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O Gibincontro foi bastante divertido. Tive de admitir, mudei bastante a minha idéia sobre o HDR. Resumindo: mordi a língua, e com força. Saindo de lá, ainda rolou uma troca de idéias legais, com o William Wallace e seu amigo, Gean. Cheguei em casa ainda a pouco. O pessoal da organização ia se juntar no Mexicano, na Lagoa. Eu pretendia convidar a Luiza e já pedir pra ela arrumar carona pro W.W., enquanto eu ia na frente. Mas como ela se mandou pro Varda, e o W.W. tá semi-incapacitado e totalmente-falido, achei melhor não chegar lá sozinho. Vou ficar em casa mesmo, lendo Tex. ^_^

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antigo desenho do ARGH!-man, agora (mal) colorido

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- Você vem?
- Quanto é?
- Dez de consumação.
- Ah... Então não vou.
- Deixa de ser pobre, Presunto...
- Se você dissesse "deixa de ser mão fechada", até dava pra tentar fazer algo. Mas pobre eu não consigo deixar de ser de uma hora pra outra.

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Fé demais não cheira bem.
Deus cria o paraíso e povoa o paraíso com os anjos. Deus cria um ser o qual ele não pode controlar, mas sabe que alguns anjos vão se rebelar contra essa atitude (afinal, eles foram criados para se rebelarem), criando assim duas forças opostas, o Bem e o Mal, céu e Inferno. Duas potências que, juntas, mantém um equilíbrio. Um não pode existir sem o outro. E é exatamente a existência dos dois, que mantém não um controle sobre o homem, mas sim um limite, um equilíbrio nos seus atos.
Isso é só um pedaço (mais especificamente, o meu pedaço) sobre uma discussão teológica que começou com discussão quadrinhística e agora começa a se tornar projeto quadrinhístico. Idéia original do Jr Rodrigues. Se o negócio continuar do jeito que tem andado, com ótimas idéias do Leonardo Melo e do Adriano, pode acabar se tornando um ótimo roteiro. Só falta achar um louco pra desenhar. ^_^

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Roteiros a toda. Estou reavivando o roteiro de "Mais uma do Abreu", dando os últimos retoques em "Marechal Brasil", e trabalhando em algumas páginas do "Galo Galáxico". Só falta convencer o Walério a desenhar tudo isso, ou arranjar outros desenhistas (o que parece a saída mais fácil ^_^). Além disso, estou fazendo novos estudos para o personagem "ARGH!-man", e pretendo atualizar o Guia Completo do Homem até o fim do ano.
E... acho que é isso. Amanhã tem Gibincontro, e vou assistir "O Ovo ou a Galinha", curta-metragem do Gralha que eu estou louco pra ver.

Post em homenagem ao virus

Faço muita merda, mas me divirto com os resultados
Nunca acordo de mau humor
Me estresso, sim, mas tento descontar nos armários, pra não ser injusto com quem eu gosto (nem sempre dá certo)
Sou calmo, feliz, de bem com a vida...
Mas que de vez em quando dá vontade de dar uma porrada no virus, isso dá!
O foda é que eu adoro aquele cara. Tem nem como ficar puto com ele (por muito tempo).
^_^

Digna da sessão "Antigos Espíritos do mal"




E um trechinho do e-mail que o julio mandou:
"O repertorio vai ser composto de hits dos anos 80, com muida podrera
dancante e pop rock estiloso. A lista de musicas e enorme, mas tem
muita coisa dos smiths, bangles, cure, violent femmes, new order,
depeche mode, softcell, blondie, breeders, le tigre... mas tambem se
preparem para as bagaceiras: gloria estefan, paula abdul, nina hagen,
footloose, bananarama, b52, miss kittin... bom, ja deu pra sentir o que
vai ser, ne? Musica divertida pra relembrar e rebolar."




