Pensamentos sobre a imprensa...

Algumas coisas que observei na mídia essa última semana e que me deixaram bastante incomodado:

- Gloria Kalil dizendo no fantástico que a estudante da Uniban passava a mensagem errada com o vestido curto. Ou seja, mais uma vez, num caso de violência sexual (sim, porque o que foi feito foi sim uma violência, e de motivações sexuais), a culpada é a vítima, que "provocou". Tenha ela provocado ou não, nenhuma mulher merece ser desrespeitada dessa forma. E nenhum comunicador deveria ser tão irresponsável ao sugerir que isso talvez seja "ok".

- Ratinho com dois convidados debatendo a validade da pensão oferecida às famílias cujo principal mantenedor está preso. Acabou virando uma zona onde dois velhos loucos (um deles o próprio Ratinho) incitavam a platéia à revolta sem permitir à mesma entender o que essa pensão significava. O convidado "defensor" da pensão tentava inutilmente explicar que é um benefício destinado não aos presos, mas às suas famílias, que é reservado somente àquelas famílias cujo mantenedor contribuía com o INSS antes de sua prisão, e que é uma ação preventiva para inibir os filhos dos presos de também entrarem no crime por não terem moutra forma de sobreviver... Enquanto que os velhos loucos gritavam e se comportavam como animais bêbados, dizendo que se tratava de uma recompensa ao preso, sugeriam que a família de um criminoso era tão criminosa quanto o mesmo, e que pra pedir o benefício era só matar ou roubar. Não sei em que pé fico sobre esse auxílio, sei lá se concordo ou se não concordo, e se o objetivo do debate era tirar as dúvidas do cidadão comum para que ele formasse sua própria opinião sobre o assunto, me parece que falhou miseravelmente.

- No Domingo Espetacular, o Fantástico genérico da Record, uma matéria que associava o novo penteado de Felipe Dillon aos ideais defendidos por Bob Marley. Me pareceu uma tentativa estúpida de provar um ponto quando não se tem prova alguma. Eu, como cidadão comum que vai ao boteco e opina sobre tudo, imediatamente tenho certeza que o moleque é um maconheirozinho de marca maior. Mas, como comunicador, não posso ir a um veículo de alcance nacional (e mundial, como gostam de encher a boca pra falar) pra afirmar uma coisa dessas sem provas. Os fatos são: Felipe foi internado numa clínica para reabilitação de usuários de drogas e para tratamento de distúrbios psicológicos. Até aí, depressão ou estresse (justificativa dada pela mãe do cantor) são distúrbios psicológicos. Como afirmar com tanta convicção que a internação foi por motivo de drogas? Cadê as provas? Todo rastafari é drogado? Que tipo de "jornalismo investigativo" é esse? E a situação só piora: após sugerir, sem provas, que o moleque é emaconhado só porque não lava o cabelo, ainda emendaram uma longa matéria sobre usuários de drogas, reforçando mais ainda a idéia na cabeça de quem ainda acha que a televisão é uma fonte confiável de informações.

Numa nota paralela, ficam os meus parabéns à equipe do Pânico! na TV que soube tratar com humor um assunto bastante delicado e ao mesmo tempo mostrar apoio a um dos seus, quando tantas outras emissoras tentariam tapar tudo com panos quentes ou mesmo desassociar sua imagem da de um funcionário pego com as calças na mão.

Cardápio de jogos

Quem me conhece deve conhecer a minha paixão por jogos de tabuleiros, e provavelmente já deve ter se irritado com os meus convites constantes pra uma noite de jogatina. Quando me mudei pra São Paulo, infelizmente, tive de deixar alguns itens da coleção na terra natal, afinal alguns deles eram aquisição "da família". Mas acredito ter trazido comigo uma boa seleção, que foi crescendo nesses dois anos em que estou aqui. Crescendo devagar, claro, pois a esposa faz o possível pra controlar esse meu vício e acabo comprando novos jogos bem devez em quando. Abaixo segue uma lista com alguns desses meus preciosos (digo isso porque sempre não me foge a certeza de que estou esquecendo de um ou outro deles), e um pouco da história deles até virem parar na minha mão.



Scotland Yard
Descrição: Scotland Yard é um jogo de dedução e raciocínio que simula os processos de investigação normalmente usados na realidade. No jogo Scotland Yard são 120 casos para você desvendar. Não perca tempo! Anote todas as informações que conseguir. No final, separe os fatos circunstanciais dos essenciais. Mas atenção: os outros participantes também estão em busca das respostas. Assuma o papel de Sherlock Holmes e viva as emoções de um verdadeiro detetive!
Histórico: Comprei esse jogo num golpe que apliquei na minha mãe. Tinha já meus 25 anos na cara, pelo menos, quando a convenci de que devíamos investir em "jogos para a família", como presente de dia das crianças para todos os filhos (todos já marmanjos, diga-se de passagem). Junto levamos Can-Can e mais um que não me recordo. E, claro, só quem aproveitou desses jogos fui eu, tanto que acabei afanando este comigo na vinda pra terra da garoa. Foi jogado umas duas vezes apenas, e a grande maioria dos casos ainda está por ser desvendada. Isso porque aparentemente só eu gosto do jogo e nunca consigo ninguém pra me acompanhar.



