* Corte nas coxas

É muito interessante o sistema utilizado pela Matrix para cortar o acesso de usuários devedores. Após dois meses sem pagamento, eles cortam o seu e-mail. Depois de quase um ano e meio sem efetuar pagamento algum, então, é que o seu acesso fica bloqueado. Claro que, como é um "corte nas coxas" não muda muita coisa. Você simplesmente perde o acesso a http e afins. Kazaa, ICQ, mIRC, e-mails pop3, e muitas outras coisas; continuam funcionando normalmente. Vale a pena fazer o teste: ficar mais uns dois anos sem pagar e ver se eles dizem algo como "vou contar pra minha mãe".

* Aniversário

Dia cinco último foi meu aniversário. Vinte e dois anos muito bem vividos, ao que me consta até o momento. Agora eu e Célia temos oficialmente a mesma idade, então eu não posso mais chamá-la de papa-anjo até dez de fevereiro (anotem).




Festinha simples, sem muito estardalhaço, sem muitos convidados exatamente pra evitar o estardalhaço. Cerveja, vodka, batida de chocolate, bolo com pinga, catuaba e um vinhozinho pra completar. A catuaba, aliás, foi presente do Perdido. Não vou precisar tão cedo, mas fico agradecido. ^_^
Skayller, Lili e Giselle me presenteram com massinha de modelar. A Célia tem aproveitado mais do que eu. Fico frustrado por não conseguir fazer nada reconhecível.
Foi um dia bastante frustrante, no começo. Minha mãe foi roubada no ônibus, e levaram a carteira dela com quase setecentos reais. Simplesmente metade da pensão dela. Planejávamos botar algumas coisas em dia com esse dinheiro, já que a pensão que sai no dia cinco vem sem descontos. Pagar a tevê a cabo, quem sabe; ninguém aguenta mais novela. É, não deu. Deixa pra depois.
Sorte que minha sogrinha, que é uma santa e me adora, acabou financiando a festinha. Juro que vou pagar o favor um dia. Aliás, meu cunhado também foi um doce, e me ajudou a fazer o bolo e os negrinhos, junto com a Célia.
Célia, aliás, passou uma tarde inteira escolhendo um presente para mim. Acabou me dando uma camisa vermelha que é a minha nova preferida. Vou aposentar a cinza e a azul e começar a usar só a vermelha, até gastar. Skayller inventou de dizer que é camisa de cobrador, apesar de eu não conhecer nenhuma empresa com uniforme vermelho. A gente até releva, afinal, ele e a Lili teimam em dizer que todas as minhas camisas são de cobrador.

* Algumas fotos da festa:



Célia, a "primeira-dama"



Célia e Averon, se divertindo com as massinhas



Aniversariante e sua linda camisa vermelha



Zunto e Varda. Essa gente tem um dom especial em sair "bunito" em fotos...



Zunto e a massinha, e Trocero



Zunto e seu sorriso default



Virus maquiavélico e a garrafa de Coca



Skayller e Lili: fotógrafos oficiais do evento



Lili. Será q ela tá com sono?



Povo. Célia, Averon, Virus, Zunto e Varda



Povo de novo. Varda, Célia, Averon, Virus e o Monstro do Pântano



Parabéns a você, nesta data querida...



Pessoa desconhecida que tomou multa e o Skayller achou legal fotografar



Povo. Gisele, Skayller, Lili e Negão



Gisele



Gisele destruindo Tóquio



"Eu quero ser grande!"



Arte pós-moderna com massinha



Averon e a massinha


* Bafão do Santo Casamenteiro



Fiz uma proposta de festa pro Varda que ele gostou bastante. É uma pena que não tenha dado certo. A idéia era uma festa temática, pro povo do #pijamashow e agregados. Depois da última festa na casa de praia do Peace, e de todos os problemas decorrentes dela, o pessoal ficou completamente abandonado no quesito festas. Ninguém mais tinha coragem de disponibilizar sua casa pras festas, e quando o faziam, era pra pouca gente, público bem selecionado, sem muito alarde.
Pois bem. Como solucionar isso? Alugar um espaço alternativo, e cobrar ingresso do pessoal - pareciam boas idéias. Isso nos permitiria fazer uma festa - segundo os planos - com muita bebida, DJ, e diversas brincadeiras como:

- Torpedo do Santo Casamenteiro

Disponibilizaríamos pessoas devidamente identificadas (crachá, camiseta, etc) munidas de um bloquinho para recados. Qualquer um presente na festa poderia pedir a essas pessoas que enviassem um "torpedo" para outra: um recadinho, uma cantada, ou qualquer coisa do gênero.