Bom, gente. Nada confirmado ainda, mas acabei me empolgando. Tá quase certo. De qualquer forma, já vão se preparando:

- Preço: $15 por cabeça. Parece meio caro, mas a festa vai durar três dias, não se esqueçam. Bebida, por certo, não vai faltar.
- Abojaceira: A casa não é lá muito grande, e não sei bem em que pé estão os quartos (em termos de mobília), por isso o ideal é todo mundo levar baraca, travesseiro, colchonete, etecetera. Mesmo porque, dentro da casa, vai ser praticamente impossível dormir ;)
- Rango: As 15 pratas lá de cima vão direto pras bebidas e, caso precise, pro aluguel de equipamento. Portanto, os comes de cada um, ficam por conta de cada um. Pra não rolar fila pra usar o fogão (aliás, eu nem sei se tem panela), uma boa idéia é levar um $ extra pra comer por lá (barzinho e restaurante próximo não falta) ou apelar pro bom e velho biscoitão de fim de noite.
- Não é festa profi nem nada. É festa de amigos. Pijanautas e convidados, apenas. Sem abusos, por favor, galera. O nível das últimas festas até que tá legal. Como chegar ao local, será explicado no devido momento, depois de tudo arranjado e confirmado.

Pessoas ilustres nos comments: Emir e Luiza. Gente, me senti super honrado agora.
Emir: antigamente eu mantinha uma página de assuntos variados, a Presuntow.com, que por diversos motivos acabou virando este blogue. Depois de mexer um pouco aqui, aparar as pontas ali, tentei separar a parte de diário pessoal da parte de informação/portfólio. Mesmo porque sempre odiei esse lance de "hoje eu acordei, fui pro centro e encontrei fulano e beltrano, e a gente foi encontrar ciclano, que estava triste porque seu cachorro morreu". Pra isso criei o "mini-memórias", ali no canto. Mas como eu não tenho muita paciência pra usar o Blogger Br, e meus textos "memoriais" de mini não têm nada, acabou não dando nada certo.
Luiza: Agora que o seu inferno astral está quase terminando, talvez as coisas melhorem um pouco. Mas, precisando, tem o ombro desse que vos fala. O telefone de casa você já tem, é só ligar ^_^. Ainda mais agora, próximo ao vestibular, que eu decidi me isolar de vez atrás dessas paredes.

e mais um ótimo site sobre Carlos Zéfiro.

Mudanças. Mudanças são sempre boas. Ontem conversei bastante com a minha mãe sobre isso. Não tenho mais dezessete anos, aliás, já estou suficientemente longe da época em que podia justificar minhas merdas pela idade. Por menor que seja a diferença, continuo sendo um dos mais velhos no meio das rodinhas de amizade que eu frequento. E ainda assim, um dos mais porraloucas entre todos eles.
É hora de acordar, compreender o seu espaço e o dos à sua volta. Perceber que do jeito que as coisas andam, se algo não mudar, logo passam do andar para o rastejar. No ponto em que se parou, não vai pra frente, nem volta o caminho.
A vontade de ser rebelde, único, diferente, acabou tornando-me algo do qual sequer eu estava gostando. E se eu me olhava no espelho, e não gostava do que via, como poder esperar que alguém venha gostar de mim algum dia? Não falo especificamente de relacionamentos amorosos, sejam a dois a três ou ao raio que o parta de tanta gente. Amizades, contatos, pessoas que você cruza na rua, dá oi, e mal lembra o nome. Sociedade. Faça o que tu queres pois há de ser tudo da lei, sim. Mas mantenha o controle e limite o seu espaço ao espaço que você reserva àqueles que quer manter próximos.
Especificando o romance, há uma imensa saudade. Estou solteiro desde o carnaval. claro! Houveram aqueles relacionamentos de uma noite. Aqui e ali. Até uma aproximação sentimental, uma comunhão de idéias e objetivos, que é claro, acabou não dando em nada. Mas bem dizer, estou solteiro desde o carnaval. Eu saía nos fins de semana e dizia "por mim tudo bem". Não fazia falta. Se surgisse alguém, seria ótimo. Se não surgisse, não fazia diferença. Eu não me apaixonava, não sonhava com ninguém, não suspirava ao lembrar daquela pessoa que tanto bem me fez. Só, ocasionalmente, sentia aquele vazio desesperançoso, e esperava. Mas eu não posso esperar pra sempre. É hora de parar com a ilusão.
Uma amiga, indiretamente, me fez perceber isso. Pra quem for ler isso aqui, não me entenda mal. Encontrei nela uma grande amiga, e um carinho do qual eu sentia muita falta. Não estou apaixonado por ela, mas houve alguns momentos que pensei que sentia uma atração, aquela vontade. A atração há, é claro. Ela é uma pessoa atraente, inteligente, e muito agradável de se ter por perto. É normal surgir tal atração. Mas no fundo, o que vi nela foi um ícone. Um ícone para tudo aquilo que me fazia falta. O toque de uma mulher. O carinho de uma mulher. A cumplicidade de um homem e uma mulher que se amam. Sentimento. Paixão. Não são as melhores palavras para definir o que sinto por ela, mas são sim, as melhores definições para aquilo que ela fez-me perceber, quão falta faz sentir.
As maiores mudanças começam com pequenos atos. Cheguei em casa, ontem, e fiz a barba. Coisa mínima. Me livrei de algo que me incomodava, e eu não sabia mais porque eu mantinha. Foram-se a barba e as costeletas. Tirei os piercings. Sobrou apenas um, talvez uma última lembrança dos tempos de rebeldia, e ainda assim oculto, reprimido, em um lugar que raramente é visto por outras pessoas. Pequenos detalhes, que aos poucos vão se juntando com outros milhares de pequenos detalhes e, quando você percebe, é uma pessoa completamente nova.
Agora eu tenho de ir, tchau, vou indo, vejo vocês em breve. Estou indo atrás dos meus sonhos.

