Sua personalidade no trabalho

Resultado: Introvertido-Intuitivo-Sentimental-Assimilador


É propriamente um "free-lancer", que geralmente faz bem o que faz. Sua vida é seu trabalho (que sempre tem uma aparência artística). É alguém para quem o trabalho é simplesmente uma arte e a arte, trabalho. A sua maior habilidade é a de saber expressar-se criativamente como poucos. É até capaz de seguir diretrizes alheias, enquadrar o que faz dentro de critérios alheios. Porém, não conseguiria ficar fazendo sempre assim, já que o trabalho que faça tem de estar em harmonia com suas próprias crenças e valores.
Áreas favoráveis: trabalho artístico em geral. Papel de instrutor em solução de conflitos interpessoais. Trabalho em desenvolvimento de criatividade, condução de seminários, palestras com finalidades educativas e instrutivas, role-playings, grupos de discussão.

Weirdo
M. Kupperman









Há uma velha história sobre a produção do filme Frankenstein, a primeira versão, da Universal. Por anos, ouvi dizer que o papel seria destinado a Bela Lugosi (de Dracula) mas este, averso à idéia de esconder seu talento atrás de uma máscara, recusou o papel, o que favoreceu ao ator Boris Karloff. Graças a Frankenstein, entre outros filmes como The Mummy, Karloff é até hoje considerado um dos maiores ícones do cinema de Terror. Rivaliza somente com o próprio Lugosi, que, embora ainda muito lembrado hoje, foi esquecido por muitos anos, e teve um trágico fim de carreira, senil e viciado em drogas.
O que me espanta, em toda esta história, é descobrir que Lugosi participou do filme The Island of Lost Souls, baseado no conto de H.G. Wells, A Ilha do Doutor Moreau. Bela Lugosi era o "guardião da lei" e figura numa cena memorável, maquiado dos pés à cabeça, oculto por trás de uma horrível máscara peluda, junto com outros "homens-feras".
Então qual era o problema em pintar a cara de verde e colar uns parafusos no pescoço?

Averon> é nem quando vc liga la em casa e manda dizer q é o paulo.. o presuntow liga dizendo q é felipe
Averon> porra demora mto mais pra eu sacar quem é :P
ugly`poe`off> bom, quando eu digo q é o paulo, ninguem da tua casa imagina q sou eu
Averon> yup
ugly`poe`off> alias, toda a tua familia me chama de virus
Averon> vc tem sorte
Averon> minha familia chama o presuntow de sanduba
Averon> :P
Averon> quando mto é toicinho
Averon> ou defunto

Explicações são devidas. Julio, eu também gastei em gasolina pra ir até a lagoa (ou acha que o Skayller vai ficar me sustentando?), e também fiquei puteado com a festa que não rolou. ^_^
O que aconteceu foi mais ou menos o seguinte: a última vez que falei com o Aragão, a Global estava fora do ar, portanto, ligações para telefones fixos e celulares da própria Global estavam liberadas. Como o celular que meu tio alugou é da Tim, não consegui falar com ele antes de sair da casa da Karina. Assim como não consegui ligar para o Aragão quando descobri que o show tinha mixado, porque nessa hora a Global já tinha voltado a funcionar como deve.
Fui saber, no dia seguinte, que o show havia sido cancelado por causa da chuva. Isso até seria uma dedução óbvia, se, antes de ter saído de casa, eu já soubesse que o tal Bum Bum Ipanema nada mais é que uma loja de roupas com um micro-bar na calçada em frente.
Bom, acabou que o show aconteceu, sim, no dia seguinte. Das seis às nove da noite, eles tocaram no Quiosque da Mole, e a partir da meia-noite, na Lagoa. Infelizmente eu não pude ir, pois já tinha outros planos. No entanto, passei a dica pra todos que eu pude.
Quem teve a chance de assistir, pode dizer o quanto valeu a pena. Àqueles que ficaram na roubada, as minhas sinceras desculpas.

