Ontem foi um dia bastante agradável, hoje foi um dia de azar.
Ontem acordei cedo, vi a manhã linda que já havia surgido, e saí para caminhar com a Célia.
Hoje acordei semi-gripado, com uma terrível dor de cabeça e a sensação de que havia sido atropelado por um rolo compressor.
Ontem saí pelo centro para aproveitar a tarde, encontrei o Robô, Aline e Papioula no centro e tomei algumas (várias) cervejas.
Hoje encontrei minha mãe no terminal de Santo Antônio de Lisboa indignada porque mudaram os horários dos ônibus e ela teria de esperar quatro horas pelo próximo Daniela.
Ontem fui para a casa de praia curtir um programa leve em três casais, uma garrafa de vodka, seis latinhas de coca-cola e muitas risadas.
Hoje fiquei totalmente perdido ao ver a Papioula chorando porque tínhamos pego o ônibus errado para o centro e ela chegaria atrasada no emprego.
Ontem acordei a vizinhança de tanto rir, depois de ver o Renato e o Robô apanharem de suas respectivas namoradas, quase terem de dividir um sofá, e ainda ter de presenciar a mórbida cena do Robô vomitando as tripas por ter se engasgado com o cigarro.
Hoje não vi graça nenhuma em ver vários ônibus passarem por nós no ponto em que estávamos, sem que nenhum desses ônibus parar, por serem "diretos" ou "semi-diretos".
Ontem me surpreendi com a teoria conspiratória internacional da Aline e Papiuola, que insistiam que Robô e Renato haviam tramado juntos o falso desaparecimento de Renato.
Hoje quase cuspi o coração no colo da minha mãe quando o ônibus (dessa vez, o certo) começou a engasgar e ameaçou enguiçar na subida após o terminal de Santo Antônio.
Resumindo: ontem rolou muita cerveja, algumas cubas, putarias, muita fofoca, briga de marido e mulher, gemidos e gritos, muita risada e a reconciliação mais cômica que eu já vi. Hoje gastamos dinheiro à toa, minha mãe não pôde dar aula de catequese e acabou nem almoçando, a Papioula chorou o que podia e o que não podia, e tomamos um susto após o outro.
Daqui a pouco preciso me arrumar para um churrasco na casa do Robô. Mas ñão sei se é boa idéia sair de casa...
- Felipe Meyer
- Publicitário, redator e pseudo-quadrinhista. Ser humano do gênero masculino mais perto dos 30 que dos 20. Gestor de conteúdo do Jornal de Debates. Formado em Comunicação Social pela Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina. Casado, pai de uma linda coleção de revistas em quadrinhos, exilado de Florianópolis e tentando fazer a vida em São Paulo, na Auszuglândia.
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