Acabo de acordar. Minhas mãos estavam dormentes. Tive um pesadelo. Estava numa banca de revistas. Mais especificamente, uma comic shop. As revistas eram de má qualidade, mal editoradas e a preços absurdos. A maior parte delas eram mangás de baixa qualidade, e praticamente todas eram absurdamente finas e com poucas páginas.
No entanto, houve uma parte agradável. As melhores publicações eram fanzines. Escondidos na parte de baixo das prateleiras, eram feitos em páginas xerocadas, considerável número de páginas (em relação às revistas publicadas por editoras grandes) e histórias de ótima qualidade.
Acho que está na hora de eu parar de assinar tantas maillists sobre quadrinhos...

Toca o telefone.
- Alô?
Ninguém responde.
- Alô?
Ninguém responde.
Percebo, enfim, que uma música toca ao fundo.
- "...não vá embora agora meu amor, meu sublime amor. Não vá embora senão eu vou chorar outra vez..."
Ninguém em sã consciência iria me ligar numa tarde de domingo pra me fazer ouvir essa música. "Wow! Uma declaração de amor?" nunca! Ninguém é tão doido assim de se declarar pra mim, seja ao vivo, em sonhos ou pelo telefone.
- Alô!??
- A... AlôôÔ?
- Fala!
- Fe... Felipe... A Graaazi tá aíííí?
- Não. Ela saiu.
- Saaaabes aonde ela foooi?
- Não, Lucas. Não sei.
- Anh... Tchau!
"... baby, eu te adoro..." *click!* Tu tu tu tu

Err... Era só o meu priminho pequeno, o Lucas, procurando pela minha irmã.



E o tédio continua:



Quando o tédio bate, a gente começa a desenhar...



Eu nunca fui muito favorável a esses blogues juvenis com letras de musiquinhas coladas nos posts, mas essa música não podia deixar de ser compartilhada com vocês, meus caros (e raros) leitores. Portanto, abram o Kazaa, IMash, whatever, e baixem.

ARTIST: They Might Be Giants
TITLE: Why Does The Sun Shine


The sun is a mass of incandescent gas
A gigantic nuclear furnace
Where Hydrogen is built into Helium
At a temperature of millions of degrees

The sun is hot, the sun is not
A place where we could live
But here on Earth there'd be no life
Without the light it gives

We need its light, we need its heat
The sun light that we seek
The sun light comes from our own sun's
Atomic energy

The sun is a mass of incandescent gas
A gigantic nuclear furnace
Where Hydrogen is built into Helium
At a temperature of millions of degrees

The sun is hot...