Eu sou bastante conhecido por levar as pessoas eu "roubadas". Eu fico sabendo de uma festa, aviso todo mundo que eu posso, digo como vai ser legal, como vai estar cheio de gente, e depois tenho de ouvir "Tinha de ser o Presunto pra trazera gente nessas roubadas". Por isso que ontem não chamei ninguém.
Ah, se arrependimento matasse. Vou fazer um favor a vocês e vou fazer a sugestão: Lovetrio. Três músicos hilários de Nova Iorque, de passagem por Floripa, loucos pra tocar em qualquer lugar que tiverem a chance. Eles não querem saber de dinheiro, estão nem aí para o cachê. Só querem espalhar o seu amor por aí e ver as pessoas dançando.
Nos teclados e no saxofone, Ilhan Ersahin, o homem que não diz a idade pra ninguém. Esse cara é demais. Marido da minha tia, já tive a chance de conhecer muitos dos projetos dele (que não são poucos), alguns antes de serem lançados, e posso garantir que é coisa de primeira. Pra quem quiser, é só procurar por "Wax Poetic", a banda que ele montou. É um misto de jazz com eletrônico, um lance meio Trip Hop. Todo mundo que eu apresentei a banda, virou fã.
Jesse Murphy é o baixista, e eu tenho a impressão de que o cara nunca cresceu. Usando uma camiseta justa que parece ter sido feita para alguém com 1/3 da idade dele, e uma camisa estampada, ele me lembra uns vinte e cinco moleques de 15 anos que eu conheço. É um cara extremamente simpático, e um ótimo músico.
Pra finalizar, Kenny Wollesen, na bateria e sampler. Esse cara eu achei divertidíssimo. Magricelo, alto, óculos gigantes e meio corcunda. O tipo de aparência que faz uma pessoa ser subestimada.
O show de ontem foi no Santo, e não agradou muita gente. Afinal, não é o tipo de som indicado para o lugar. As trinta ou quarenta loiras patricinhas que estavam por lá estavam mais interessadas era em mostrar como rebolam bem na pista ao som das musiquinhas que tocam no rádio.
Uma pena, realmente, porque o som dos caras é muito bom. Altamente dançante. Sugeri ao Ilhan que procurasse lugares mais "underground" para tocar, se é que temos em Floripa algum lugar que realmente se enquadra nessa definição. Eu sugeri que procurasse por lugares como a Traspoort, ou o Concenção Nite, onde o som deles seria muito mais apreciado.
Pra quem quiser conhecer, vale realmente a pena. Hoje eles vão tocar em um lugar no centrinho da Lagoa. Não sei exatamente onde é, só sei que tem "Ipanema" no nome. E no sábado eles vão inaugurar uma nova festa no Quiosque da Mole. Essa, sim, mais voltada ao eletrônico.
Vão, dancem, e digam "Tinha de ser o Presunto pra nos mandar pra uma festa boa dessas".

- Oh... This is Fernanda's niece.
- Anh?
- Sorry... Fernanda's nephew.
- Oh... Okay.
- Hi There.
- Hi.
- How are you?
- Hi.
- I'm Felipe.
- Hi, Felipe.
- But you, guys, can call me Ham.
- Ham?
- Yeah. Like pork.
- Oh. Okay.
- Jess?
- What?
- This is the famous brazillian surgery.
- "Young Soul Plastic Surgery"... Yeah. Young soul, old skin.
- We stay here, or we go down?
- We can stay. Or we can leave. I don't know.
- Let's go down.
- Ilhan?
- What?
- Want more?
- No, no. I'm cool.
- Jess?
- I'm cool.
- Felipe?
- ...
- Ham!
- What?
- Wanna?
- Oh. No. No...
Sujeito estranho parado na esquina: Ei! Me dá um pega!
- Anh.. That guy wants.
- Oh... Okay.
- Valeu camarada.

Fingers up.




Eu acho que não fui muito justo com a Célia nesse desenho, mas a foto que eu usei como referência também não era lá das melhores. A hora que eu tiver uma foto dela em mãos e eu mesmo escanear, o resultado deve sair bem melhor. De qualquer modo... Ela é linda! ^_^



Antigos Espíritos do Mal



Cá estava eu, sozinho e sem cigarros. Sozinho não, aliás, pois tinha (e tenho) de aturar os gostos musicais da faxineira. Quanto aos cigarros, um desespero momentâneo em busca de moedas foi substituído pela surpresa de encontrar uma note de dois reais na minha carteira. Eu podia jurar que dei essa nota para a Célia no sábado à noite. Mas posso bem estar enganado.
Eu é que não vou discutir com a sorte.

Pra quem estava com saudades dos desenhos... este é o Mano Zé, vulgo Afonso, vulgo Paulo:



Lavando roupa suja na frente dos outros e dando a cara a tapa
ou: Memórias de um barraqueiro
Parte I (afinal, isso logo vai virar novela)