Clube Grow
Descrição: A melhor seleção de jogos para toda a família! Ninguém vai ficar de fora! São 10 jogos clássicos: Mico, Dominó, Sobe-Desce, Ludo, Damas Chinesas, Trilha, Damas, Resta 1, Can Can e Xadrez.
Histórico: Ganhamos este de natal, eu e a Célia (minha adorada esposa) de um casal de amigos tão apaixonados por jogos quanto nós (na verdade eu). Na primeira noite de posse meu cunhado já passou a mão pra jogar com os amigos, perdeu peças, cartas, etc. A caixa vem com um mini-baralho de Can Can, meio vagabundo, mas que quebrou o maior galho pois o nosso já estava se desmanchando de tão velho e tanto uso, inclusive com muitas cartas faltando.



Meias Palavras
Descrição: Massa>Itália>Papa>Nenê>Chocalho>Cascavel É uma sequência - com lógica - de palavras. Deu para perceber? Neste jogo há várias destas seqúências para você descobrir e se divertir. Mas você recebe apenas algumas letras e as outras vai precisar descobrir numa intensa troca de informações. Reúna os amigos e bom divertimento!
Histórico: Este jogo ganhamos do mesmo casal que nos deu o Clube Grow. Eles compraram, não entenderam muito as regras (ou nem se deram ao trabalho de entender), e acabaram deixando o jogo abandonado. Numa visita à casa deles, nos perguntaram se queríamos. Levei embora. Ainda não tive a oportunidade de jogar, mas alguns amigos me disseram ser muito bom.



Pictionary
Descrição: O jogo clássico de desenhar. Com mais de 2.800 palavras para adivinhar! Faça seus companheiros descobrirem a palavra secreta antes de acabar o tempo! Inclui dado com variações divertidas do jogo.
Histórico: Quando descobri a existência desse jogo, ele se autodescrevia como "o jogo original de desenhar", fazendo referência ao Imagem & Ação, uma cópia deslavada deste jogo, que levou anos para chegar ao mercado brasileiro. Namorei a caixa do jogo alguns meses (sempre que ia fazer compras no hipermercado passava pela seção de brinquedos para ver os novos jogos e namorar os que eu já almeijava), até que o vi em promoção e não houve quem me convencesse a não comprá-lo. Joguei-o algumas poucas vezes, e de fato não tem grande diferença em relação ao Imagem & Ação. Destaque para o dado de variações, que pode dificultar muito uma partida e torná-la realmente mais divertida.




Jogo de Guerra
Descrição: Uma incrível batalha pela conquista do mundo! Neste jogo você deverá montar no tabuleiro uma verdadeira estratégia de guerra, defendendo os territórios que já são seus pelo sorteio das cartas, e tentando conquistar os outros que você precisa para alcançar seu objetivo.Para isso você disponibilizará de exércitos e até navios.Seja um bom estrategista e use um pouco da sorte para ganhar esta guerra.
Histórico: No verão, quando estive em Floripa visitando a família, vi esse jogo abandonado numa prateleira de uma loja de feramentas (?), e tive de comprar, tanto pela curiosidade, tanto pelo preço (R$ 19,90). É uma versão genérica e mais pobre de War, com fichas de roleta (aquelas fininhas, bem vagabundas, dos jogos de roleta infantis) no lugar dos exércitos. Uma vez que você põe os olhos no conteúdo da caixa, não acredita que se gastou mais que R$5,00 pra imprimir tudo. Penso que mais valeria lançar o jogo em formato revista, com peças destacáveis, e eliminar o trambolho que é a caixa, que não cabe em lugar nenhum. Apesar de tosco, é divertido, e tem uma dinâmica um pouco diferente da de War. Sem falar que é bilíngue: as cartas vêm com nomes e descrições tanto em português quanto em espanhol (rs).




O Grande Chefão
Descrição: O Grande Chefão é um jogo para toda a família - cada jogador é uma "família" de mafiosos. Cada jogada será um desafio de esperteza para conseguir a maior soma de dinheiro. É fundamental ficar atento nos vizinhos mal intencionados e utilizar todas as táticas possíveis para se manter vivo até o final da partida. Ao final do jantar, quando só sobrar um gângster na mesa, o dinheiro é contado. Quem conseguiu acumular mais dinheiro é o vencedor!
Histórico:
Achei esse jogo completamente sem querer, num sebo virtual. Nunca tinha ouvido falar dele, mas me conquistou de cara. Paguei R$15,00 pelo jogo lacrado, zerinho. Logo armei uma noite de jogos para estreá-lo e foi um sucesso. O jogo fica melhor com o número máximo de jogadores, apesar de mais difícil. O jogo original é alemão.





