAL!

Aquela do Abreu

- Querido! O Samael chegou!
- Opa! Manda o cumpadre entrar!
- Jeová!
- Samael! Tava demorando...
- Sabe como é... Nem todo mundo pode descansar no sétimo dia!
- É, eu sei... A minha área me fornece alguns privilégios.
- Pois é... Eu consegui botar em dia a papelada que tava amontoando desde a copa do mundo pra poder dar uma escapulida. Mas daqui a pouco já tenho de voltar, que tem muito pecador na fila.
- Então o cumpadre trate de sentar e abrir uma cerveja, que a carne tá quase saindo e hoje não é dia de falar de trabalho. Além do que, o cumpadre vá me perdoar, mas os pecadores que esperem quanto tempo for preciso.
- Quisera eu fosse assim, cumpadre.
- Quisera... Ô Jesus! Vem cá, moleque! Traz uma cerveja pro teu padrinho!
- Precisa, não... Eu tenho de trabalhar hoje ainda...
- Precisa, sim! eu não sou o chefão daquela porra toda? Se eu digo que o cumpadre pode sentar e tomar uma cervejinha, é porque pode! Ô Jesus! CadÊ esse diabo dessa cerveja? Sem ofensa, claro, ao cumpadre...
- Que é isso... Amizade antiga como a nossa não tem dessas frescuras.
- Ô Jesus! Até que enfim! Onde é que você tava, moleque?
- Brincando com o Moisés, pai.
- Ih... Já falei que não gosto de te ver andando com aquele hebreuzinho. Essa história de ficar dizendo que é príncipe do Egito não é coisa de moleque de boa família!
- Deixa as crianças brincarem, cumpadre. É coisa da idade...
- Já que o cumpadre diz... Tá bom! Vai lá brincar com o se amigo remelento, Jesus. Mas vê se vocês dois não inventam de dividir o mar vermelho ou andar sobre as águas, que sua mãe vai às alturas se você molhar a roupa nova!
- O cumpadre vai me perdoar... Mas esse moleque cada dia que passa fica mais a cara do José.
- Não começa, cumpadre! Não começa...
- Não comecei nada, ué! Só fiz um comentário!
- Comentário é o cacete! Esquece que quem tem um par de chifres na testa é você?
- Agora quem tá provocando é o cumpadre!
- Eu só falei a verdade!
- E eu também, ué... Já naquela época avisei que essa sua mania por virgens ia dar merda...
- Escuta aqui! O cumpadre não tinha que voltar pro escritório, não?

"Ai, menina! Pedofilia não é quem come com os pés! É quem come criancinha..."
- Frase bizarra surgida numa conversa entre duas gordinhas bizarras, enquanto eu e o amigo do virusman (que eu nem suponho o nome...) voltávamos pra casa.

E só pra variar, essa porcaria já vem com defeito de fábrica... bugs, bugs e mais bugs, que eu não faço a menor idéia de como arrumar... Ah! E os comments antigos, ao que parece, foram pro pau. E eu ainda não descobri pq os archives não aparecem, e nem pq alguns posts antigos ocasionalmente resolvem ficar em negrito... ARGH! Essa minha ignorância deprime...

Muito legal isso... Eu fazendo vários posts e nada deles aparecerem. Resolvo ler as sinistras mensagens do blogger e descubro que meu template desapareceu. Simples e somente isso. Como eu não tinha mais essa porcaria aqui no HD, lá fui eu tentar bolar um template totalmente novo. O blogue tava pedindo uma renovação mesmo. Era a necessidade vencendo a preguiça. Mas como eu sou MUITO, mas MUITO preguiçoso mesmo... Acabei usando um velho design que tinha feito pra Presuntow.com (página falecida, infelizmente). Espero que gostem.

Viagens de um desocupado que continua sonhando em montar um (novo) bar...