Ao Vilão Japonês da vez,

Não sei por que motivo você considerou um direito de resposta, já que minhas críticas ao seu comportamento foram diluídas em um texto que abordava algo de muito mais importância: meus sentimentos pela Célia. Sim, eu lembro da conversa que tivemos os três, onde você passou horas tecendo comentários e acusações sobre como foi horrível e detestável o seu namoro com ela. Bom, quem sou eu pra duvidar? Vai ver foi detestável mesmo. Não é meu objetivo desperdiçar linhas divagando sobre isso.
É meio chato mesmo eu ter de me utilizar deste espaço pra te dizer isso, esperando (talvez erroneamente) que você vá ler - afinal, tudo seria bem mais fácil se você parasse de me evitar e conversasse comigo, seja ao vivo ou pelo telefone; não é? Mas nos utilizamos dos meios que temos à disposição para atingir os objetivos que tanto almejamos. Admito que, a princípio, não lembrava da frase citada, mas depois lembrei, assim como lembrei de ter recusado a "oferta". A Célia é uma pessoa, uma pessoa que merece muito carinho e principalmente, respeito. Não é algo para jogar nas mãos do primeiro que aparecer, depois de você ter usado bastante e enjoado. Se eu soubesse o que estaria para acontecer, tenha a certeza de que eu iria me abrir com você. "Alguém de outro estado" precisou lhe contar, porque as pessoas deste estado parecem não ter olhos para a própria vida, e adoram cochichar coisas que não têm tanta importância quanto elas crêem. Naquele momento, não havia nada entre eu e a Célia. Tínhamos ficado uma, duas vezes, e decidido por bem, não numa conversa conspirativa, mas sim num consenso silencioso, de que era algo que só dizia respeito aos dois. Por isso não havia nada a dizer. E se realmente fiz segredo, não sinta-se importante demais, pois o objetivo não era esconder nada de você, mas sim de todos. Sinta-se vilão, se quiser, mas faça isso de consciência limpa, e ciente de todos os fatos. Pergunte a quem teve contato comigo nessas últimas duas semanas: Xaxa, Gabi, Parazitta, Virusman... Estas são pessoas que sabem o quanto fiquei aborrecido com você, mas que acima de tudo, sempre insisti que não ia me permitir perder a tua amizade por causa de uma confusão que eu não criei. Pra quem teve a paciência de ouvir as minhas pitangas (e agradeço muito a esses), ressaltei várias vezes o quanto gosto de você, o longo tempo em que nos conhecemos, e como eu queria conversar com você frente a frente, pra não permanecer uma rixa idiota entre nós.
Sobre voltar ou não para ela (desculpe, apesar de tudo, não sou suficientemente equilibrado e superior para terminar o post sem esta provocação), não se preocupe, pois não é da vontade dela também.
Ela está muito bem acompanhada.

Pois bem. Eu peguei o carro do velho nas escondidas, e dirigi até esse lugar que me falaram, próximo do São Lucas. Tinham essas garçonetes lindas, de top e mini-saia justinha, do tipo que você estapeia sua irmã se ela usar. Totalmente do caralho. Então eu fui chegando, meio sem saber o que fazer, e tinha essa loira, maravilhosa, parada num dos cantos da pista, só me olhando sem parar. Fiquei bolado! Uma mina daquelas olhando pra mim? Eu tinha tirado a sorte grande.
Tomei uma, duas, três tequilas. Pra tomar coragem, sabe como é. Cheguei perto do lourão, cambaleando, e falei umas três palavras que não consigo lembrar. Ela sorriu, se inclinou para mim, nos seus um metro e quase oitenta de altura, e disse numa voz absurdamente familiar:
- Tu vai tomar uma porrada quando chegar em casa.
- Pai!?!?!?

"O mundo féxion entrou em crise"
Ou: Quadrinhos Mudérnos
Parte III

criadores mudérnos e fictícios de quadrinhos mudérnos e fictícios (ou não)

Em "Procura-se Amy" temos um ótimo exemplo do que quero dizer com o título acima. "White Hating Coon" é uma história em quadrinhos sobre um guerreiro africano em trajes selvagens combatendo a "escória branca". Hooper LaMont, ou simplesmente Hooper X (interpretado por Dwight Ewell), criador do personagem, já na sua cena de aparição envolve-se em uma discussão com Holden McNeil (Ben Afleck) e Banky Edwards (Jason Lee) sobre a mensagem racista da trilogia de Guerra nas Estrelas. Ao fim da discussão, Hooper, enfurecido, saca uma arma e desfere vários tiros contra Banky, fazendo a multidão correr em desespero. Quem viu o filme sabe que tudo não passava de uma encenação, um golpe para promover a revista. Uma encenação não maior que a postura "Black Rage" de Hooper, que é homossexual, bastante afeminado - diga-se de passagem - e não tem nada contra seus amigos quadrinistas brancos e heterossexuais. Quanto ao gibi: um deus núbio semi-nu pulando pra lá e pra cá exibindo uma tanguinha de tigresa. Precisa dizer que o "autor" transferiu suas fantasias para o personagem?

Ainda no mesmo filme, temos várias citações à homossexualidade. A própria Alyssa Jones (Joey Lauren Adams), par romântico de Holden e co-protagonista do filme, é apresentada ao público como uma quadrinista lésbica. Ela é autora do gibi "Indiosyncratic Routine", cuja capa é bastante sugestiva em relação ao tema abordado. Apesar de Joey Lauren Adams não ser lésbica, Kevin Smith (que escreveu e dirigiu o filme, além de interpretar o personagem Silent Bob) admite que a história de Chasing Amy foi inspirada na sua incapacidade de lidar com o passado da atriz (com quem namorou por algum tempo).

Para completar o ciclo de criadores Mudérnos, temos Holden. Holden não é gay, nem bissexual, mas passa perto. Assim como Kevin Smith, ele não aceita o passado de Alyssa, e acaba tentando resolver as coisas da pior maneira possível. Ele acaba beijando Banky, seu melhor amigo, e propõe a Banky e Alyssa uma putaria a três, como forma de eliminar as rixas do trio. Depois de perceber o quão estúpida foi a idéia, e perder Alyssa de vez, ele produz, independentemente, a revista "Chasing Amy", contando a história do romance dos dois, e pedindo perdão a Alyssa, "onde quer que você esteja".