Perfil 4
Descrição: Teste toda sua capacidade de dedução! Perfil 4 traz a cada cartela, dicas sobre pessoas, coisas, anos e lugares para você deduzir de quem é o Perfil em questão. Quanto menos dicas você utilizar, mais pontos irá ganhar! Perfil 4 traz 390 novas cartelas com pessoas, lugares, coisas e anos. Reúna seus amigos e divirta-se!
Histórico: Esse jogo me deu pesadelos, apesar de não tê-lo jogado ainda. Por muito tempo joguei o Perfil 3 na casa do Saulo, amigo de Floripa, e logo que soube da quarta edição quis comprá-la. Um mês atrás, em Floripa, me convidaram para uma sessão de Perfil 4 na casa de uma amiga e fiquei super decepcionado ao chegar lá e descobrir que o dono do jogo o esquecera. Fiquei só na vontade. Uma semana depois, de volta a São Paulo, estava fazendo algumas comprar para uma mini-reforma no apartamento e dei de cara com a caixa do jogo. Fiquei uma meia hora decidindo secomprava ou não, e por fim o coloquei no carrinho, já imaginando a bronca que ia levar quando a esposa voltasse de Floripa. Chegando em casa fui abrir a caixa pra sentir o cheirinho de tabuleiro novo e... cadê o dito cujo? A sacola com ele e vários itens dos mais caros ficaram no caixa. Ao todo davam uns R$ 180,00 em produtos, de uma compra de R$ 250,00. Fiquei apavorado. Por sorte, no dia seguinte fui até a loja e a sacola estava lá, separada, me esperando. Ainda não consegui jogá-lo, e a esposa ainda não voltou de viagem para brigar comigo. Mas tudo tem seu tempo... :)





Imagem & Ação 2
Descrição: O jogo Imagem & Ação 2 da Grow desafia a sua imaginação! Desenhando, você tem o tempo da ampulheta para transmitir a palavra sorteada aos outros jogadores da equipe. Você não precisa ser desenhista: o que vale é a imaginação. Encare mais este desafio!
Histórico: Outro presente da Tati e do Cleber, que aliás foram nossos padrinhos de casamento. Nos deram o jogo não por não gostar, mas porque não tinham tempo mesmo (uma vez que é um jogo que só funciona com um grupo maior de pessoas). Já foi bastante aproveitado em várias festinhas desde então.





Invaders - Confronto Final
Descrição: Proteja seu território contra os invasores.
Histórico: Quando comprei o "Jogo de Guerra" acabei me interessando por essa nova leva de jogos da Pais e Filhos, e foi assim que conheci o Invaders, esse joguinho bizarro que copia na maior cara de pau o visual do filme "A Experiência" (reparem como a moça da caixa é igualzinha à atriz do filme). Acabei encontrando-o numa lojinha de 1,99 próxima do escritório, por um preço meio salgado em comparação ao Jogo de Guerra. Mas como nunca vi o jogo pra vender em nenhum outro lugar, resolvi arriscar. A qualidade é igual ao jogo de guerra: peças em papel cartão do mais vagabundo e fichinhas coloridas estilo roleta. Ainda não tive a oportunidade de jogar, mas parece interessante, apesar dos comentários que vi na internet dizerem o contrário. Dessa linha de jogos, ainda estou em busca de Quéops, Qual é a palavra?, Sabotagem e Wiki (nome no mínimo divertido prum jogo). Me chamou também a atenção O Rei dos Piratas, que tem nessa mesma lojinha pelo mesmo preço, mas acho que vou deixar para o mês que vem. :)





Illuminati
Descrição: Esta edição de luxo é considerada um dos melhores jogos de teoria da conspiração e recebeu muitos prêmios. Nele você controla os diferentes (e as vezes esquisitas) grupos sociais e sociedades secretas (ou quase) para conquistar o mundo e colocar o seu Illuminati como o controlador de tudo e todos. Faça a MTV controlar o governo americano enquanto os trekkies brigam contra as Senhoras de Santana pelo controle do FBI!
Histórico: Foi um dos jogos responsáveis pela retomada da obsessão. Foi também uma das primeiras compras que fiz pela internet quando entrei pra faculdade e virei gente grande (com cartão de crédito universitário). Ficou um bom tempo abandonado sem ter quem jogá-lo (minha esposa rapidamente associou-o a RPG, o que desperta nela um grande preconceito), até que uns amigos descobriram que eu o tinha e ele virou presença obrigatória nas festinhas. Mais até do que eu: se eu não pudesse ir, alguém passava na minha casa pra buscar o jogo. :)

UPDATE (16/09)

Quest - Volume I
Descrição:
Um jogo de perguntas e respostas. Quest Volume I traz 2.520 perguntas, divididas em 6 temas diferentes. Antes de responder a cada pergunta, o jogador deve apostar a quantidade de pontos que deseja andar no tabuleiro se acertar a resposta. Os jogadores podem ainda escolher os temas que mais conhecem para responder. Mas é bom saber todos os assuntos, pois no final você terá de responder a uma pergunta do tema escolhido pelos outros jogadores.
Histórico: Comprado por puro impulso, enquanto passeava com minha irmã na 25 de março. Preço absurdamente inferior às outras lojas, paguei cerca de R$15,00 a menos do que pagaria em qualquer promoção de loja de brinquedos. Deve ser inaugurado esta sexta-feira, na Casa de Cultura Digital. Só achei meio infeliz o slogan, "o jogo de perguntas e respostas definitivo", afinal esse é "só" o volume I. :P

Naked Girls

Videoclipe bacana dos franceses do Make The Girls Dance.