Bem que eu queria viver uma história de amor... Perseguir a mulher que amo, o bom e velho clichê "não vou deixá-la sair da minha vida". Mas na vida real isso não funciona. No mínimo ela diria "Me larga, seu doido!" e chamaria a polícia ^_^. Romantismos fofinhos e perfeitos não funcionam na vida real.Os apaixonados são loucos, doentes, abalados. O clima perfeito nunca surge, a não ser quando você o cria... Porém, se você criá-lo, o mesmo torna-se ilegítimo. O beijo final nunca é aquela maravilha toda. Ela sempre abusa demais da língua, baba muito, e não há musicas orquestradas ao fundo.
O mundo real é uma merda... Eu bem queria ser um filme hollywoodiano.



O churrasco de ontem tava muito salgado.

Tô precisando urgentemente de uma porradaria. Fulano hoje fez e falou mais od que devia, e quase levou bomba na cara por isso. Zitta se estressou à toa comigo e quase caímos no pau também... Tá certo que o Zitta é camarada, amigo do peito, mas a hora que ele ameaçou vir pra cima já fechei os punhos e firmei as pernas. Eu podia até levar uma surra, mas não ia cair fora. Falei isso pra ele. Nos entendemos na conversa. Eu vacilei, ele exagerou na reação. Ficamos de boa...
Mas que o mané anterior merecia uma bomba na cara, isso merecia. O fdp indo embora e eu rezando pra ele ir a pé, pra eu poder seguir atrás. Não deu. Foi-se embora de carona. Mas o stress ficou. Esperem pelo próximo deslize do trouxa... Só esperem. Quem me conhece sabe que eu não fico nesse estado à toa, e que quando eu fico, não só é coisa séria, como é difícil de esquecer.

Eu falo da Globo mas a programação foi boa ontem. Tá certo que eu não aguentava mais ouvir falar de onze de setembro, mas aquele documentário acabou se mostrando o tipo de coisa que todo mundo precisa ver, pra não se arrepender depois. Fiquei chocado, horrorizado... Chorei quando o bombeiro Tony voltou ao quartel (engraçado como eles falavam em Tony no passado, e não mostravam entrevistas com ele, no primeiro bloco do documentário, pra deixar parecer que ele ia morrer).
Logo depois veio Mallrats, o segundo de Kevin Smith. Nem voltei pra frente do computador. Prometi à Dana que ia voltar nas propagandas pra conversar com ela, mas as propagandas entre os blocos do Corujão são muito curtas, e no tempo de eu atravessar sala e cozinha, já tinha de voltar correndo pra não perder nada deste que é um dos meus filmes favoritos (fica atrás de Procura-se Amy e de um monte de outros filmes, mas acho que dá pra incluir na lista dos vinte ou trinta filmes que mais gosto). Bom. Pelo menos rolou aquela linha de contato virtual. Ela vendo lá, eu vendo aqui. Não víamos o filme juntos, mas víamos ao mesmo tempo. Eu detesto essas bobagens virtuais do tipo "goza aí que eu gozo aqui ao mesmo tempo e a gente dorme feliz". Totalmente sem graça.
De qualquer modo, algum efeito bizarro o documentário teve sobre mim. Sonhei que uma pessoa que eu adoro de paixão tinha morrido. Engraçado era que haviam pessoas da cidade toda no velório, e elas bebiam e dançavam ao som de electro funk, ao mesmo tempo em que desmontavam-se em lágrimas e mal conseguiam ficar de pé. Duvido que se o Julio passasse dessa pra melhor aparecesse tanta gente. Galerinha de Floripa é muito ingrata e desprezadora de méritos. Imagino umas 10 pessoinhas que chorariam, e outras do lado de fora só perguntando "tem um beck aí?".
Sorry, Criminal. Não quero que você morra não, juro! É engraçado que no sonho eu dizia pra alguém "isso é viagem. O cara não pode ter morrido. Daqui a pouco eu vou acordar e ver que tudo isso era bobajada da minha cabeça". E foi o que houve. Acordei com um largo sorriso de satisfação por deparar-me com a realidade, enfim. ^_^

Recebi um memo do Zitta hoje: "olha isso.. http://www.700km.com.br/bluecaps/ tao falando d ti lá..."
Coisa séria eu já sabia que não era ^_^.