Deixando Kevin Smith um pouco de lado e pulando para "Queer As Folk". A série, originalmente produzida na Europa, contou com dez episódios antes de ser cancelada. O canal americano Showtime resolveu fazer uma versão a la Uncle Sam, mantendo o trio original de protagonistas, o título, e o roteiro original, pelo menos nos treze capítulos introdutórios. A partir daí a série, que no Brasil foi traduzida como "Os Assumidos", tomou um outro rumo, e permitiu-se desenvolver melhor os outros personagens, o que tornou-a ainda mais atrativa. Um destes personagens é Justin Taylor (Randy Harrison), um jovem (e bote jovem nisso. Pense em corrupção de menores) desenhista que apaixona-se pelo publicitário bem-sucedido Brian Kinney (Gale Harold) após o que podemos chamar de "transa casual". Adicionando Michael Novotny (Hal Sparks), temos todo o necessário para falar do super-herói "Rage".
Michael e Brian são amigos de muitos anos. Foi Brian quem presenteou Michael com a edição número um de "Captain Astro", super-herói aclamado pelos leitores gays. Em certo ponto da história, Michael decide correr atrás de seu sonho. Leiloa "Captain Astro #1" pelo E-Bay, e com o dinheiro da venda compra uma velha loja de quadrinhos. Nesta loja, ele se depara com as reclamações sobre o fim do Captain Astro. Dêem uma olhada na declaração de Michael sobre o fim da revista:




"Os rumores são de que a magnífica série de quadrinhos do Capitão Astro foi levado a um fim de duração indeterminada, pela pressão de atitudes negativas acerca de sua sexualidade ambígua. Ambígua o meu cu! Capitão Astro era o mais orgulhoso, o mais gay, e o mais fabuloso super-herói a dar a graça de sua presença nos quadrinhos. Não houvesse ele sido censurado e boicotado por seus covardes distribuidores, estou certo de que o Capitão teria orgulhosamente declarado sua identidade gay ao mundo. Infelizmente, ele nunca terá esta chance. Alguém deve ocupar o seu lugar como o principal super-herói gay do mundo."

E desta forma surge Rage, desenhado por Justin, escrito por Michael, e financiado por Brian. A primeira edição da revista está à disposição no site do canal Showtime, mas infelizmente, é restrito aos visitantes americanos. Para os internacionais como nós, a história pode ser lida aqui. Rage é obviamente inspirado nos seus três "criadores". Rage, o herói, é ninguém menos que Brian, enquanto seu parceiro Zephir é Michael dos pés à cabeça. Na primeira aventura do herói, ele não somente salva como também contracena em uma cena romântica com o jovem JT (pra quem não sacou: Justin Taylor), que estava sendo espancado por homofóbicos. Rage e Zephir voam pelos céus de Gayopolis, lutando contra o preconceito e buscando sempre muito sexo.

A Célia vai adorar isso daqui:



find your queer
as folk personality
!


you are justin taylor!
This young, blonde, new kid on the queer block is Pittsburgh's hottest new heartbreaker.
He's also a fine young artist, with a special gift for drawing his favorite subject…
Brian Kinney. Although Justin can be a bit of a brat at times, he's also quite brave and also wise beyond his years when it comes to reading people's hearts.

Estou num ótimo momento da minha vida. Acompanhado, e muito bem acompanhado por sinal. Até parei um pouco de falar mal de "As Duas Torres", visto que foi este filme (medíocre) que iniciou o ciclo de bebedeiras e chorações de pitangas que levou ao meu atual estado de bobeira. Pra parar de vez com tudo isso, ficam aqui as minhas impressões sobre o filme:

Novela Mexicana

Repetindo a frase clássica: quando se transporta uma história de uma mídia para outra, alterações se fazem necessárias. Eu defendi a teia orgânica do Homem-Aranha (inclusive acho muito mais legal assim). Eu defendi as garras do Wolverine. Eu até defendi a exclusão de Tom Bombadil em "A Sociedade do Anel" e aceitei o fato de que as cenas melosas de Arwen e Aragorn eram necessárias ao lado comercial do filme. Tudo bem. Mas novela mexicana não!
Minha indignação começou nos flashbacks. Era Arwen e Aragorn chorando pra cá, Arwen e Elrond chorando pra lá. Quase fui espancado, mas não resisti a gritar "Vamo pará com essa enchessão de linguiça, porra!".
Sei lá o quanto durou esta sequência, mas na minha mente pareceram horas. Eu quase dormi. Parei de tentar gostar do filme ali mesmo.

Theoden

Theoden é o rei de Rohan. Envenenado pelas palavras de Língua de Cobra, ele torna-se um rei enfraquecido, doente, recluso. Encolhe-se em seu trono e ignora a ameaça crescente de Saruman. Feitiço de cu é rola! Ver o mané rejuvenescer na telona quando Gandalf exorcisa Saruman de seu corpo foi algo muito, muito... BLEH! Sem falar que, originalmente, Gandalf entrega a Theoden sua espada e este, ao perceber que sua fraqueza era fruto das mentiras de Guima Língua de Cobra, levanta-se imponente para levar seu povo à vitória. Não enfia o rabo entre as pernas de modo algum, como aparece no filme.