Descobri meio tarde. Parece que já está "viralizando" há coisa de uma semana, mas achei por acaso, enquanto buscava sobre uma campanha antiga (de 2007) da JBS (fabricante de cuecas dinamarquesa) que gosto muito: "Men don't want to look at naked men". O conceito inverte o velho hábito de se mostrar homens semi-nus em anúncios de cuecas, ao invés disso exibindo lindas garotas em ponto de bala. As fotos abaixo fazem na verdade parte da segunda de três campanhas, todas explorando o mesmo tema. A primeira e a segunda (que podem ser vistas aqui e aqui) mostram mulheres semi-nuas em situações masculinas: tomando cerveja no sofá, barbeando-se ou lendo o jornal no banheiro.






A campanha acabou sendo cancelada devido às fortes críticas de sexismo, sendo substituída por uma versão um pouco mais comportada. Infelizmente, uma rápida visita ao site da empresa revela que mesmo a menor influência desse conceito genial foi deixada pra trás há muito tempo.

Pagando bem...


Na minha época de faculdade falava-se muito das agências "prostituídas", aquelas que topam qualquer coisa por dinheiro. Mas nunca tinha visto uma agência de fato vestir a carapuça, como fez a DS One.
Todo o conceito do site remete a sexo (principalmente o pago), desde a fumaça de cigarro ao fundo e a trilha sonora de Barry White até a descrição safada dos serviços prestados. Aliás, troféu jóinha pros perfis da equipe em formato de anúncio sexual.

Alegria de Pobre IV

A Contos da Madrugada, revista independente criada por mim e que publico com o Daniel Esteves (Nanquim Descartável) e o Cadu Simões (Homem-Grilo), foi indicada ao Troféu HQMix na categoria de Melhor Publicação Independente Especial. Concorrendo na mesma categoria estão os trabalhos de muitos amigos, como o Consequências (Caio Majado), Muertos (Daniel Pereira), Eterno (Felipe Cunha), Depois da Meia-Noite (Laudo & Omar) e o Subterrâneo Especial (do Will, Marcos Venceslau e companhia), então a disputa será bastante acirrada. Mas, pra quem chegou em Sampa fazem nem dois anos e estava tão distante dessa produção insana de quadrinhos que há por aqui, só de ter sido indicado e, mais, ao lado de tanta gente boa (e talentosa), já inspira pulos de alegria e pelo menos uma cervejada de comemoração.

A entrega dos prêmios acontece no dia 7 de agosto no SESC Pompéia, em São Paulo.

Abaixo, a lista completa dos indicados.

1 Desenhista Nacional

1 Fábio Lyra ("Menina Infinito" - Desiderata)
2 Fábio Moon e Gabriel Bá ("Descobrindo São Paulo" - revista Época SP)
3 José Aguiar ("Quadrinhofilia" - HQM)
4 Jozz ("Circo de Lucca" - Devir)
5 Laudo ("Revolução Russa" - Escala Educacional; "Depois da Meia-noite" - Independente
6 Rafael Grampá ("Mesmo Delivery" - Desiderata)
7 Samuel Casal ("Prontuário 666" - Conrad)

2 Desenhista Estrangeiro

1 Darwyn Cooke ("Spirit" - Panini)
2 Frank Quitely ("Grandes Astros Superman" - Panini)
3-David B (Epiléptico – Conrad)
4 Duncan Fegredo ("Hellboy" - Mythos)
5 Liniers ("Macanudos" - Zarabatana)
6 Enrico Marini ("Predadores" - Devir)
7 Niko Henrichon ("Leões de Bagdá" - Panini)

3 Roteirista Nacional

1 André Diniz ("Coleção História e Filosofia em Quadrinhos" - Escala Educacional)
2 Adriana Brunstein e Samuel Casal ("Prontuário 666" - Conrad)
3 Daniel Esteves ("Nanquim Descartável" - Independente; "Front" - Via Lettera)
4 Cadu Simões ("Nova Hélade" - Independente Garagem Hermética - Independente)
5 Fábio Lyra ("Menina Infinito" - Desiderata)
6 Fábio Moon e Gabriel Bá ("Descobrindo São Paulo" - revista Época SP)
7 José Aguiar ("Quadrinhofilia" - HQM)

4 Roteirista Estrangeiro

1 Alan Moore ("Promethea" - Pixel)
2 Ai Yazawa ("Nana" - JBC)
3 Brian Wood ("DMZ" - Panini; "Local" - Devir)
4 Charles Burns ("Black Hole" - Conrad)
5 David B. ("Epiléptico" - Conrad)
6 Geoff Johns ("Lanterna Verde"; "JSA" - Panini)
7 Grant Morrison ("Grandes Astros Superman" - Panini)

