Relembrar o passado é engraçado... Ainda mais quando você está contando pra uma grande amiga todas as filhasdaputice que você já aprontou com pessoas do mesmo sexo que tinham atração por você hehehhe. ^_^ Ainda bem que larguei essa vida. Mulher é BÃO! (queria ainda ter a minha, e que ela tivesse aki... :/)
E mais um!!! :P
You're bad to the bone. Rules mean nothing to you, because you break them in every way possible. You're a rebel, and you mean business. You're strong and willing; people fear you. When someone pisses you off, you're not going to sit around and let them have their fun. You take revenge in the most dramatic way possible, therefore people know not to mess with you.
E outro (Wind, eu juro que não copiei! Deu esse logo de cara!):
Take the What
animal best portrays your sexual appetite?? Quiz
pra descontrair: nova série de testes estranhos
What Psych-Ward do you belong to?
"Se um dia fores embora, te amarei bem mais do que esta hora.
Me lembrarei de tudo o que eu não disse, de quando havia tudo o que existe.
Quando choramos abraçados, e caminhamos lado a lado,
Por favor amor me acredite, não há palavras pra explicar o que eu sinto.
Mesmo que tenhamos planejado um caminho diferente, tenho mais do que eu preciso.
Estar contigo é o bastante.
Certas coisas de todo o dia, nos trazem a alegria.
Caminharmos juntos, lado a lado por amor.
E quando eu for embora, não, não chores por mim."
Legião Urbana - Música Ambiente
Se alguém quiser saber o porquê, é simples: estou apaixonado. "Correndo atrás de outra que não te quer, pra variar", dirão alguns. Abro a boca pra protestar, mas hesito, e fico calado. Hoje deixei de ter certeza de qualquer coisa. Ela, parece que deixou há muito tempo. "Que seja eterno enquanto dure", pena que durou tão pouco. Não importa, o cara de pau que disse isso também fez aquela música "eu sei que vou te amar, por toda a minha vida vou te amar", no entanto casou NOVE VEZES... Ai, Vinicius...
Umas vinte linhas dramáticas acabaram de ser deletadas... Quando fico deprimido, eu me descontrolo...
Quando tudo parece perfeito, podem crer que ainda vem muito chute no saco por aí... não é poético, nem pensamento profundo, mas ainda assim, verídico... Pra piorar tudo, a porra do mouse quebrou... Ficar trocando a placa de rede de pc pra pc cada vez q um dos dois dá Bug (3-5 vezes por semana) nem incomoda tanto... Mas ter que ficar dando porrada no mouse pra conseguir abrir qualquer coisa, é dose... No meu estado atual, é quase uma provocação, um desafio a arrancar o maldito mouse do fio e quebrá-lo em mil pedaços (quebrar algo me faria um imenso bem agora).
É aniversário do Wind hoje!! Ovada! Ovada! hehehehe PArabéns, tio, e não espera por um presente, pq tu sabe que eu não dô presente pra ninguém hehehehe. Fiquei em quinto lugar na quiz, acho que é o suficiente, neh :P Considerando que eu nem sabia que ele tinha uma samambaia... ;) Como nada se cria, tudo se copia, fiz uma quiz pra eu também. Portanto, quem achar que me conhece bem, que tente.
O quartinho do computador finalmente se tornou aquilo que era predestinado a ser: um maldito escritório fru-fru. Segundo minha irmã, suas novas responsabilidades como empresária da banda Mary Black (cargo que ela voltou a exercer recentemente) exigem uma área de trabalho organizada e onde ela possa se concentrar. Isso se traduziu em dezenas de livros de teatro (organizadamente) amontoados, canetas, lápis de cor, lapiseiras, compassos, e diversas outras coisas que ela jamais vai usar (mas que compoem a estética do local). Destaque para o mini-burrinho de pelúcia, a mini-vaquinha da parmalat, e a célebre frase de Marylin Monroe "...quero ser maravilhosa..." etecetera e tal, colada na janela. Bem ao lado, um texto interessante: "A Atriz" de Oscar Wilde, escolha engraçada, considerando que Oscar Wilde era um homossexual machista, que possuia uma profunda aversão às mulheres, e deixava isto claro em seus textos, como quando diz "As mulheres são como quadros, os homens como problemas. Se quer entender o que pensa uma mulher, olhe para ela, ao invés de escutá-la". ^_^
Comecei a ler o segundo volume de O Senhor dos Anéis hoje. Foi outra surpresa da Cris :), que trouxe pra mim, junto com o primeiro de Harry Potter (eu precisava saber o que havia de tão especial nessa porcaria). Eu esqueci os dois no carro, ontem (burro!), mas peguei hoje ^_^. Agora quando ela colocar away porque não aguenta de vontade de terminar o terceiro volume, eu posso fazer o mesmo com o segundo ;P Romântico, né hehehe. Aix... Tenho de parar com isso, vez ou outra eu fico estupidamente bobo e apaixonado.