Wags

Se eu quisesse ver hienas gigantes eu ia assistir Rei Leão. Tanta cena boa do livro que teve de ficar de fora por causa do tempo de filme, e eles vão me incluir logo uma cena que nunca existiu!? Ainda por cima forçam goela abaixo aquela bobajada de pensar que o Aragorn morreu. no primeiro filme, é emocionante. É o Gandalf, porra! Todo mundo sabe que ele volta, mas é quase impossível não arriscar pelo menos uma lágrima. Repetir isso no segundo foi muito babaca.

Faramir

Faramir é tudo aquilo que seu irmão foi, e mais. Além de um grande guerreiro, e muito honrado, é também forte às tentações. Respeita Frodo por sua missão, entende o fardo que este carrega, e permite que ele parta, sem dar chance de ser corrompido (como Boromir foi) pelo poder do anel. Faramir era assim, no livro. No filme, ele é um idiota arrogante que coloca Boromir no chinelo no hall dos idiotas. "Olha, gente! Vou roubar o anel do baixinho. Eu não sou foda?"

Fangorn

Tanto falou-se de Barbárvore, e o resultado não correspondeu a expectativa. Cromaqui adoidado pra mostras Merry e Pippin entre os galhos de Barbárvore e a floresta ao fundo. A participação de Barbárvore é uma das mais fiéis do filme (um show a parte, num filme onde tudo é extremamente fiel ao mesmo tempo em que é absurdamente diferente), mas pode ser resumida assim:

- Oi, eu sou o Barbárvore.
- Oi.
- Vou fazer um conselho Ent pra ver se a gente ajuda vocês.
- Tá bom.
Cinco horas depois...
- Terminamos.
- O quê?
- A discussão se tostines é mais fresquinho porque vende mais ou se vende mais porque é mais fresquinho.
Trinta e duas horas depois...
- Anh... A gente resolveu deixar vocês se foderem sozinhos.
Barbárvore leva os dois Hobbits para casa. Estes, conversam entre si.
- Ei! Psiu!
- Fala.
- Vamos enganar esse pinheiro gigante.
- Como?
- Manda ele virar pra esquerda. Ele é tão idiota que nem vai perguntar o motivo.
Barbárvore vira à esquerda e se depara com a destruição perpetuada por Saruman.
- Oh!
- Que foi?
- Quebrei minha unha.
- Pensei que você fosse falar das árvores queimadas.
- Árvores...? OH! Gertrudes!
- Quem?
- Uma antiga namorada. Isso não vai ficar assim. AWIKA!
Surgem dezenas de pinheiros e araucárias com sede de vingança e avançam contra os Incas Venusianos.

Tá, tá certo... Eu perdi a linha um pouco nesse final. Mas tenho de ser sincero: detestei o filme. Valeu a pena ter virado a noite na fila porque eu estava entre amigos. Bebemos vodka vagabunda, falamos besteiras, e jogamos RPG. Ao descobrir que, mesmo sendo os primeiros da fila (fotos aqui), só conseguiríamos ingresso para as duas horas da tarde, eu e Blah fizemos um passeio turístico fotografando todos os Papais Noéis do Shopping (mais fotos, aqui).
No fim da coisa toda, eu já tava azucrinando. Do tipo gritar "Beija logo, porra!" durante a(s) cena(s) romântica(s) de Frodo e Sam, dentre outras idiotices. Saí o filme xingando, encontrei o Drum na entrada do Shopping e xinguei ainda mais, depois a Célia apareceu e... Bom... Aí começou toda a história. ^_^

*** DISCLAIMER ***
Este post foi escrito em uma madrugada insômne, no bloco de notas, já que até o presente momento eu estava sem internet e sem coisa que prestasse/funcionasse nessa máquina. Sinceros pedidos de desculpas aos meus (dois ou três) ocasionais leitores pelo tempo ocioso, mas agora as bobagens voltarão com tudo. O post abaixo, já citado, não é recomendado para pessoas extremamente preguiçosas, sãs, ou com pouco tempo livre.