5 Desenhista Revelação

1 Bruno D’Angelo ("O Catador de Batatas e o Filho da Costureira" - JBC)
2 Danilo Beyruth ("O Necronauta" - Independente)
3 Marlon Tenório ("Os 303 de Esparta" - Independente)
4 Olavo Costa ("O Contínuo" - Independente)
5 Hemeterio ("Chibata! João Cândido e a Revolta que Abalou o Brasil" - Conrad)
6 Pablo Mayer ("A Casa ao Lado" - HQM)
7 Tulio Caetano ("Dr. Bubbles & Tilt" - Zarabatana)

6 Roteirista Revelação

1 Alex Mir ("Tempestade Cerebral" - Independente)
2 Dalton Correa Soares ("O Contínuo" - Independente)
3 Leandro Assis e Hiroshi Maeda ("O Cabeleira" - Desiderata)
4 Marlon Tenório ("Os 303 de Esparta" - Independente)
5 Olinto Gadelha ("Chibata! João Cândido e a Revolta que Abalou o Brasil" - Conrad)
6 Ricardo Giassetti ("O Catador de Batatas e o Filho da Costureira" - JBC)
7 Rodrigo Alonso ("Eterno" - Independente)

7 Ilustrador Nacional

1 Adams Carvalho (Folha de São Paulo)
2 Alarcão (livros infantis)
3 Éber Evangelista (revista Aventuras na História)
4 Fernando Vilela (livros infantis)
5 Kako (revista Aventuras na História)
6 Odilon Moraes (livros infantis)
7 Weberson Santiago (Folha de São Paulo, revista Getúlio)

8 Tira Nacional

1 Amely (Pryscila Vieira - PubliMetro)
2 Chiclete com Banana (Angeli - Folha de São Paulo)
3 Mulher de 30 (Cibele Santos - PubliMetro)
4 Níquel Náusea (Fernando Gonsales - Folha de São Paulo)
5 Quase Nada (Fábio Moon & Gabriel Bá - Folha de São Paulo )
6 Piratas do Tietê (Laerte -Folha de São Paulo)
7 Preto no Branco (Allan Sieber - Folha de São Paulo)

9 Web Quadrinhos

1 Candyland - Capital -http://candyland.com.br/candyland_comics/?p=413〈=br
2 Clube da Esquina - http://www.museudapessoa.net/clube/exp_hq.htm
3 Exploradores do Desconhecido - http://exploradoresdodesconhecido.wordpress.com
4 O Homem Nu - http://4mundo.com/2008/08/o-homem-nu
5 Meu Mundo Nosso - http://www.quantaacademia.com/quantoon/mundo.cfm
6 Quadrinhos Ordinários - http://rafaelsica.zip.net
7 Rei Emir - http://www.malvados.com.br/emir

10 Publicação Infanto-Juvenil

1 Almanaque da Mônica (Panini)
2 Almanaque Maluquinho - O Japão dos brasileiros (Globo)
3 Hunter X Hunter (JBC)
4 Naruto (Panini)
5 Os Pequenos Guardiões (Conrad)
6 Turma da Mônica Jovem (Panini)
7 Xaxado Ano 3 (Independente)

11 Publicação de Clássico

1 Batman ilustrado por Neal Adams (Panini)
2 Che (Conrad)
3 Chiclete com Banana - Antologia (Devir-Jacaranda)
4 Corto Maltese – As Etiópicas (Pixel)
5 O Surfista Prateado vol. 1 (Panini)
6 Tintim No País dos Sovietes (Cia. das Letras)
7 Turma da Mônica Coleção Histórica (Panini)

12 Publicação de Humor

1 Bone – Estúpidas, Estúpidas Caudas-de-Ratazanas (Via Lettera)
2 Macanudo #1 (Zarabatana)
3 Mad (Panini)
4 Mundo Canibal (Mythos)
5 Níquel Náusea - Em boca fechada não entra mosca (Devir)
6 Piratas do Tietê #3 (Devir)
7 Vale Tudo (Ópera Graphica)

13 Publicação Mix

1 Front #19 (Via Lettera)
2 Front Especial - 100 Anos da Imigração Japonesa no Brasil (Via Lettera)
3 Grande Clã (Independente)
4 Graffiti #18 (Independente)
5 Pixel Magazine (Pixel)
6 Power Trio (Independente)
7 Prática de Escrita (Terracota)

14 Publicação Erótica

1 Cica Dum-Dum (Zarabatana)
2 Clara da Noite (Zarabatana)
3 Clic #3 (Conrad)
4 Emmanuelle (Pixel)
5 Love Junkies (JBC)

15 Publicação de Aventura/Terror/ Ficção

1 100 Balas (Pixel)
2 Delivery Service of Corpse (Conrad)
3 O Garoto Verme (Zarabatana)
4 Leões de Bagdá (Panini)
5 Local (Devir)
6 Mágico Vento (Mithos)
7 Promethea (Pixel)

16 Edição Especial Nacional

1 Aú Capoeirista (Papel A2)
2 O Cabeleira (Desiderata)
3 Chibata! João Cândido e a Revolta que Abalou o Brasil (Conrad)
4 Menina Infinito (Desiderata)
5 Mesmo Delivery (Desiderata)
6 Noite Luz (Via Lettera)
7 Prontuário 666 (Conrad)

