Eu devia ter feito meu blog há mais tempo... pela empolgação que eu to hoje, percebo que em dias de tédio isso aqui vai ter uns 12 posts no mínimo... Tentei esquecer meus problemas amorosos num filminho da HBO, produção bem fraquinha, história pouco convincente, ou tampouco provável, mas ainda assim legal. Um moleque e a mãe dele vão morar com o avô, um astronauta que nunca chegou a ir ao espaço porque pegou gripe... Uns lances assim. O velho torra uma grana restaurando naves espaciais e itens da NASA pra expor num museu, e não ganha um puto de lucro, e se não bastasse, resolve gastar o dinheiro que não tem, pra reformar um redstone (um dos antigos mísseis americanos, com uma capsula espacial acoplada na ponta) e deixá-lo funcionando perfeitamente. É óbvio que a história não podia girar só em torno da relação entre neto e avô, as lembranças do pai morto (que também era astronauta, pra variar) e essa melecada toda de família. É óóóóbvio que acontece alguma tragédia e o foguete do moleque é o único com condições de ir ao espaço, e é óbvio que o pirralho é o único que sabe pilotar... Bom... legalzinho, mas não me fez esquecer meus malditos problemas... Me fez lembrar de "Amorquia", um livro de Sei Lá Quem Carneiro, sobre uma sociedade futurista totalmente baseada no amor: sexo era matéria curricular desde o jardim de infância e fidelidade era quase um pecado capital. Carl Sagan elogiou muito o livro, mas sei lá... Ele não foi deportado dos EUA por ter confessado que comeu uma adolescente 40 ou 50 anos antes de conseguir a cidadania? Ou foi aquele outro astrônomo que falava que os ETs tinham cara de gafanhoto? Ah... sei lá.

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