quando eu tinha meus seis anos de idade, eu tinha sérias dificuldades em me relacionar com as pessoas. Apesar de uma capacitade natural (e assombrosa, aos olhos de minha mãe) de fazer novas amizades (era comum eu aparecer cada dia com um amigo novo em casa... se não mais), eu não sabia de forma alguma, depois de certo tempo, como lidar com elas. Além disso eu sofria de certos distúrbios gastro-intestinais que me causaram problemas até o início da adolescência. Depois de colsultar diversos médicos, descobriu-se que a causa disso era emotiva, e fui encaminhado a psicólogos e psiquiatras (sessões que resultaram em anos e anos à base de Tofranil®, um remédio obscuro que me deixava enjoado, e só pouco antes de meu pai falaer eu fui descobrir que se tratava de um antidepressivo). Ainda criança sentava-me na frente da Lucila (psicóloga muito amiga da minha mãe) e respondia perguntas sobre os dias da semana, encaixava peças de madeira, brincava com bonecos de pano, e etecetera.
Só alguns quatro anos depois, já nos meus dez anos de idade, meus pais foram conversar comigo sobre o assunto. Sentados numa das mesas do Bem Bolado, restaurante filiado à Associação do BESC e que frequentávamos bastante, eles me disseram que eu era um "super-dotado". Minhas dificuldades de relacionamento eram devidas ao meu alto quociente de inteligência, de número exato 141. Isso com certeza explicava o apoio que me era dado, por parte de meus pais, em todos aqueles assuntos e interesses que surgiam em mim, apesar de serem bastante incomuns entre as crianças de minha idade: enquanto os vizinhos de baixo pintavam revistas de dinossauros, eu decorava o nome de cada um deles e suas características; enquanto os amigos de escola comentavam sobre o teatro de fantoches que viram no colégio e os novos desenhos do "Xou da Xuxa", eu tratava de construir minhas próprias marionetes, meus robôs de papelão e aprendia tudo o que podia sobre animação com meu pai; enquanto todos eles liam "Turma da Mônica" e desenhavam um sol sorrindo, eu lia "Asilo Arkham" e "V de Vingança", colecionava livros sobre o sistema solar, e começava a jogar RPG.
Isso explicava também as minhas amizades: as mais fortes eram com pessoas mais velhas. No Colégio Barddhal (ainda na primeira série), meu grande amigo era o Caiubi, desenhista que trabalhava na gráfica do colégio. Depois veio o meu amigo "Super Interessante", mencionado muitos posts atrás. No meio disso tudo, haviam os amigos da minha irmã, sempre mais velhos que eu, e muito mais atrativos que os da minha idade. Pouco depois do falecimento de meu pai, aos catorze ou quinze anos, houve o canal #floripa, e meus "cyber-amigos" com seus carros, bebedeiras e projetos de faculdade. Um deles, em específico, o Mário, um quase arquiteto de quase trinta anos; costumava dizer-me, "Presunto... Eu converso contigo e às vezes parece que falo com alguém mais velho que eu".
Muito tempo depois, veio a Escola Técnica. Pessoas mais novas que eu. As drogas. A bebedeira-de-todo-santo-fim-de-semana. Certo é que não se deve levar tão a sério um teste de internet, como o da Emode, que afirma que meu Q.I. agora é de 126... Mas não tenho dúvidas de que a maconha, a cocaína, os chás de cogumelo, as colas de sapateiro e os thinners, a bebida e o cigarro... Tenham feito muito mal à minha capacidade cerebral. Prova disso é o bloqueio criativo que eu tive logo após largar a cocaína, que me impediu por meses de pintar ou escrever qualquer coisa que fosse.
É... Talvez seja este o momento perfeito pra eu parar de fumar. Só fumar. Beber, não! Afinal, um copo de cerveja diário faz tão bem quanto um copo de vinho. E a minha cervejinha eu não largo mesmo.