- Sinal Aberto/Fechado:

Essa é velha conhecida. Uma fita verde indicaria os(as) solteiros(as), uma fita vermelha indicaria os(as) comprometidos(as). Haveria também a opção da fita amarela, dos(as) enrolados(as). Mas deixaríamos à escolha da própria pessoa (na hora de colocar a fita) se era sério ou não.

- Casal Antenado:

Uma brincadeira conhecida em muitos programas de televisão. Ao entrar na festa, o casal escolheria se queria participar da brincadeira, preenchendo uma cédula com o nome dos dois. Se a cédula do casal fosse sorteada, ambos preencheriam (separadamente) um pequeno questionário sobre a pessoa amada. Se as respostas batessem, ponto. A idéia era sortear três ou cinco casais, e comparar a pontuação de cada um. O casal com mais pontos receberia o prêmio (a ser definido).

- Escolha da Audiência:

Essa brincadeira ficaria por conta dos amigos do casal. Na entrada da festa, todos os convidados receberiam um papelzinho, algo como um "título de eleitor". A determinada hora da festa, seria anunciado o início da votação. Os convidados entregariam o "título" em troca de uma pequena cédula, onde deveriam escolher o melhor casal da festa. Vale todo tipo de casal, sem preconceito. O casal vencedor receberia a honra de se envergonhar subindo ao palco para receber as devidas homenagens.

- Tele-Mensagens:

Em certa altura da festa, o microfone seria aberto para que fossem feitas declarações de amor para o namorado/a namorada/ o(a) ficante. Mas tinha que ter empolgação, muito sentimento. Pois a melhor declaração de todas seria escolhida pelos organizadores da festa e receberia um prêmio (a ser definido).

Entre outras idéias que foram surgindo depois. Essas mostradas, inclusive, sofreram várias modificações no decorrer dos planos para a festa. Infelizmente tivemos o problema um: lugar. O plano original visava o Quinta dos Açores, na SC 401. Mas a proprietária não quis nem ouvir a nossa proposta, recusou a idéia logo de cara, quando falamos da faixa etária do público alvo, só faltou desligar na nossa cara. Pesquisamos outros lugares, mas é realmente muito difícil conseguir algo a um preço acessível e que comporte não somente o público que queríamos como também as atrações que pretendíamos.
Problema dois: concorrência. Enquanto conversávamos foram surgindo diversas festas para o mesmo fim de semana. Chegamos a pensar em transferir a festa para o fim de semana seguinte (licença poética: não precisávamos necessariamente realizar a festa no dia de Santo Antônio), mas acabamos por desistir e engavetar a idéia pro ano que vem. Assim teríamos muito mais tempo pra planejar tudo e preencher todas as pontas soltas.

* Dia dos Namorados

Já a algumas semanas que eu vinha enganando a Célia quanto ao dia dos namorados. Desde o início do ano que ela namorava um cd, "O melhor do Simply Red" (sim, eu sei, é o lado brega dela), e me dava dicas de que queria de presente. Era bastante óbvio que eu ia comprá-lo pra ela, mas eu sempre gostei do elemento-surpresa. Quando ela voltou a tocar no assunto, pedindo o cd no dia dos namorados, tive de desconversar, e dizer que já havia comprado o presente. dei várias dicas falsas, disse que tinha ele escondido no armário, perguntei se ela queria ver mas claro que me recusei a mostrar. Ela só veria no dia certo.

- Só posso dizer que é vermelho. E que ou é um brinco, ou uma cueca, ou um cd.

Depois de um certo momento, ela já estava completamente convencida de que ganharia uma semi-jóia. Um brinco vermelho, pra ser mais exato. Eu não me preocupei em desmentir. O grande problema era que eu não tinha comprado nada ainda. Não havia tido a oportunidade. Primeiro a Célia ficou doente. Proibi ela de voltar para casa enquanto não melhorasse.

- Te peguei em casa inteirinha, saudável, e não vou devolver caindo aos pedaços. Só sai daqui quando estiver totalmente curada.