Gosto de pockets. Náo pockets pockets. Pockets, como se convencionou chamar os livros de bolso. Me agrada a idéia de um livro que cabe no bolso. Quantas vezes já não me flagrei no ônibus, durante uma viagem mais longa do que o esperado, e pensei "um livro agora viria a calhar"? Muitas.
Bolsos também, aliás, retornando, são coisas que eu gosto. Tenho essa bermuda. Azul, com vários bolsos. Oito, segundo a primeira contagem. Próximo de completar um ano desde que ganhei essa bermuda, descobri dois novos bolsos, que eu nunca havia reparado antes. Umas duas semanas atrás, descobri mais um. Talvez dois, não tenho certeza. Onze bolsos, no total. Ou doze.
Bolsos de camisa. Esses, sim, são de grande utilidade. Para guardar o cigarro e o isqueiro. Talvez uma caneta e um lápis, em época de aulas. Não sou grande fã dos cadernos. Costumava dobrar algumas folhas de papel e guardá-las nos bolsos traseiros das calças, e uma caneta e um l[apis no bolso da camisa. Eu tive também essa camiseta, vermelha - adoro camisetas vermelhas - sem estampa, com um bolso. Guardava de tudo nesse bolso. Um velho companheiro de farra me roubou a camiseta, junto com outras das minhas camisetas favoritas (incluindo minhas duas camisetas do Wolverine, minha camiseta do White Zombie, e uma do Iron Maiden - hoje em dia eu não usaria mais tais camisetas, mas sinto falta delas assim mesmo). Paletós e sobretudos têm seu charme, e seus bolsos. Celular no bolso interno do paletó (odeio ter de guardá-lo na calça, aquele volume extraterrestre e sempre numa posição indesejada), cigarros e isqueiro no bolso da camisa, chaves de casa no bolso dianteiro (à direita) e carteira no bolso traseiro (também à direita). Nos sobretudos, sempre há espaço para a fita de vídeo alugada.
No verão, infelizmente, os bolsos diminuem em sua proporção. Se eu utilizar a bermuda dos doze (ou onze) bolsos todos os dias, que hão as pessoas pensar sobre mim?

* * *

"Eu tive uma idéia melhor."
"Diga."
"Latitude é abafado, apertado, e não é exatamente o meu tipo de ambiente."
"Hmmm..."
"Ao invés disso, a gente podia só jantar, os dois, comer a minha mundialmente famosa lasanha de brócolis, e depois ficar só conversando, como no outro dia."
"Pode ser, também."
"O que você acha?"
"Por mim..."
"Não quero um 'por mim'... Quero saber o que você quer fazer."
"Eu gostei da idéia."
"Que ótimo! Eu vou tomar um banho ainda, colocar a lasanha no forno, e depois a gente come o teu delicioso pavê de limão"
"O pavê não vai rolar... A Carla não apareceu ainda pra me ensinar a fazer."
"Então esquece o pavê. Só eu, você, e a lasanha."
"Tá bom."
"Tá bom."
"Beijinho."
"Beijo."

* * *

"Alô?"
"Sou eu de novo. Tás em casa ainda?"
"Tô, mas já tô saindo."
"Então deixa eu te fazer mais um pedido, mas não estranha."
"Tá bom. Faz."
"Traz um 't'."
"Um 't'?"
"É."
"Tá bom."
"Tá bom."
"Beijinho."
"Beijo."

* * *

"O amor é um caminho com algum significado; o sexo já é significado o suficiente."

-- Charles Bukowski

Ele não era lá tão sábio... Mas era um beberrão invejável.

* * *

- Carlos.
- Fala.
- Três características que você procura numa mulher.
- Isso é fácil. Tem que ser independente, falar francês... E tem que ter uma cicatriz!
- Uma cicatriz?
- É. Uma cicatriz.
- Aonde?
- Em qualquer lugar. Sou louco por uma cicatriz.
- E você?
- Eu o quê?
- Três coisas. Mulher. A mesma pergunta...
- Sei lá... Sendo mulher de verdade acho que já basta...

* * *

- Carlos.
- Fala.
- Mudei de idéia.
- Sobre o quê?
- As três coisas.
- Hmmm.
- Alta, de peito grande, e foder como ninguém, em ordem inversa de importância.
- Mas a tua mulher é baixinha e sem peito!
- Mesmo tendo o melhor, a gente sempre pode sonhar com mais...

* * *

- Carlos.
- Fala.
- Tô bêbado.
- Anh?
- Carlos.
- Hugoooo!
- Eu não vou limpar isso.

* * *

- Carlos.
- Fala baixo, porra! Ressaca fodida...
- Só queria ter certeza que cê tava pior do que eu.

* * *

- Carlos.
- ...
- Carlos?

* * *

- Vovô viu a uva.
- A farinha da Dona Fefa é fofa.
- Maldita paçoquinha...

* * *

From: Notas de um Velho Safado
Charles Bukowski

"posso pegar nas tuas tetas?"
"não."
"eu tenho tetas. tu tem tetas."
"é verdade."
"olha! eu posso fazer o teu umbigo desaparecer. dói quando eu faço o teu umbigo desaparecer?"
"não, isso é gordura."
"o que é gordura?"
"muito eu onde eu não deveria estar"
"oh."

* * *

- Eu vou acabar me apixonando por você.
- Eu também vou acabar me apaixonando por você. E isso não vai demorar.
- Não vai mesmo...

* * *

- Carlos?
- Eu acho que tem algo cinza e grudento na minha cara.
- Tem mesmo.
- O que é?
- O chão.
- Ah!

* * *

- Fernanda.
- Fala, paixão...
- Eu te amo!
- Ai, amor! Esperei tanto tempo pra te ouvir dizer isso...
- Agora que ouviu, tira as calcinhas.