Achei um filme muito bizarro passando no Cinemax hoje. Um filme francês, sobre um cara que não queria ter filhos. Ele vai a uma espécia de "festa rave de ano novo à fantasia", onde a namorada dele insiste em transar sem camisinha porque quer ter um filho. Assustado, ele tira na hora (e essa cena é muuuuito engraçado, fotografia mandou muito bem! Aliás, toda a fotografia do filme é ótima). O resultado disso é que ele acaba viajando para o futuro, e conhece o próprio filho, Ako, e seus filhos, e os filhos dos seus filhos, e os filhos dos filhos dos seus filhos, e essa porcaria toda. Ako e o resto da família querem convencê-lo a voltar ao passado, pedir desculpas a Lucille (a namorada), e mandar ver no escurinho, senão todos serão simplesmente apagada da existência. Não faço a mínima idéia de como terminou, porque a certa hora a Cris me ligou, perguntando se podia passar aqui. "Pra te dar um beijinho", ela disse. Claro que concordei, decerto que ADOREI a idéia ^_^. Até pensei que talvez desse tempo de ver o fimzinho do filme, mas de repente ela completa, para a minha surpresa: "então desce que eu to aqui embaixo". Mas tudo bem, não estou reclamando, foi uma surpresa agradabilíssima, e só achei ruim quando ela foi embora ;) depois. E se considerarmos que eu só me joguei em frente à tv, porque não havia conseguido vê-la hoje (o que me deixou um pouco, não tanto, mas ainda assim de certo modo meio chateado...), então terminou tudo bem...
Tudo bem que ela roubou a minha idéia, mas ela ainda vai ver só ;)
Esse é legal: "Que órgão interno você é?" ho ho ho! ^_^
Which Internal Organ are you? Find out at willaston's lounge!
ARGH! eu sou um intestino! :P
e mais um!!!!
You're a sullen, quiet kind of guy, until someone annoys you then there goes your short fuse! You're ruggedly good-looking and talented (at music, particularly), so you're virtually an idol and popular with the opposite sex, but you probably couldn't care less about that now, could you? Which Insane Bishounen are YOU? |
Outra vez! ^_^ Esse ficou meio gay, mas foi engraçadinho, apesar de eu discordar totalmente do resultado :)
See what Care Bear you are.
Interessante isso... Depois de ler o texto sobre o "Lugar Legal", a Cris disse que se lembrou de um lugar no mesmo estilo em Curitiba, o Circus Bar. A gente até já se combinava de ir lá um dia, pra conhecer, mas no site eles dizem logo de cara que o bar fechou esse ano. Parece que tiveram problemas com a prefeitura, e o público andava em baixa. Mas pelas fotos que vi, me pareceu bem legal, e as atrações que já tocaram lá realmente é material de primeira. A hora em que entrei no site e vi a foto da fachada, me surpreendi com a semelhança, mas acabou ficando por aí, pelo menos em consideração às fotos que vi do interior do bar. Mas isso remete-se só à parte estética do bar. O estilo e proposta realmente são bem próximos, e espero que o "Lugar LEgal" dure no mínimo os 9 anos que durou o "Circus Bar". ^_^
Selectors são legais... até agora, jah descobri que sou Baco, Deus do Vinho; um Escaflowne; A Bulma (de DBZ); e o Kenshin hehehe. ^_^
and again....