Eu acho muito engraçado esses sites de "fotos sensuais". Ensaio artístico e de bom gosto uma pitomba! Arte de cu é rola, minha filha. Sinceramente... Se você posa pra uma sessão de fotos fazendo cara de vadia, mostrando a teta e com a mão na chonga, ganhando muito menos do que uma modelo profissional de quinta categoria ganharia pra mostrar MUITO MENOS também... Não me venha com essa de ensaio artístico. Além de vadia você é burra. Sem falar que tem várias páginas que não pagam NADA pra suas supostas "modelos".
Tempo atrás rolou umas fotos com uma menina de Floripa, estudante de um certo colégio do centro. O endereço foi direto pro tópico de um canal aleatório, seguido pelo comentário "ela não ganhou NADA! Ou seja... Fez pra se mostrar".
É, minha filha. Deixa de ser vadia e vai arranjar um namorado que reclame do comprimento da tua saia.

- Cláudio! Amigo do peito!
- Sai fora! Amigo uma pinóia!
- Ué... Aconteceu alguma coisa?
- Aconteceu que eu não tô mais aguentando olhar pra essa sua cara de pau cheia de cupim.
- Ô, Claudião... Que que é isso? Cara de pau... eu?
- É! Você mesmo! Você é um falso do caralho!
- Por que você tá dizendo tudo isso? A gente sempre foi tão camarada...
- Eu! Eu fui seu camarada! Por muito tempo! Mas você só andava comigo por interesse!
- Poxa, Claudião... Como você pode dizer isso? Logo eu que sempre tive do teu lado no melhor e no pior!
- No melhor, talvez sim. Quando eu tinha carro do ano, dinheiro no bolso, e amigas pra te apresentar.
- E que amigas, hein...
- É esse o seu problema! Você só pensa em mulher! É só surgir um rabo de saia novo que você esquece dos amigos na mesma hora!
- Ah, Claudião... Vamos e venhamos... Amigo a gente vê toda hora. Mulher a gente tem de aproveitar quando aparece a ideal.
- Ah, é? No seu caso, a mulher ideal são umas cinquenta!
- Eu gosto de variar...
- A sua mania de galinha até dá pra suportar. Mas você me traiu em vários sentidos!
- Eu!?
- Sim, você! E pára com esse cinismo! Porra... A Nanda, cara... Como você pode fazer isso comigo?
- Que Nanda?
- Você sabe muito bem! A Nanda, minha noiva, a mulher da minha vida!
- Ah! Essa Nanda...
- Vai querer me dizer que não fez nada? Que tudo o que ela me contou foi mentira...
- Bom... Eu não sei exatamente o que ela te contou, mas...
- Que vocês me meteram um belo par de chifres na testa! Daqueles que nem com sombreiro dá pra esconder! Você tem noção do nojo que eu senti de vocês dois?
- Poxa, Claudião... Não é bem assim o negócio...
- É assim, sim! E pára de me chamar de Claudião!
- Tá bom... Cláudio. Eu juro que eu não tive culpa de nada! Ela chegou pra conversar, com todo aquele papo do dia estar chegando... Das dúvidas que ela tinha...
- E você, filho da puta, foi logo botando o pau pra fora!
- Não, Cláudio! Claro que não! A mina te ama, cara! Ela queria conversar, só... Ter certeza de que tava dando o passo certo. Sabe como é. Aí a gente saiu pra beber um pouco, desocupar a mente... E você sabe como a Nanda fica quando bebe.
- Agora a culpa é da bebida, é?
- Não! Claro que não... Aconteceu, Cláudio. Nenhum dos dois planejou aquilo. Mas sabe... Acho até que foi bom pra ela. Ter uma última experiência antes do casamento, com um cara que não é o futuro marido dela...
- Futuro marido é a puta que te pariu! Não vai ter casamento nenhum!
- Poxa, Cláudio... E o meu sonho de ser teu padrinho?
- Vai ser padrinho do corno do teu pai! Porra! Você não resiste nem à mulher do teu melhor amigo?
- Cláudio, cê não tá me escutando...
- Claro que tô escutando! Porra! Até a minha mãe e a minha irmã você comeu!
- Ah! Pode parar por aí! Não vem falar da sua irmã e da sua mãe!
- Posso saber por que não?
- Ué... Simples! Você vai comer alguma das duas?
- Deus! Não! Nunca! Que tipo de pergunta é essa?
- Então! Se você não vai comer, deixa de ser egoísta e libera pra galera!
- Escuta aqui, seu...
- Escuta aqui porcaria nenhuma! Quer saber? Vá se foder, também! Não dá pra conversar com você.
- Não dá pra... Comigo?
- É! Com um amigo como você é sempre assim: só crítica, crítica! Não sabe fazer um elogio, cumprimentar direito... Também agora quem não quer essa amizade sou eu!
- Ei! Peraí!
- Peraí o escambau! Fui-me!
- Ô, ô! Calma, rapaz! Volta aqui! Vamos conversar! Sou eu, o Claudião! Deixa eu falar...