* * *

A sobrevivência e sanidade de uma mulher desiludida têm base em três pilares com fundações bastante fortes:

1 - A fantástica habilidade de mentir para si mesma.
2 - O fenomenal dom de se auto-afirmar através de verdades óbvias.
3 - Ingenuidade extrema para não saber quais afirmações se enquadram em cada uma das duas categorias anteriores.

* * *

A mulher perfeita:

- Fica feliz e comemora quando te faz gozar, mesmo que ela não tenha gozado ainda.
- Têm gostos muito parecidos com os seus, em cinema, música, e literatura.
- Conquista logo de cara a simpatia de toda a sua família, incluindo mãe, avó, tios bêbados que mentem a idade e primas que moram em outra cidade, além do seu cachorro, é claro.
- Adora sexo tanto quanto você, e fica sem vontade de fazê-lo nos mesmos (raros) momentos que você.
- Repete incansavelmente o quanto você é bom de cama.
- Conta para aquela sua amiga do peito (com quem você já teve um caso) o quão bom de cama você é.
- Escolhe bem as roupas íntimas e se arruma toda quando vai sair com você.
- Usa calcinha e sutiã combinando.
- É sincera e honesta com você, não lhe fazendo cansar com falsos elogios.
- Enche a boca para fazer os elogios que ela considera justos.
- Amanhece sentada no chão, ao leu lado, enquanto vocês dois reviram seus velhos discos de vinil.
- Conhece os seus filmes preferidos, e gosta de quase todos, com excessão de "Despedida em Las Vegas". Mas se não tivesse pelo menos um defeitinho, não ia ser tão perfeita.
- Tem seios pequenos porém firmes e bonitos, que cabem direitinho na sua boca.
- Geme e faz barulhinhos na cama.
- Se interessa pelas coisas chatas que você diz, incluindo as burradas que você fez quando mais jovem.
- Sai com você sempre que convidada, curte os seus amigos e se diverte tanto quanto você.
- Assiste televisão com você e briga pelo controle remoto.
- Nessa disputa, acaba quase sempre ganhando, e mesmo assim, consegue escolher canais e programas que os dois gostam.
- Lhe ensina coisas que você não sabia.
- Não fala ou pensa em compromisso até que os dois estejam preparados e realmente queiram isso.

* * *

O Homem Perfeito:

- Pede a revanche e lhe faz gozar no mínimo cinco vezes seguidas, e se sente totalmente realizado e saciado, mesmo se não tiver gozado.
- Tem gostos muito parecidos com os seus, não conhece metade dos seus filmes favoritos, mas demonstra interesse sincero por conhecê-los (lhe dando, assim, a desculpa oportuna de assisti-los de novo). A excessáo é "Despedida em Las Vegas", que ele venera e você detestou. Mas tudo bem. Se não tivesse pelo menos um defeitinho, não ia ser tão perfeito.
- Escuta todas as coisas que você fala, e demonstra um enorme interesse em conhecer a sua família, a quem ele já parece adorar, só de ouvr sobre eles.
- Adora fazer sexo, principalmente com você. Faz mil elogios à sua performance na cama e sente aquela mesma vontade que você de às vezes não fazer nada e passar a noite toda abraçadinho, conversando.
- Abre a porta para você.
- Pára no meio do shopping ou da rua e lhe dá um beijo gostoso.
- Escolhe com cuidado as cuecas quando convida você para sair, e lhe recebe arrumado e cheiroso.
- É sincero e honesto, não lhe fazendo cansar com falsos elogios.
- Enche a boca para fazer os elogios que considera justos. E são muitos os elogios que faz.
- Sabe o quanto você é linda, sexy e inteligente; e repete sempre que pode a sorte que ele tem por tê-la encontrado.
- Ouve você falar do ex-namorado sem sentir ciúmes, e ajuda a falar mal dele quando você precisa disso, por mais que os dois sejam amigos de tempos.
- Não a ilude sobre os sentimentos que tem, e espera o momento correto para expressá-los, sabendo que você prefere escutar declarações do tipo somente quando elas forem realmente sinceras.
- Mostra para você os discos de vinil que ele não divide com ninguém, e escolhe musiquinhas bonitinhas que falam de amor; e não raramente as canta para você, junto.
- A convida para programas divertidos onde você vai se divertir também, e curte os seus amigos, que por sinal são os mesmos que os dele.
- Geme e faz barulhinhos na cama. Gosta quando você faz o mesmo.
- Quando perde para você na disputa pelo controle remoto, finge que perdeu de propósito, e gosta dos canais e programas que você escolhe.
- Aprende coisas novas com você.
- Não fala ou pensa em compromisso até que os dois estejam preparados e realmente queiram isso.

* * *

O bêbado perfeito:

- É divertido tanto sóbrio quanto bêbado. É insuportável uma pessoa que fica chata quando bebe, ou só é divertida quando o faz. No caso do bêbado perfeito, não importa tanto, já que ele passa a maior parte do tempo bebendo.
- Bebe de tudo, independente do preço, gosto, ou teor alcoólico, e sempre no gargalo.
- Vomita, sim, mas somente para liberar espaço para poder beber mais.
- Faz de tudo um pouco, coisas que o fariam se arrepender ao ficar sóbrio, mas como sempre esquece o que fez na noite anterior, não fica suficientemente envergonhado para deixar de beber na seguinte.