You can take the
McDonalds Product Test by Matio64
here!
Parece que eu ainda sou "esporrento demais"... Nada contra, do tipo. Quisera eu ter feito uma seleção melhor das pessoas que viriam à festa do leilão aqui em casa (isso talvez tivesse me poupado da multa de 500 reais pelo estrago no elevador), mas fazer o q... passado é passado. Só me senti meio indesejado demais ontem no shopping. Eu já havia feito planos para aquela noite, estava só esperando o Dalua e o Alex voltarem. De repente, na mesa em que eu estava, ouvi uma certa baixinha falando de festa... "Festa? Aonde!?", falei, brincando, como sempre. A reação dela que me foi estranha. Baixou a cabeça, ficou quieta e esperou alguns segundos pra mudar de assunto. Tá... Festa na casa de alguém que não me queria presente, tudo bem. Mas da Dea, que sempre considerei minha amiga, eu talvez pudesse esperar um pouco mais de sinceridade. Ainda mais depois ouvindo pessoas comentarem sobre a suposta festa, acabando por perceber que eu fora um dos únicos a não ser convidado. Não obstante, não se discutiam detalhes da festa perto de mim, e quando o fizeram, disfarçaram de uma forma sinistra, dizendo que era festa na Dea (nem repararam na estranheza de eu ter ido embora com todos eles, e ninguém ter se dirigido pra casa dela... nem mesmo ela própria). Tudo bem, tudo bem... Acabei mudando de idéia qto ao aniversário chato que eu ia, e não estava realmente muito afim de sair de casa (outras oportunidades surgiram, e foram todas descartadas), mas falsidade entre pessoas que convivem com você em certo nível elevado de intimidade, é algo que realmente incomoda, e deixa bastante magoado. Realmente chato isso, fiquei muito, mas muito chateado mesmo...
Ontem, por sugestão da Cris, entrei no mictório. Deus, que coisa horrível. Qualquer um pode botar um monte de idiotice na internet, com sons de pessoas soltando um barrão, e começar a contar os acessos. Essa gente parece que não sabe o que é humor de verdade... Perdoem-me... Adoro coisas idiotas, mas prefiro o tipo de idiotice, que é tão idiota, que você percebe que só um cara muito esperto pode ter feito aquilo. Tipo o humor político-retardado que fez célebre Os Simpsons (desenho animado a mais tempo em exibição na televisão), ou os escrachos nonsense de Monthy Python. Quer fazer humor? Fale merda por falar, mas não FAÇA merda... Quer dizer, em alguns casos até funciona, como no site do Cocadaboa, onde você pode mandar um "e-merda". Por apenas R$4,95 mais o frete, você envia um potinho de merda pra quem você quiser (a não ser que seja para um mebro do congresso, "aí paga só o frete. A gente caga de graça", como dizem os autores do site na primeira edição do "Rádio Cocadaboa"). Na verdade esse post não tem nada a ver... Só tô mandando pra ver umas mudanças q eu fiz no template do blog, e a porra do meu explorer não tá atualizando hehehe. Aproveitem e vejam as "merdas" que tem no RdR, o blog coletivo de quem não tem mais o que fazer. ^_^
Cara, que interessante... Meu tio sempre falava das turnêss que ele fazia, e me contava diversas histórias legais, sobre gente de quem eu curtia o som, e ele já tinha tocado junto. Meio que brincando, acabei de descobrir que ele foi bastante modesto heheheh. Entre outras coisas, ele já tocou com Jah Works e DJ Fathead (no show "Rock The Beach", em Ocean City Beach); Moby e Roni Size no "Arezzo Wave Festival", na Itália; tocou no "Montreaux Jazz Festival", na Suécia; e com D'Angelo, e Sultana (uma cantora de hip-hop da Turquia. Muito dez! Tava conversando com ele outro dia e mencionei que tinha ouvido algumas coisas e adorado. Ele respondeu: "É minha amigona! Fizemos turnê juntos ano passado"). Really cool! :P
Não sei se vocÊs repararam no "delay" do blog... Se é que alguém lê essa porcaria. Antes só lia a Karen, mas depois de UM MÊS E DEZ DIAS sem absolutamente nada postado, ela dele ter se cansado. ^_^ Outro dia, no #trails (num momento incrivelmente nostálgico, quando falávamos do que passamos - leia-se: rimos - juntos desde 96, e outras besteiras prós), o Windblow me disse algo interessante: "90% dos blogs só tem merda. Mas alguém ainda deve tá lendo, porque o Blogger continua ganhando dinheiro assim mesmo". Então até me empolguei de voltar a brincar ^_^.