17 Edição Especial Estrangeira

1 Asterix e seus Amigos (Cia. das Letras)
2 Batman – Preto e Branco (Panini)
3 Escombros (Zarabatana)
4 Frango com Ameixa (Cia. das Letras)
5 Hard-Boiled - À Queima Roupa (Devir)Hard Boiled - À Queima Roupa (Devir)
6 Love & Rockets – Pés de Pato (Via Lettera)
7 Revelações (Devir)

18 Publicação Independente de Autor

1 Gatipos
2 Nanquim Descartável
3 Necronauta
4 Macaco Albino
5 Menino Caranguejo
6 Penitente
7 Tempestade Cerebral

19 Publicação Independente de Grupo

1 Avenida
2 Café Espacial
3 Contínuo
4 Garagem Hermética
5 Quadrinhópole
6 Samba
7 Zine Royale

20 Publicação Independente Especial

1 Câncer
2 Consequências
3 Contos da Madrugada
4 Depois da Meia-noite
5 Eterno
6 Muertos
7 Subterrâneo Especial 4

21 Publicação de Tiras

1 Candido Deodato (HGB Comunicações)
2 Macanudo #1 (Zarabatana)
3 Malvados (Desiderata)
4 Níquel Náusea - Em boca fechada não entra mosca (Devir)
5 Tiras Clássicas da Turma da Mônica (Panini)
6 Tiras de Letras – Até Debaixo D’água (Virgo)
7 Under World (Zarabatana)

22 Publicação de Charges

1 34º Salão Internacional de Humor de Piracicaba (Imprensa Oficial do Estado)
2 35º Salão Internacional de Humor de Piracicaba (Imprensa Oficial do Estado)
3 No Bico sem Pena! Brás, 15 anos de Charges
4 O Humor Pai D´Égua (Projeto Cultural Lei A. Tito Filho)
5 O LIvro dos Políticos (Heródoto Barbeiro & Bruna Cantele - Ediouro)

23 Publicação de Cartuns

1 Duke - Desenhos de Humor (Iotti - L&PM)
2 1º Festival Internacional de Humor do Rio de Janeiro (catálogo oficial)
3 Humor Politicamente Incorreto (Nani - L&PM)
4 Ninguém é Perfeito (Jaguar - Desiderata)
5 Millôr - Um Nome a Zelar (Millôr - Desiderata)
6 Radicci - Tem Outro por Dentro (Iotti - L&PM)
7 Tulípio #7 (Eduardo Rodrigues & Paulo Stocker - Independente)

24 Livro Teórico

1 Batman e a Filosofia - O Cavaleiro das Trevas da Alma (Madras)
2 Henfil - O Humor Subversivo (Expressão Popular)
3 História em Quadrinhos - Impresso vs. Web (Unesp)
4 Magia dos Quadrinhos (Edições Bagaço)
5 Nossos Deuses são Super-Heróis (Cultrix)
6 Para o Alto e Avante (Editora Asterisco)
7 Traço a Traço Quadro a Quadro (Editora C/Arte).

25 Projeto Editorial

1 Calendário Pindura 2009 (Pégasus Alado)
2 O Catador de Batatas e o Filho da Costureira (JBC)
3 Dr. Bubbles & Tilt (Zarabatana)
4 História do Brasil, História Mundial e Filosofia em Quadrinhos (Escala Educacional)
5 Powertrio (Mondo Urbano)
6 As Tiras Clássicas da Turma da Mônica (Panini)
7 Turma da Mônica Jovem (Panini)

26 Adaptação para outro veículo

1 Aline (tevê)
2 Batman – O Cavaleiro das Trevas (cinema)
3 O Caderno da Morte - Death Note (teatro)
4 A Noite dos Palhaços Mudos (teatro)
5 Homem de Ferro (cinema)
6 Persépolis (cinema)
7 Hellboy II - O Exército Dourado (cinema)

27 Adaptação para os Quadrinhos

1 Desista! (Conrad)
2 Dom Quixote (Escala Educacional)
3 História do Brasil em Quadrinhos (Europa)
4 O Pequeno Príncipe (Agir)
5 A Revolução Russa (Escala Educacional)
6 Heróis da Restauração Pernambucana (Plublikimagem)
7 Triste Fim de Policarpo Quaresma (Cia. Editora Nacional)

28 Mídia sobre Quadrinhos

1 Banca de Quadrinhos (programa)
2 Bigorna (Internet)
3 Blog dos Quadrinhos (Internet)
4 HQ Além dos Balões (programa)
5 HQ&Cia (programa)
6 Mundo dos Super-Heróis (revista)
7 Universo HQ (Internet)