* * *

- Carlos.
- Fala.
- Tá vendo aquela morena gostosa no canto?
- Tô.
- Eu não. Preciso beber mais.

* * *

- Balzaca, lolita ou na faixa?
- Tendo um buraco entre as pernas, tá valendo.
- Vou trancar minha cachorra no canil a próxima vez que você for lá em casa.

* * *

- Balzaca!
- O quê?
- Aquela pergunta que você fez ainda a pouco.
- Que pergunta?
- Balzaca, lolita ou na faixa.
- Que que tem?
- Você perguntou.
- O quê?
- Nada não. Volta a dormir.
- Anh?

* * *

Dos ensinamentos do sábio eremita Walk, sentado no topo da montanha:

"Mais vale uma pagodeira na mão, do que duas roqueiras se beijando."

* * *

"Joguei pedrinhas no rio, que de pesadas foram ao fundo. Os peixinhos alegremente responderam: taca a mãe, filho de uma puta!"

* * *

O jogo do toque. Quando jogado sozinho, se transforma num misto de punheta extravagante e paciência erótica.

* * *

Só sei que nada sei. Se nada sei, não sei nada. Se não sei, como sei que nada sei?

* * *

Os livros perfeitos para

Parazitta: Mate-me, por favor: Uma biografia do punk
Virusman: Dali: Vida e Obra
Averon: Preguiça: Ou, a arte de não fazer nada
Minka: 02 Neurônio: Manual da Mulher Superior
Infectus: Eu, Robô

* * *

Bloqueio mental completo. Hora de parar com as bobagens e ir dormir.

Gossip Mode: [ON!]

Como parece já ter virado fofoca de qualquer jeito, prefiro que saibam através de mim, que da língua maliciosa das outras pessoas. Sim, eu estou ficando com a Célia. Foi algo imprevisto, surpreendente, mas acabou se transformando em algo muito gostoso. Hoje faz uma semana que estamos "juntos", por assim dizer, e uma semana também que a merda bateu no ventilador.
Nosso objetivo era manter a princípio não um segredo, mas uma discrição. Era algo que só dizia respeito a nós, ninguém imaginava o que rolaria dali pra frente, se é que algo rolaria. Se ficamos uma, duas vezes; isso não dava o direito a ninguém de falar sobre o nosso "relacionamento" (que antes do ano novo, sequer existia de verdade) pelas costas, tirar conclusões precipitadas e afirmar coisas sem nos consultar.
A Célia é uma garota maravilhosa. É divertida, inteligente, me atrái fisicamente... Passamos o reveillon juntos, como amigos, e foi sem dúvida uma das melhores festas de virada de ano da minha vida. Toda a minha família adorou-a, e ocorreu o mesmo inclusive com o meu cachorro (que tem o hábito de detestar os meus amigos).
Infelizmente há pessoas que não sabem aceitar a felicidade dos outros. Tudo indica que perdi uma amizade de mais de cinco anos por ter ficado com ela. O grande problema é que essa amizade não soube definir ainda bem: se tem raiva por eu ter ficado com ela, se é por eu não ter contado, ou se é por eu ter "passado para o lado dela" (coisa que inclusive deixei claro para a Célia que era mentira, antes mesmo dessas fofocas chegarem aos meus ouvidos); tampouco parece valorizar o tempo que nos conhecemos, para dizer-me de frente o que pensa de toda essa situação. Essa situação ridícula, me permito acrescentar.
Somos dois bons amigos que encontraram um sentimento gostoso e adorável um pelo outro. Ela ainda tem um forte sentimento pelo ex-namorado, apesar dos acontecimentos desta última semana (por parte dele) terem fomentado nela uma grande raiva e mágoa; e eu, como meus amigos bem sabem, passei o ano entrando e saindo de absurdos e complicados relacionamentos, os quais chego a temer definir como tal.
A virada do ano é um simbolismo para mudança, recomeço, renovação. E não seria respeitoso - a este simbolismo - iniciar o ano cometendo os mesmos erros do passado. Portanto estamos indo com calma, valorizando muito a amizade e o carinho que nutrimos um pelo outro, sem saber o que vem pela frente, e sem muitos planos quanto a isso. Aqueles bastante sábios quanto a seus devidos lugares, seus direitos de interferir ou não na vida alheia, espero que dêem o seu apoio, como já fizeram muitas pessoas (cujas palavras denunciam a grande amizade e confiança que se fazem merecer).
Aqueles que têm os corações carregados de mágoa, inveja, sempre cheios de críticas e ofensas; que fiquem apenas calados.
Não sou o Skayller para carregar os posts de citações musicais e televisivas, mas uma frase que vimos (eu e ela) recentemente em um filme tem seu lugar de direito hoje:
"Que aqueles que amamos nos amem; que aqueles que não nos amam, Deus mude os seus corações; e se não mudar, que torça os seus tornozelos, para que os reconheçamos pelo andar"


 

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