Esse último textinho eu escrevi hoje de manhã. Acordei mais cedo do que eu esperava, e mais empolgado do que imaginei. Tudo parece estar seguindo no rumo certo. Se o dinheiro que tenho guardado estiver rendendo como se espera, e se o maldito avalista pagar pelo menos o IPTU (que totalizaria 15 mil reais, dos mais de 60 mil que ele deve à minha família), bastaria uma conversa franca para convencer minha mãe a me "emprestar" a parte que faltaria pra que eu abrisse meu bar novamente (as aspas são devido ao fato de que grande parte da minha herança - uns 6 ou 7 mil dos aproximadamente 16mil originais - eu gastei com ela, ou com o resto da família, solucionando "problemas de urgência máxima" (leia-se: dívidas inexplicáveis), sem falar que a minha parte da venda do apartamento (que, pelos meus cálculos, deveria ser de no mínimo 8,7 mil) nem passou em frente aos meus olhos, a não ser os trocados que estão rendendo na conta da minha irmã (e sabe-se lá se ela vai ter o caráter de lembrar depois que metade desses trocados são meus) em um investimento de baixo-médio risco, ou o celular que me deram pra ver se eu parava de reclamar (coisa que não aconteceu - não sou tão facilmente comprado). Ixi! Já fiquei pessimista ^_^. Que nada! Tudo vai dar certo. Vou ter a grana pra abrir o bar, antes da data prevista, e já parece que arrumei um sócio (um cara que tem experiência também, tanto em trabalhar com esse tipo de coisa, quanto em se foder por causa disso). Se tudo correr nessa mesma onda, metade do ano minha irmã está indo a NY fazer um rápido estágio com meu tio (http://www.ilhanersahin.com), e volta logo em seguida com notícias sobre o "Nooble", o bar adjacente à gravadora que ele está montado por lá, e que deve abrir escritório em Florianópolis perto de agosto (e no fim do ano, um bar adjacente aqui também, gerenciado por este que vos escreve).
^_^
Luciana estava entediada. Se mudara para Florianópolis há dois meses, para estudar, e ainda não tinha praticamente nenhum amigo, e conhecia muito pouco da cidade. Sentou na frente de uma loja, ao lado do colégio onde se matriculara para um se preparar para o vestibular, e reparou num rapaz de calças largas e cabelo pintado, que conversava com um grande grupo de pessoas, falando alto e rindo. Encontrou-se rindo sozinha, devido ao “estilo” do fulano, e se assustou ao perceber que ele vinha em sua direção.
“Oi”, disse o rapaz, “você parece chateada com alguma coisa... Que tal esfriar a cabeça se divertindo um pouco?”, e lhe entregou uma caixinha de fósforos, daquelas feitas de papel, e que geralmente têm nomes esdrúxulos de motéis estampados na frente.
Luciana aceitou, meio constrangida, e deu ao rapaz um sorriso meio bobo, esperando ele ir embora. Lutando contra a vontade de jogar os fósforos na lixeira mais próxima, baixou os olhos e leu o que estava escrito nela: “Um Lugar Legal! Som legal, Gente legal, Cerveja barata!”, e um endereço.
Ficara curiosa, e desde que viera para a “Ilha da Magia”, praticamente não havia saído de casa, não fosse para ir ao supermercado ou ao colégio. Sugeriu à menina com quem dividia apartamento, tentando fingir uma certa falta de empolgação, que saíssem para dançar, respirarem outros ares, que não aquele mesmo cheiro de sempre de livros sobre a mesa e dinheiro na escrivaninha para o aluguel.