The sun is so hot that everything on it is a gas
Aluminum, Copper, Iron, and many others

The sun is large...

If the sun were hollow, a million Earth's would fit inside
And yet, it is only a middle size star

The sun is far away...
About 93,000,000 miles away
And that's why it looks so small

But even when it's out of sight
The sun shines night and day

We need its heat, we need its light
The sun light that we seek
The sun light comes from our own sun's
Atomic energy

Scientists have found that the sun is a huge atom smashing machine
The heat and light of the sun are caused by nuclear reactions between
Hydrogen, Nitrogen, Carbon, and Helium

The sun is a mass of incandescent gas
A gigantic nuclear furnace
Where Hydrogen is built into Helium
At a temperature of millions of degrees

Luisa: Bom... Agora me ensinem os caminhos pra deixar cada um em casa.
Presunto: Você só tem uma obrigação comigo... Pára no posto que eu tô sem cigarros.
Luisa: Hoje tu tá merecendo!
Presunto: Anh... Err... É que...
Luisa: Não! Hoje tu até tá merecendo que eu pare no posto.
Virus: É! Ele encaçapou duas bolas de uma vez!
Luisa: Encaçapou duas bolas, pagou $1,50 da sinuca, me pagou refrigerante...
Averon: E ainda deu as moedas pro flanelinha! Ele tá todo assim, esbanjando dinheiro hoje.
Virus: É! Que que houve que tás todo cheio da grana hoje?
Presunto: Cheio coisa nenhuma! Fiquei sem um puto pra amanhã.
Luisa: Amanhã todo mundo paga pro Presunto.
Presunto: Nem! Amanhã vou ficar em casa, estudando.
Virus: Estudando pra quê!?
Presunto: Vestibular, daqui a uma ou duas semanas... Não estudei porra nenhuma, ainda.

A piada deve ter sido boa. Foi engraçadinha, pelo menos... É certo que todo mundo sabe que eu vou acabar não estudando merda nenhuma, pra variar... ^_^

Descobrir a participação do pai do Averon na minha vida torna-se uma coisa quase bizarra. Em primeiro lugar, a poucos dias, descobri que o saudoso Markun lê o meu blogue. Logo o meu? Coincidência quase absurda. Principalmente porque, dentre os muitos pais ilustres dos meus amigos, ele faz parte dos que ainda não me foram apresentados. A segunda parte da bizarrice tem a ver com um apartamento da Trindade.
Passávamos hoje pela Trindade, eu, Averon, Virus, e Luiza (no volante). Eis que eu aponto: "eu morava ali"; e o Averon completa: "por pouco não era a casa da minha avó". E eis (de novo eis) que o diálogo me surpreendeu mais do que se podia esperar:
- Ali onde?
- No outro bloco.
- Espera! No mesmo edifício?
- Não, no de trás.
- Tá! Mas era o mesmo condomínio?
- Sim. Só que no bloco de trás.
- Bloco B?
- Sim.
- Eu morava no bloco B. Qual o andar?
- Segundo.
- Putz! Lado de lá ou de cá?
- De cá.
- Que apartamento?
- Duzentos e quatro.
- P*** q** o p****! Era o meu apê!
- Nossa!
- Teu pai que comprou, né?
- É.
- E deu pra tua avó?
- Sim.
Nossa mãe do céu. Minha mãe tinha me dito: "é um cara de São Paulo, que quer comprar um apartamento naquele prédio, pra mãe dele. Aliás, é aquele cara daquele programa da TV Cultura. Sabe?". Na hora eu estava meio desatento, fingi que sabia... Não acredito que até hoje não tinha ligado os pontos. Todas as vezes que falei com o Averon pelo telefone, estando ele no apartamento da avó... No fim das contas ele estava no apartamento onde eu cresci! Onde formei o meu caráter, onde passei os mais belos anos da minha vida (aqueles em que tive mais contato com o meu pai). O apartamento dos meus mais íntimos pensamentos, com o qual eu vivo sonhando, perdido nas lembranças. O apartamento o qual eu era contrário à venda - mas não revelei isso a ninguém - pelo sonho de morar um dia lá. O apartamento que move os meus desejos de montar um super-ultra-mega-f*d*nico pra encher o r*bo de dinheiro e poder comprá-lo novamente.
Nossa mãe do céu!!! Florianópolis, definitivamente, é um c*. E dos mais apertados.