Pois bem. Foi só ela ficar curada e quem adoeceu fui eu. Febre alta, beirando os quarenta, muito enjôo, mais de uma semana de cama. Foi só a febre baixar e fui presenteado com uma linda infecção de garganta que me deixou três dias sem comer. No quarto dia eu me forcei a mastigar alguma coisa, apesar de achar que ia morrer com a dor. Só consegui aproveitar meu aniversário à base de muito antibiótico e olhem que eu ainda não estava lá muito bem.
Resultado que chegou o dia onze e eu ainda não tinha comprado nada. Nem ela. Inventei uma desculpa de que faltava um último detalhe do presente pra comprar, e fui com ela ao shopping. Depois de uma rápida volta para vermos alguns vestidos, nos separamos e combinamos de voltar para casa separados - assim não veríamos o que cada um comprou.
Cheguei em casa primeiro. Estava tão cansado e com uma dor de cabeça tão grande que me deitei um pouco e deixei para embrulhar o presente depois. A Célia chegou pouco depois, e se trancou no quarto do meu irmão, cheia de mistérios, para embrulhar o que comprou.
Foi um caos total. Era ela num quarto e eu no outro, um proibido de pular pro quarto do outro, os dois brigando com papéis de presente, meu irmão e minha mãe indo espiar os presentes um do outro mas sem contar nada do que viram.
A Célia estava tão ansiosa, que me fez prometer que trocaríamos presentes depois da meia-noite.

E assim o foi. Acordei-a logo após a meia-noite, e lhe disse:

- Lembra que te falei que todos os teus presentes seriam vermelhos? Aqui vai o primeiro.

E lhe dei um cachorro quente com bastante molho e maionese. Precisavam ver o brilho nos olhos dela, como criança pequena abrindo presente de natal. Quando ela terminou de comer, peguei um embrulho verde e ela foi buscar o embrulho dela. Primeiro trocamos os cartões, depois os embrulhos. Abri o meu primeiro, e comecei a rir sem parar. Era uma cueca vermelha, com vários "love"s escritos em branco.
Ela só foi realmente entender por que eu ria tanto quando abriu o embrulho dela e puxou uma cueca preta com detalhes em vermelho. Eu já mencionei que ela adora cuecas samba-canção?
E seguiu-se a volta olímpica básica. Os dois trajando suas respectivas cuecas, indo exibir os presentes para meu irmão e minha mãe. Os dois, claro, já sabiam da piada antes de nós e tinham se segurado pra não cair na gargalhada.
Entrei no quarto e encontrei-a sentada. Disse:

- Você caiu mesmo na história do brinco?
- Caí... Eu jurava que você ia me dar um brinco vermelho...
- E caiu na história da cueca?

Ela não pareceu entender a pergunta, mas respondeu que não. Foi quando eu puxei de debaixo das cobertas o segundo presente e ela disse:

- É agora que eu começo a chorar?

O sorriso se estendeu de orelha a orelha quando ela abriu o cd que tanto queria. Insisti para que ela ouvisse logo, podia ser no DvD mesmo. Fui buscar algo na cozinha e quando voltei ela segurava um outro embrulho. Ela também tinha me enganado.
Uma camisa cinza com detalhes em vermelho e azul. Um estilo meio esportivo, gym, bem do jeito que eu gosto. Segundo as próprias palavras dela, é um prazer comprar roupas agora que ela finalmente arrumou um namorado que gosta de se vestir bem.

* Lá vem a noiva, toda de branco...

Este mês tivemos dois sustos. O primeiro foi que a Jaque, amiga da Célia desde os seis anos, estava grávida. O segundo foi que ela iria se casar. E adivinha quem vai ser a madrinha? A Célia não parou pra pensar quando recebeu a notícia e disse:

- Tu vai comigo!

Pois bem. Estamos de viagem marcada para Porto Alegre. Por sorte, eu vou poder ficar escondidinho num banco qualquer da Igreja, soltando papo com a minha cunhada, enquanto a Célia passa vergonha sozinha do lado do altar. Semana passada saí com a mulherada - Célia, Carla, Sogrinha Helena e Tia Onila - pra escolher os tecidos dos vestidos. A Helena, minha nossa, parecia que estava em feira livre, levava de um pouco, tanto desse aqui, tanto daquele outro. A Carla, pra variar, não se decidia por nada. Carla e Célia, em uníssono, faziam cara feia pra idéia de usarem pelerine. A atendente implicava com a Carla o tempo todo. Tia Onila ficava quieta e eu só ria.
Depois de escolher os tecidos, são mais alguns anos até decidir o modelo do vestido. Como a internet aqui em casa tá bichada, a Célia resolveu digitar "dress" no KazAa e ver o que surgia. Até que apareceram algumas boas idéias. Nem todas se adequam ao tecido escolhido.
No meu caso é só dar um remendo na calça do terno e pedir pra sogrinha costurar uma gravta azul (assim eu vou combinando com as duas indecisas).

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