29 Editora do ano

1 Conrad
2 Desiderata
3 Devir
4 JBC
5 Panini
6 Via Lettera
7 Zarabatana

Estão dizendo que o twitter "orkutizou". Popularizou, chegou às massas, ganhou o mundo. O que não necessariamente é uma coisa ruim, mas também não necessariamente é uma coisa boa - principalmente se levarmos em conta que essa nova massa twitteira está chegando sem conhecer a ferramenta, sem saber para que ela serve ou que botões apertar. Por mais que esse sangue novo tenha potencial de produzir bom conteúdo, a grande probabilidade é que essa galera só gere - pelo menos num primeiro momento - ruído.
E é por isso que resolvi dar aqui meus 15 centavos sobre twitter, minhas impressões da ferramenta e das possibilidades que ela traz. Não é um post voluntário (falando nisso, meu orientador de tcc e grande amigo, Diego Moreau, fez um post voluntário bacana sobre twitter aqui), é mais um post "Maria vai com as outras", uma vontade de opinar sobre o que todos estão opinando.
Bom, conheci o twitter em idos de 2007, quando ainda morava em Florianópolis e cursava Publicidade, graças ao Pedro Markun, que mais tarde viria a ser meu chefe e padrinho de casamento (e que também, anos antes, me apresentou ao orkut, ou seja, ele nunca foi boa influência). Como muitas das roubadas em que ele me mete, tudo começou com um link.

- Olha que demais!
- Que é isso?
- É uma rede social onde as pessoas falam, em 140 caracteres, o que estão fazendo nesse exato momento.
- Ah... legal. E pra que serve?
- Também não sei ainda, mas acho que isso tem um puta futuro. E ainda vou achar um jeito de ganhar dinheiro com isso.

No que se refere a ganhar dinheiro, lamento dizer, ele ainda está tentando. Quanto ao potencial do twitter, ele não podia estar mais certo. No final daquele mesmo ano vim a São Paulo passar alguns dias, conhecer a empresa e fazer um pouco do bom e velho networking. A importância do twitter nessa última tarefa me surpreendeu. Nos barzinhos da prainha paulista a frase mais ouvida era "vou começar a te seguir" ou o (urgh!) tradicional "vou te folear". Em duas ou três visitas ao bar tripliquei minha rede de seguidores e seguidos. Logo já estava recebendo e enviando tweets pelo celular, instalando a extensão twitterfox e testando twirls e similares. Fui assimilado.
A minha "iniciação" na brincadeira, no entanto, foi muito parecida com o que ocorre com todos que tem o primeiro contato com o orkut: fui atrás de quem eu conhecia. Passei a seguir até gente que eu não suportava, mas que pelo menos sabia quem eu era e provavelmente ia me seguir de volta. Fiz um #mimimi e forcei amigos que não me seguiam ainda a passarem a fazê-lo (e parei de segui-los semanas depois ao organizar a baderna que se instaurava). E, apesar de criticar hoje quem faz isso (mais por arrogância que por outra coisa, claro), penso que não há forma melhor. A grande vantagem do twitter sobre outras redes sociais e ferramentas estranhas da web 2.0 é a capacidade de cada um de filtrar o conteúdo. O twitter se assemelha muito, IMO, ao bom e velho IRC, onde conversas paralelas aconteciam o tempo todo, envolvendo diferentes quantidades de participantes (inclusive, como no twitter, muitos não falavam com ninguém, meramente falavam). Diferentemente dos velhos canais de bate-papo, no entanto, no twitter você decide quais linhas de texto quer ler, e quais vai ignorar. É bastante comparável, referenciando mais uma vez o Markun, a uma mesa de bar: você estar sentado ao lado de uma pessoa não quer dizer que ela está lhe escutando. Não quer dizer nem que ela o conhece, dependendo do tamanho da mesa (já fui a alguns #nobs onde era difícil lembrar o nome de todos os presentes).
Mas pra que serve o twitter? Ora, acho que ele serve pra quase tudo.

Tirei esse screenshot enquanto escrevia esse post. Percebam: o @brunobarreto fala do que acabou de comer e aproveita pra anunciar o que comerá amanhã (referenciando a "@" que lhe passou a dica); o @limareis conversa com alguém que eu não sigo sobre algo que eu não faço idéia o que seja; a @tativiana fala com a parede, aparentemente uma parede bilíngue... Enfim, cada um faz da ferramenta o que melhor lhe apetece. Eu, particularmente, adoro o potencial de difusor de notícias do twitter. Quando houve um terremoto em São Paulo, por exemplo, os twitteiros noticiaram muito antes de qualquer portal. Horas antes dos grandes veículos tocarem no assunto, já se via centenas (quiçá milhares) de tweets dizendo em que regiões e cidades se pôde sentir o tremor, e o que passou pela cabeça das pessoas naqueles momentos. Quando um avião caiu em Denver, Colorado, o primeiro a noticiar foi um twitteiro, de dentro do avião. Isso sem falar do cara que foi preso no egito enquanto cobria um protesto e conseguiu alertar seus seguidores twittando do celular.
Outra característica bacana do twitter é o alcance do conteúdo, diretamente definido pela sua relevância. Explico: se você envia um tweet sem importância, ou, melhor, ao qual outras pessoas não dão importância, ele se perde, vira ruído. Agora, se você produz um conteúdo interessante o bastante para ser retweetado, ele ganha relevância e alcança pessoas muito além da sua rede de seguidores. Um "@" presente naquela imagem ali de cima prova isso. O @brunobarreto hoje trabalha comigo na Nunklaki Comunicação, como desenvolvedor, e foi contratado graças ao twitter. Eu não o seguia, ele não me seguia, mas twittei a vaga e ele, de outro lado, twittou que estava sem emprego. Depois de retweets e mais retweets, a vaga chegou a ele, e o candidato chegou a mim. Aliás, o @limareis conseguiu o emprego quase do mesmo jeito, com a diferença que já nos conhecíamos e seguíamo-nos.
Em resumo, no twitter você pode:

- Anunciar updates do seu blog;
- Publicar notícias curtas;
- Trocar links interessantes;
- Falar com a parede (e às vezes obter uma resposta);
- Buscar emprego;
- Organizar flashmobs, idas ao bar, festas e outras muvucas;
- Falar mal do Lula;
- Comprar briga com alguém que falou mal do Lula;
- Contar piadas;
- Fazer #mimimi;
- Etc (considere aqui tudo o que você conseguir fazer com 140 caracteres).

Desde que me mudei para São Paulo e consequentemente fiquei sem tv por assinatura que o sensacionalismo da mídia do sudeste me abisma. Como bem representou um chargista, 2008 pode ser resumido em duas imagens.
A nova pauta em todos os jornais, impressos e televisivos, é a tragédia provocada pelas enchentes de Santa Catarina. O Vale do Itajaí se transformou na nossa New Orleans e não faltaram celebridades tentando assumir o papel da Oprah brasileira, indo pessoalmente cobrir o drama dos desabrigados e tentar arrancar lágrimas e pontos de ibope do público no outro lado da telinha. Já nos primeiros dias lembro do Datena pedindo aos telespectadores que não mudassem seus planos de verão e contando uma nada interessante passagem de quando encontrou uma outra celebridade também a caminho de Florianópolis. Não teria sido melhor ficar calado?
Florianópolis é uma cidade que - mesmo muitos discordando dessa limitação administrativa - sustenta-se em grande parte graças ao turismo. No verão, parecem haver mais paulistas e argentinos em suas prais que catarinenses propriamente ditos. Dois meses atrás eu ouvia planos de todos os lados sendo feitos por amigos e colegas de trabalho, planos sobre o verão fantástico que iam passar em Floripa. Hoje, são poucos os que ainda pretendem fazer a viagem.
E eu percebo que a culpa disso tem muito a ver com uma irresponsabilidade midiática na hora de narrar os fatos. Só o que se lê nas manchetes é "Santa Catarina", "Santa Catarina", "Santa Catarina". A impressão que se tem é que Santa Catarina afundou no mar e agora só se vai de Curitiba a Porto Alegre a nado. No geral, as justificativas que tenho ouvido para essas mudanças de planos caem em duas categorias: 1) "Não tem mais nada lá, tá tudo alagado!", impressão totalmente equivocada, já que Floripa praticamente não foi atingida; e 2) "Ah, não vai mais ninguém", que acaba sendo consequência da primeira. Eu até tento brincar com a situação: "Floripa sem paulistas? Vai ser o melhor verão da minha vida"; mas a verdade é que me dói a cabeça tentar imaginar os danos que essa imagem errada irá causar para a economia local. Isso sem falar em todas as muitas outras regiões, fora do meu universo-umbigo, que também não foram atingidas e dependem tanto do dinheiro do turismo. Ou mesmo das regiões atingidas, que também seriam beneficiadas por essa riqueza injetada no tesouro estadual.
E assim segue o sudeste... Trocando belas paisagens e um sol à beiramar pelo ar irrespirável e as praias impróprias para banho do litoral paulista.





Ainda não sei se é piada ou se a história confere, mas aparentemente um amigo de Floripa encontrou a caixa das fotos acima num mercadinho próximo ao Colégio Energia. A teoria mais aceita até agora é a de que, com a destruição do porto de Itajaí (que fui descobrir nos telejornais que sozinho representa 4% do pib nacional), estão desovando no mercado interno produtos que em outras circunstâncias iriam para os países que importam do Brasil.
De qualquer forma, fica como curiosidade. E, sim, o idioma é russo. A primeira palavra significa "nuggets".

Meninas Más - Edição 01



Esse foi um fanzine que publiquei em idos de 2005 com o apoio de Erick Lustosa e Emir Ribeiro, numa panelinha que chamávamos de "CooHQ" (ou, Cooperativa Brasileira de Histórias em Quadrinhos). A idéia do MM era trabalhar em conjunto com o Martelo, do Erick. Enquanto Martelo trazia clássicos do terror nacional, Meninas trazia somente personagens femininas do mesmo gênero.
O zine teve duas edições, distribuídas praticamente só entre amigos e conhecidos das HQs. A terceira edição começou a ser produzida mas ficou suspensa, principalmente por falta de tempo. Quam sabe um dia...

Boemia


Eu e Cadu Simões, segundo a interpretação semi-bêbada e à luz negra do Gil Tokio. Pra quem tiver dúvidas, o sujeito com mais cara de "manda a xaidêra" sou eu.
Por enquanto as únicas provas de que aquela noite existiu são os guardanapos desenhados pelo Gil (que incluem a donzela retratada abaixo, minha adorável esposa). Lembro-me vagamente de flashes, e rezo pra que as fotos que resultaram deles não venham a público tão cedo.


 

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