Onde está Wally?

Tardes de tédio resultam sempre em idéias bestas demais. a de hoje foi digitar meu nome (Felipe Meyer, para quem não sabe) no Google. encontrei as coisas mais óbvias, claro: meu blogue, os testes que criei no selectsmart, minhas páginas de scans, a página do Guia Completo do Homem, etc... Acabei descobrindo, também, que jogo na seleção brasileira de rugby. Sim! Existe um Felipe Meyer, do Desterro, que joga como half na seleção. É o meu nome, é o time em que treinei, só não é a minha posição (sou/era 1ª linha/pilar). Este Felipe Meyer, aliás, é técnico do Desterro Feminino Rugby Club, ou seja: vive cercado de mulheres. Sou também um médico oftamologista e mediador matriculado do Centro de Arbitraje y Mediación de Paraguay. Além, é claro, de ser diretor de vendas da South California Air Cargo Inc.
Também parece que fui um dos colaboradores do projeto de Ergonomia Florestal, da Universidade de Concepción, dentre outros clones perdidos pelo mundo.
Pior foi descobrir participações minhas mesmo, euzinho, o original, em coisas que eu nem imaginava que existiam mais, como comentários em uma página de RPG que não é atualizada desde 97; uma versão de humor negro para uma música dos Mamonas Assassinas, numa página de piadas, também de 97; tira-dúvidas de uma página sobre tolkien, datada de outubro de 2000; e o mais bizarro de tudo: uma das minhas primeiras páginas pessoais, ainda sem o W no fim do nick e etc. O tipo de coisa que faz você passar a maior vergonha, mas eu tinha de postar isso aqui.
Acho que o próximo passo vai ser digitar "presuntow" e ver o que aparece.

Dez anos da Morte do Super-Homem. Terceira edição de Cavaleiro das Trevas 2. A série Birds of Prey é cancelada.
Eu devo ser um porre mesmo. Li toneladas de artigos, resenhas, análises psicológicas e demais encheções de linguiça sobre os dois primeiros. Quando fechei a última janela, pensei: "meu Deus! Como eu aguentei ler essa merda toda?"
Chato! Muito chato. Ultimamente venho me sentindo um Jay Sherman desempregado. Passo pelos canais de tevê a cabo repetindo comigo mesmo: "chato. Chato! Chaaaato! Muito chato! Besta! Já vi, não quero ver de novo. Esse é mais chato ainda." Nada mais parece prestar.
Quanto ao terceiro item da lista lá de cima... Birds of Prey era legal, aliás, ainda é, visto que os treze episódios produzidos ainda não passaram por completo no Brasil. É legal, e só. Não é "o bicho", nem "bom pra caralho". É legal. Aliás, legalzinho. Legalzinho como ler "o que aconteceria se o Capitão América fosse presidente dos Estados Unidos", uma história bizarra mas legal, publicada numa edição comemorativa do personagem em questão, junto com a chata adaptação em quadrinhos do chato e não-legal filme do mesmo.
A chatice de A morte do Super-Homem, DK2 e Birds of Prey (que não é lá muito chato, tem seus méritos) é devidamente honrada pela chatice dos mesmos chatos de sempre que desperdiçam linhas e linhas chatas analisando as coisas chatas citadas.
E a chatice desses últimos é revigorada pela chatice deste que vos fala, que senta à frente do computador - para chatear ocasionais visitantes - e vomita palavras chatas sobre esses chatos de galocha.

