Por mais particulares que sejam as minhas opiniões sobre André Diniz, boas ou ruins, ele é um cara que sempre me faz pensar... E estava eu aqui, ainda chocado de ter lido sobre a morte de Flavio Colin dias atrás, lendo um texto do Diniz... E pensando, pensando muito. Diniz fala sobre seu sonho utópico de ter um roteiro seu desenhado por Colin um dia. O abismo gigantesco que separava-o de Colin, e a impossibilidade deste sonho se realizar. Anos depois, Fawcett está aí, roteiro de Diniz e arte de Colin.
André Diniz teve sorte. Não só teve a honra de ter uma história sua ilustrada por um dos maiores mestres do quadrinho brasileiro, como descreve no texto a relação íntima que teve com Colin, trocando cartas e telefonemas como dois velhos amigos que conversam sobre o dia-a-dia. Quando ainda da publicação da falecida Pau Brasil, da Editora Vicente, eu costumava pensar... "João Pacheco... Tá aí um cara que eu gostaria de apertar a mão". Infelizmente, o Brasil perde outro de seus grands artistas, sem no entanto ter voltado seus olhos a Colin com o devido carinho, no devido tempo.

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