"Ele é bonitinho... Pena que tem piercing". Quantas vezes já usaram essa frase pra se referir a mim, e quantas ainda vão usar de novo? ^_^
Claro, há as suas variações, como a clássica "se ele não tivesse tanto brinco, seria o namorado perfeito pra você", normalmente proferida por mães de amigas minhas ou de ex-namoradas. Bom... Ao menos estes comentários muitas vezes são melhores do que a breguíssima "é verdade que piercing na língua é bom pra beijar?", uma das cantadas mais ridículas que já foram inventadas pela população feminina deste planeta. E uma das mais usadas, com certeza, quando o alvo é um "queijo suiço", um "furadinho" (denominação popularizada pelo Eduzinho) como eu.

Egotrip de papai noel





Um tempo atrás eu fui pego em meio a uma conversa divertida no canal #trails. Eu, John_Constantine e Windblow conversávamos sobre "Everybody's Free (To Wear Sunscreen)", de Baz Luhrmann, suas ligações com "No Sex In The Champagne Room", do Chris Rock, e um texto de uma jornalista do Chicago Post (ou sei lá o nome do jornal) que sugeria que todas as pessoas entre 25 e 30 anos tinham dentro de si um orador de formatura, e recomendava que cada um escrevesse o seu próprio discurso de formatura. "Talvez você se case, talvez não. Talvez você tenha filhos, talvez não. Talvez você se divorcie aos quarenta..." dizia a jornalista no seu próprio discurso (que foi a se transformar na música "Everybody is free..."). Eu pretendia usar esse post pra fazer o meu próprio discurso de formatura, que começaria com algo como "Boa noite, caros formandos da classe de dois mil e dois. Boa noite, pais, professores, e desconhecidos que vieram só pra filar o coquetel", mas eu ando meio desinspirado hoje... Portanto fica pra próxima.
Aliás... este post, por si só, seria um ótimo discurso de formatura, excluindo-se as citações nerds, é claro. ^_^

Coisa bizarra... Acordei hoje com tesão de ouvir Glamourama. E olha que eu nunca gostei muito de Glamourama... Bizarre!

Cada vez mais me convenço de que os meus hábitos de higiene pessoal não se incluem mais na diminuta categoria de "banho". É mais, assim, como posso dizer... Um processo de mumificação. Uma hora e vinte minutos hoje. É... Até que eu estou começando a ficar mais rápido.

- E aí, gata!
- Anh?
- E aí, gata?
- Quê?
- E AÍ, GATA!
- Ah... E aí... anh... "bicho".
- Tá sozinha?
- Anh?
- Tá sozinha?
- Fala mais alto!
- TÁ SOZINHA?
- Ah... Não! Tô com umas amigas.
- Quer dançar?
- Quê?
- DAN-ÇAR!
- Anh... Dançar? Não, não... Não sei dançar. Mas valeu pelo convite.
- Então... Quer beber algo?
- Anh!?
- BE-BER! GLUB, GLUB!
- Ah, sim. Já tenho o meu, obrigada...
- Ah, então vá se foder?
- Anh?
- VÁ À MERDA!
- Quê?
- Nada não... Piranha.
- Ah... Sim, claro!
- Tchau.
- ... Carla, vou te contar... Esses babacas daqui tão piorando nas cantadas a cada dia que passa. Vamos pra pista?