Bom... Já que a única testemunha direta do caso fui eu, acho que um esclarecimento da minha parte é devido. Saiu uma matéria hoje no Diário Catarinense, na verdade uma pequena nota, no fim da página, sobre o ocorrido, que pode ser lida aqui. Os textos diferem, da versão impressa para a versão on-line, principalmente na questão dos nomes. No jornal, encerram a reportagem com a frase "O DC omitiu os nomes dos envolvidos, pois não houve flagrante". Porém, como pode ser facilmente percebido na versão on-line, os nomes - tanto do Skayller, da Dadi, quanto da mãe dela - foram todos citados. Ainda foi adicionada uma denúncia, de que o Skayller teria roubado o celular e o dinheiro da Dadi, coisa que é totalmente mentirosa, já que o celular em questão, que a Dadi usou o tempo todo, era do próprio Skayller, e todo o dinheiro usado no acampamento - para passagens de ônibus, cigarros, comida e demais - havia sido emprestado por ele. O desinteresse pela verdade fica óbvio, já que ninguém do jornal tomou a iniciativa de me ligar perguntado uma versão imparcial da história, já que ambas as partes, acusado e acusadora, me indicaram como testemunha em suas respectivas denúncias.
Quanto ao ocorrido: sim, o Skayller cometeu uma agressão. Errou, e sabe disso. Eu estava lá, e quase perdi o controle também. Pra quem tiver paciência de suportar a minha narrativa cansativa, a descrição completa do que vi/ouvi segue abaixo.