O tal “Lugar Legal” ficava no centro, a umas duas quadras de distância do terminal de ônibus, por isso foi bem fácil para as duas encontrarem o lugar. Na entrada, algumas pessoas conversavam alto, rindo mais alto ainda, e um homem grande e barbudo guardava o que obviamente era a entrada do local.
Quando se aproximaram, o mesmo rapaz de cabelo pintado (e calças agora não tão largas) percebeu Luciana, e veio falar com ela. “Você veio”, ele brincou, e pegou Luciana de surpresa ao perguntar sua idade. “Dezoito”, ela respondeu, gaguejando um pouco. “Essa menina linda está com você?”, perguntou também, e obteve resposta afirmativa.
Perguntou o nome das duas, e pediu pra ver as identidades. Segurando-as em cima de uma prancheta, anotou algumas coisas numa folha de papel, e disse: “Vocês duas são minhas convidadas especiais hoje”, e se virou para o porteiro. “Leonardo!”, ele gritou, “Deixa essas duas entrarem”, e antes que elas passassem pelo gigante para subir por uma escada estreita, o rapaz avisou: “Se quiserem beber alguma coisa, logo na entrada tem um caixa vendendo as fichas. Vocês vão ter de apresentar a identidade pra pegar uma fitinha de consumação. Sem essa fitinha, ninguém vai vender nada alcoólico pra vocês”, e piscando um dos olhos, devolveu-lhes as carteiras de identidade, que elas por pouco não esquecem com ele.
Ao fim da escada, as duas amigas interromperam uma rápida conversa, talvez ainda surpresas com o local, talvez por perceberem a dificuldade de um diálogo prolongado naquele ambiente. Um som rápido e pulsante, que pouco se fazia escutar da rua, fazia as paredes vibrarem, e uma multidão de pessoas de penteados diversos dançava e pulava, algumas delas segurando pequenas garrafas de cerveja, ou copos com “drinks” coloridos.
Dirigiram-se ao caixa, com as identidades ainda à mão, e compraram algumas fichas. No bar, duas moças e um rapaz bem vestidos dançavam e serviam agilmente a várias pessoas que se acotovelavam à frente de um balcão. Um pequeno cardápio colado ao mesmo apresentava o nome de várias bebidas, e Luciana resolveu experimentar um “Orgasmo”, apesar das gozações de sua amiga quanto ao nome do drinque.
Na pista de dança, um DJ brincava com o público, atrás de uma mesa cheia de equipamentos e televisões que passavam imagens de computador, e desenhos japoneses. A combinação de luzes e som rápido dominavam as pessoas, levando-as a uma euforia conjunta, cantando e dançando, sem uma combinação precisa de passos ou ritmo.
A certo momento da noite, a amiga de Luciana passava mal, tendo dosado mal a quantidade de bebida, ou mesmo a combinação entre elas. Sentaram-se as duas em um confortável sofá, em uma sala adjacente sem tanto “barulho”, onde casais se beijavam, em outros sofás, ou inclusive no mesmo sofá onde estavam as duas. Próximo dessa sala, havia uma outra com várias máquinas de fliperama, e Luciana observou que a maioria das pessoas dessa sala não usavam a “fita de consumação”, logo deduziu que eram menores de idade, impossibilitados de beber nada além de refrigerantes, e se viu rindo sozinha, mais por bobagens que lhe passaram pela cabeça, que por desdém.
Chegar em casa não fora difícil. O terminal de ônibus era perto o suficiente para que Luciana não tivesse de “carregar” a amiga por muito tempo, e já quase amanhecia no horário em que foram embora, não tendo que esperar mais que alguns minutos para a saída do próximo ônibus.
Na manhã seguinte, atordoada, a amiga de Luciana falava mal do lugar, irritada com a própria ressaca. Luciana tentou lhe contar sobre as pessoas que conhecera, as músicas que dançara, os números de telefones que haviam lhe dado, mas a amiga mal ouvia. Estava claro que não havia possibilidade de irem novamente para lá. Na semana seguinte, Luciana foi sozinha.