Passatempo de fiscal entediado é achar graça nos nomes dos alunos mas evitar rir sozinho pra manter a postura de carrasco malvado. Pelo menos era o meu. Tinha um que era Sei lá o quê Inácio da Silva. Quase perguntei sobre um possível parentesco com o presidenciável, mas achei melhor me conter. Tinha um joão panês (como diziam os comediantes de meia tigela da escola técnica) que era Rodrigo Três Monossílabos Aleatórios que Eu não Consigo Lembrar. Tava entregando os gabaritos e fiquei extremamente surpreso ao me dar conta que o sobrenome na carteirinha da bela menina à minha frente era FUCK. Até reli pra ter certeza de que não tinha entendido errado. Podia ter uma letra a mais, ou a menos.. Mas não! Era FUCK mesmo! :P
Fico imaginando uma menina dessas respondendo a chamada... "Fulana Fuck" "Not today... I have a fuckin' headache".
Infame a piadinha... Tentarei melhorar na próxima.

- Você viu isso?
- Isso o quê?
- A "dica"!
- Que dica?
- "A" dica.
- Como "a"? Existe "o" dica?
- Não! A "dica", cara! O "blefe".
- Eu já não tô entendendo mais é nada. Tudo o que eu vi foi você deixar uma morena lindíssima ir embora.
- Sim! Essa é a "dica".
- Ah... Não entendi.
- Faz tudo parte do "jogo", cara... Você não ia entender.
- Tenta...
- O quê?
- Tenta explicar.
- É como no xadrez...
- Mas xadrez não tem blefe!
- Foda-se o blefe! Quer escutar ou não?
- Tá! Quero...
- Essas menininhas que vem aqui são todas jogadoras. Você tem que entrar na delas e jogar tambem.
- Hmm...
- Primeiro você parte com o peão. Se apresenta, puxa um papo. Mas finge que não tá nem aí. Ela sabe que você tá afim, você sabe que ela sabe, mas os dois fingem que não sabem de nada. E fingem que não tão afim. Aliás, ela provavelmente nem tá afim de verdade. Mas se você jogar direito, e chegar a um "cheque", ela fica.
- Cheque?
- É! Cheque. Quando você ameaça o "rei" adversário.
- Nunca fui bom em xadrez.
- Esquece o xadrez também!
- Usa outro jogo. Que tal sinuca?
- Não funciona.
- Gamão?
- Ah... Esquece!
- Não! Sério... Eu tô escutando tudinho.
- Tá bom... Negócio é que antes de dar o cheque-mate, bater, quebrar a banca, que seja... Ela pede tempo. Geralmente as amigas querem ir embora, ou ela tá cansada, ou só tá seguindo as regras do jogo mesmo. Não importa a desculpa que ela use. É sempre uma desculpa.
- Arrãm.
- Bom. Antes de ela ir embora, se você tiver jogado direitinho, ela dá a "dica". Algo que ela diz, faz. O modo como sorri, ou até como caminha ao ir embora. Às vezes ela pode dar várias dicas diferentes, se estiver mesmo afim.
- Dá um exemplo.
- Como "a gente se vê", por exemplo. Isso pode significar muitas vezes "você é um chato e estou feliz por me livrar de você", e é por isso que você tem de perceber todo o conjunto. Se ela sorrir, já significa "quero te ver de novo". Se ela acender um cigarro e te der uma olhadinha sacana, é "quero te comer". Se ela anda devagar, é porque quer que você impeça ela de ir embora. Se pára na porta do bar e dá uma olhadinha pra trás, é porque quer que você vá atrás dela.
- E se ela parar na porta do bar e ficar apontando pro cara do seu lado e chamando com o dedo indicador?
- Sei lá... Provavelmente ela te achou um babaca e quer comer o seu amigo.
- Tchau!
- Ei! Ei! Aonde você vai?
- Dar o cheque-mate que você não conseguiu dar.
- Mas você nem joga xadrez.
- Foda-se!
- Espera! Eu tô de carona com você!
- Tava! Daqui duas horas tem ônibus. Fui!
- Espera, porra! Pênalti! Pênalti!