Bebemos madrugada adentro. Foram quase duas garrafas de vodka. Quase, porque o Skayller guardou um pouco da última garrafa para beber depois. Estávamos eu e ele em sua barraca, e a Dadi do lado de fora, conversando com o resto do pessoal. Ele abriu a barraca e chamou a Dadi uma vez. Ela disse que já ia. Ela entrou na barraca, pegou o resto de vodka, e saiu novamente. Depois de algum tempo, o Skayller a chamou de novo. Ela não foi. Passou mais um bom tempo e ele saiu da barraca, dizendo que ia procurá-la.
Alguns minutos depois ele voltou e me mandou para a minha barraca, com expressão séria. Fui, e encontrei a Dadi dormindo lá. Acordei-a, conversei algumas coisas, e acabei dormindo também, abraçado com ela. Acordei com o Skayller na porta da barraca. "Dadi. Acorda e vamos pra nossa barraca. Agora."
Segundo a Dadi, ela entrou na barraca e ele estava arrumando algumas coisas. Ele me confirmou isso depois. Disse que estava se preparando para ir embora. Segundo ela, ela se virou para o lado e dormiu. Nesse momento, ouvi ele dizer que queria conversar.
Eu estava cansado, e virei para o lado, tentando dormir. Mas não consegui, pois percebi que os dois estavam discutindo. Não escutei muito do início da conversa, mas pude entender que o problema era ela ter ficado fora da barraca conversando com o Robô, e depois ter dormido comigo, ao invés de fazer companhia ao namorado.
"Briga de namorados. Eles que são brancos que se entendam", foi o que pensei. E novamente tentei dormir. Não consegui, claro. Ouvi a Dadi dizer "o que menos me custa é pegar minhas coisas e ir embora". "Tá esperando o quê?", o Skayller disse em resposta. O que se seguiu foi meio confuso. Ouvi movimentos bruscos, um "sai daqui" do Skayller, depois um tombo perto da minha barraca. "Não tenta me bater". Ele repetiu isso três vezes e eu ouvi uma engasgada, como se a Dadi tentasse dizer alguma coisa e não conseguisse. Mais movimentos bruscos, um baque distante. Foi quando ouvi a Dadi me chamar, e o Skayller dizer "não faz escândalo". Saí da barraca apressado e vi o Skayller de pé, encostado na parede da igreja, com uma das mãos na boca da dadi, sentada no chão e empurrando-o para trás.
A Dadi não explicou muito bem o que houve. Só gritava que ele havia tentado matá-la. O Skayller me disse, depois, que ela tentou agredi-lo por causa dos cigarros, e ele a empurrou para fora da barraca. Foi quando ela tentou chutá-lo, e os dois caíram na frente da minha barraca. A própria Dadi confirmou que ele sentou sobre as pernas dela, para ela parar de chutar. Então ele segurou-a pelo pescoço e disse para não tentar bater nele. "Enquanto me sufocava, ele disse que me mataria" é o que diz na matéria do jornal. Bom. Nesse momento eu já havia desistido de tentar dormir, e eles estavam na frente da minha barraca. Juro que não ouvi ele dizer nada disso.
Quando saí da barraca, e separei os dois, ela disse "esse filho da puta tentou me matar" e saiu em disparada pela trilha. Tentei pará-la, pedi várias vezes que ela me escutasse, conversasse comigo. Disse que ela não podia subir a trilha de noite. "Eu vou embora assim! Sem nada! Vou pra casa!" foi o que ela disse. Tentei segurá-la algumas vezes e quase levei uns tapas por isso. Então desisti e parei, pois sabia que ela voltaria. Em menos de dez segundos ela veio correndo em minha direção, dizendo que estava escuro demais, não via nada, e não tinha como ir embora.
Como ela tinha medo de voltar ao acampamento, passei na barraca do _Infectus_ e pedi a faca dele. Sabia que o Skayller não faria nada, mas queria fazê-la sentir-se mais segura. Com a faca na cintura, sentei com ela e comecei a tentar conversar, enquanto o Skayller arrumava a mochila e desmontava a barraca. Ela chorava muito e xingava o Skayller. Chegou a correr para cima dele, mas a impedi. O Skayller só dizia "tira ela de perto de mim", e continuava a enrolar a barraca. Em certo momento, ele resolveu responder às ameaças dela (sobre o que a mãe dela faria com ele), e chamou a mãe dela de drogada, Narcótica Anônima. Ela então pegou a faca que estava comigo e avançou para cima dele. Não fez nada, porque não teve coragem, e porque tirei a faca da mão dela a tempo. Depois começou a gritar, acordando todos da casa ao lado. "Socorro! Socorro! Querem me matar!", ela gritava. Nessa hora, o Skayller estava a cinco metros de distância dela, quieto, de costas, terminando de guardar a barraca. Ela pegou meu celular e disse que iria ligar para a mãe. Para a mãe dele também, inclusive. Eu disse que não. Pedi que tivesse um mínimo de respeito pela mãe dela e ao menos esperasse o Skayller ir embora, e até amanhecer.
Conversei um pouco com o Skayller, disse que ele vacilou, passou da linha. "Haviam mil maneiras de você resolver a situação, mas você perdeu a razão, partindo pra violência". Ele se justificou várias vezes. Disse que ela havia tentado bater nele. "Mesmo assim, não justifica", eu disse. Ele pôs a mochila nas costas e foi embora.
