- Vá se foder!

Carla! Não faz isso comigo, Carla. Poxa, tudo o que a gente viveu junto, esses quase dois anos de namoro... Não contam nada? Não fazem a diferença? Tantas vezes que a gente terminou e voltou... Poxa, Carlinha. A gente sempre teve nossos problemas, nossas brigas. MAs a gente sempre teve também as nossas reconciliações. E não é isso o que realmente vale lembrar? Carla... Volta aqui. Me espera. Não sai correndo assim. A gente planejava casar, daqui um ano ou dois. Lembra? A gente passou duas semanas olhando casa e apartamento, meio na brincadeira, mas meio sério também. Eu disse que ia comprar um carro maior, por causa dos filhos que a gente ia ter. Carla. Diminui o passo, meu amor. Escuta o que eu tenho pra te dizer. Eu te amo, Carla! Ouviu? Eu te amo! Você não disse tantas vezes que eu me fechava demais? Que eu não declarava os meus sentimentos por você? Então! Pára um pouco. Olha pra trás. Me ouve gritando no meio da rua como eu te amo! EU TE AMO! Eu não vivo sem você, Carlinha. Foi você que me impediu de largar os estudos, lembra? Conversou com a minha mãe e explicou os motivos pelos quais eu queria sair de casa. Não era pra fugir da família. Era pra encontrar o meu rumo. Naquela época eu não sabia ainda que já tinha encontrado. Meu rumo é você. Não posso caminhar por outra estrada que não seja a sua. Carla! Você tá me escutando? Carla! Carla! O que eu te fiz? Carla... Ainda bem que você parou, amorzinho. Vem cá, me escuta. Me dá um beijo. Carlinha... Me fala alguma coisa. Por favor.
- Vá se foder!

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