A DICA

Ninguém nunca conseguiu entender muito bem a minha teoria sobre "a dica". Acho que eu nunca fui muito bom em explicações, tampouco. Mas bato pé e insisto, até o fim dos meus dias, na "dica".
A "dica" acontece quanto você tem um momento legal a dois (a três ou mais é possível, mas extremamente raro, e às vezes até bizarro), um papo legal que você teve com alguém do sexo oposto (ou do mesmo. Varia tanto quanto os gostos/opções/inclinações sexuais de cada um), um encontro, ou mesmo uma "ficada". Se a outra pessoa - no caso relacionado a esse texto, especificamente, uma mulher - se interessou pela conversa, pela noite, pelos beijos, ou os "n" aditivos que você possa ter utilizado para conquistá-la (ou não - às vezes é totalmente sem querer), ela muito provavelmente vai tentar demonstrar que quer repetir a dose. Essa é a dica.
Nesse ponto, vale da habilidade de cada um para identificar os sinais, e compreender bem a mensagem. A "dica" pode ser uma frase inteira ou só uma palavra. Pode ser um sorriso e um olhar. Pode ser algo que ela esqueceu no seu carro, uma desculpa fajuta para você procurá-la novamente. O que vale mesmo é o conjunto. A expressão, o brilho dos olhos, a maneira como ela anda enquanto vai embora. Às vezes esta pode inclusive ser a "dica" para você correr e impedir que ela se vá.
Mas vá com calma. Não saia por aí crente que todas as mulheres jogam e dão "dicas", só porque leu sobre isso num blogue de seriedade duvidosa. "Jogar" é algo que, no amor, poucos admitem que o fazem, e menos ainda o fazem direito. Na dúvida, assuma que "não" é sempre não, e jamais envolva o meu nome nas barbeiragens que aprontar... ^_^

Vou lhe contar... Engenho é uma cana MUITO da boa... Não chega aos pés de uma boa bagaceira, claro, mas ainda assim "é da bôua". Mas acho melhor eu voltar pra minha cervejinha mesmo, que eu passo menos vergonha. Dois dias seguidos enchendo a cara. Nos dois dias fiquei muuuuuuito feio na fita e tentei agarrar a primeira que pintasse na frente. Nos dois dias cheguei em casa mal das pernas. Nos dois dias seguintes acordei de ressaca... ^_^

- Anh... Oi.
- Oi...
- Eu tava te olhando...
- Ah, é?
- É... Acho que nunca te vi por aqui antes.
- Não viu mesmo. Umas amigas minhas frequentam... Vim com elas.
- Ah, é? Que amigas? Talvez eu conheça...
- Não sei... Tem a Carla, a Adriana...
- É... Acho que não conheço, não.
- Pode ser. É um lugar grande.
- É.
- É.
- ...
- E você? Vem sempre aqui?
- Não... Minha primeira vez também. Vim com uns amigos.
- Mas... E o que você disse antes?
- É, eu sei... Péssima cantada, né?
- Horrível.
- Eu tô aprendendo ainda.
- Com o tempo você pega o jeito. Você trabalha com o quê?
- Eu tô parado por um tempo... Fazendo uns bicos aqui e ali... Pelo menos até terminar a faculdade.
- Ah... Que faculdade?
- Secretariado... Na Federal.
- Anh... E você gosta?
- Não sei... É um curso legal. Na verdade eu queria ser escritor.
- E você já escreveu alguma coisa?
- Não... Não tenho o menor talento.
- Anh...
- E você?
- E eu o quê?
- O que faz?
- Ah, sim... Eu sou atriz.
- Ah, é? Teatro, cinema, ou tevê?
- Um pouco dos três...
- Talvez você já tenha feito algo que eu assisti...
- Duvido... Eu tenho trabalhado mais com figuração em programas de televisão, propagandas, etecetera. Aliás, tem uma história muito engraçada sobre isso...
- Hmmm...
- Você quer ouvir?
- Na verdade, não.
- É... Eu imaginei. Como você disse mesmo que se chamava?
- Não disse.
- Ah, é mesmo. Bom, prazer. Eu me chamo Roberta.
- Prazer. Antônio.
- Não é o seu nome verdadeiro, é?
- Não. E o seu?
- Também não. Quer dar uma volta?
- Claro. Mas e as suas amigas?
- Eu menti. Estou sozinha. E os seus amigos?
- Que se fodam. Eu mal conheço eles, mesmo.

A primeira vez que você me disse "eu te amo"...

É engraçado como algumas coisas às vezes nos atingem, em um momento totalmente aleatório, imprevisto. Você acorda, enche um copo com refrigerante, acende um cigarro, senta na frente do computador, e lá está aquela coisa. Pode ser uma frase, uma imagem, uma melodia. Em suma, uma lembrança. E aquilo lhe atinge com uma força tamanha que lhe deixa abalado pelo resto do dia. Você pára pra pensar nos tempos em que você achava que era feliz, e acaba esquecendo que você ainda é feliz. Só não acredita nisso no momento presente. Nem vai lembrar disso, pelo menos não até algum outro momento totalmente aleatório no futuro, quando você vai lembrar de como era feliz agora.
Aquela música que você cantava pensando nela. Por mais que você cantasse baixinho, em casa, e ela nem soubesse disso... Você, ao menos, sabia que aquela era a sua música, só de vocês dois. Assim como sabia que alguns momentos eram só seus, e outros só dela. Como na primeira vez em que ela disse "eu te amo". Num momento só seu, em que você era feliz, mas não acreditava nisso.



Enquanto isso, na U.S. Enterprise, três tripulantes se extasiam após ter quase levado a nova nave do pai do Imediato ao limite:

Imediato: Deus! Isso é melhor do que sexo!
Capitão: Desculpa, meu amigo... Mas eu vou ter de discordar.
Imediato: Claro que é! Sexo acaba. Agora, isso não! A sensação continua... Eu tô tremendo até agora.
Navegador: Acho que o problema é que a gente não tem levado sexo muito a sério...
Capitão: Olha... Eu não vou nem discutir!
Imediato: Cara! QUE TESÃO!
Navegador: Desculpa, Capitão, mas... Sem querer ofender... O Sr. não tem muita experiência pra poder afirmar com certeza o que é ou não é melhor do que sexo.
Capitão: Shh!! Quieto!
Imediato: Como?!? Que história é essa?
Capitão: Sem comentários!
Navegador: Esquece... Sem comentários...
Imediato: Só na punheta, Capitão?
Capitão: Sem comentários!
Imediato: Vaca... Cabrita...?
Navegador: Não, não... Nada disso... Digamos apenas que o nosso capitão não teve a mesma quantidade de parceiras que nós.
Capitão: Dá pra encerrar o assunto agora?

Passa-se algum tempo. Os três estão na área de recreação da nave, disputando uma sinuquinha básica. O Capitão e o Imediato estão praticamente empatados. O Navegador quase chora, ao olhar as poucas bolas na mesa e lembrar que ainda não encaçapou nenhuma. O Imediato sussurra para o Navegador: "afinal... quantas?".
O Navegador levanta o dedo indicador.

Imediato: UMA SÓ!?
Capitão: QUE QUE VOCÊS TÃO COCHICHANDO AÍ?

Passei a tarde toda remexendo em gavetas, sacolas, carteiras, atrás da cama, em bolsos de casacos... Juntei, no total:

1 moeda de 50 centavos
5 moedas de 10 centavos
5 moedas de 5 centavos
25 moedas de 1 centavo

Comprei um maço de Hollywood, e me sobrou 1 moeda de 10 centavos. Se eu fumar 1 cigarro a cada 15 minutos, já prevendo duas pausas, uma de aproximadamente duas horas, e outra de mais ou menos uma hora e meia, tempo mínimo da minha permanência em aula; e admitindo um tempo de oito horas mínimas de sono... Sei lá! De qualquer jeito é bom eu economizar esses canceirosos, que dificilmente eu vou conseguir achar mais uma única moeda perdida nessa casa ^_^.


 

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