Nesse momento muita gente já estava acordada e à volta dela. Eu ofereci minha barraca para ela dormir, ela recusou, dizendo que ia ligar para a mãe e ir embora assim que amanhecesse. Eu pedi desculpas e então me retirei para a minha barraca. Acordei cerca de uma hora depois, com a mãe dela, nervosa, ao telefone. Arrumei minhas coisas, a contragosto, e me preparei para subir a trilha com ela. Nessa hora tive chance de observar o pescoço dela. Haviam algumas marcas pequenas, de dedos, na parte detrás do pescoço. Tanto o _Infectus_ quanto o Parazitta, antes, tinham me falado das marcas terríveis que haviam visto no pescoço dela. Naquele momento, com a luz do dia já surgindo, não me pareceram tão terríveis assim.
Um barco veio buscá-la na praia, e um carro a estaria esperando na estrada para levá-la para casa depois. A mãe dela mandou-os. Fui com ela, conversei bastante, dei todo o meu apoio. Quando cheguei em casa, liguei para ela, deixando nome completo, telefone e endereço, se acaso fosse preciso uma testemunha. Só fui falar com o Skayller na segunda-feira. Ele queria devolver algumas coisas dela que estavam com ele, e pegar o computador dele, que estava emprestado para a mãe dela, mas queria evitar o confronto. Liguei para ela, me oferecendo para a troca, mas fui recebido por grosseria. Ela e a mãe diziam que só entragariam o computador se ele fosse pessoalmente, e deram um prazo de duas horas para que ele fosse até lá, caso contrário, o computador voltaria em pedaços.
Fomos até lá, eu, ele e o padrasto dele. Ouvimos demais. A Dadi, sentada em um sofá, fumava um cigarro enquanto a mãe dela gritava e esperneava. Dizia que a vida do Skayller valia menos que um tênis Nike, que era o que lhe custaria para mandar alguém do morro da mariquinha apagá-lo. Repetia várias vezes "tu sabe daonde eu vim" e fazia ameaças do tipo "um dia tu podes acordar com a boca cheia de formiga". Chamava-o de maloqueiro, vagabundo, psicopata e sem-pai. Em certo momento, chegou a ameaçá-lo com o cabo de uma enxada. Skayller, graças a muitas indicações minhas e do Chaves, o padrasto dele, ficou quieto. Era melhor assim, dissemos. Ele deveria escutar, aguentar as consequências dos seus atos, e não se manifestar, para não piorar as coisas. Deise, a mãe da Dadi, disse que mandara imprimir cinco mil folhetos com o nome do Skayller, endereço, telefone, nome dos pais, e "o que esse filho da puta fez", para distribuir pela UFSC. "Eu ia te matar! Mas pensei melhor, porque eu tô em recuperação, e resolvi fazer pior. Vou te deixar vivo, mas sem poder trabalhar, estudar, ou namorar. Florianópolis ficou pequena demais para você e a minha filha! Tu nunca mais vais conseguir um emprego nessa cidade, pelo menos não de jornal. Porque toda vez que sair emprego em jornal, eu vou catar o telefone, e dizer quem tu é!".
Então chutou o computador para perto dele, dizendo "pega essa merda e cai fora". Ele pediu pela fonte dele. Ela disse que a fonte ficava como pagamento pelo barco e o carro que ela precisou mandar para buscar a filha dela.
Saímos de lá e ele parou na primeira delegacia. Deu queixa da ameaça de morte, e do furto da fonte e de dois cheques assinados. Dois cheques de quatrocentos reais que ele havia emprestado para a Deise, e que obviamente, essa dívida não seria paga.
Segundo a Dadi, ela não fez a denúncia pois o IML estava fechado. Assim, faria a denúncia na segunda, para já poder fazer o exame de corpo delito. Até o momento que saímos de lá (15:00hs), ela não o havia feito. As marcas do pescoço, inclusive, haviam sumido.
Falou-se de um soco que ele teria lhe dado durante a briga. Eu não vi. eu não ouvi. Eu não vi marcas. Em certo momento ela disse "ele me acertou. Aqui." e apontou para a testa. Não havia nada.
Ontem, em um bar com alguns amigos, a fofoca que rolou foi essa: Skayller e sua tentativa de assassinato. Ouvir as diferentes versões da história que surgiram chegou a ser engraçado. A maioria delas era absurda. O Skayller cometeu uma agressão? Sim. E deve responder por seus atos, da maneira como prevê a lei. Ele cometeu uma tentativa de assassinato? Não. E definitivamente não há como provar que ela existiu. Mas difamação é algo tão grave quanto. Se uma pessoa erra, e erra feio, um belo susto é merecido. Dependendo da gravidade, é preciso que fiquem marcas, para que tal coisa não se repita. Mas punam e marquem uma pessoa pelos erros cometidos por ela. A mentira é algo tão inaceitável, moralmente, quanto a violência. Não existem lados certos nem errados nessa história. Só existe a verdade. E ela aos poucos surge, para o bem de ambos os envolvidos.



Pessoas egocêntricas como eu fazem blogues para ficarem rindo à toa...

Estatísticas mostram que 60% dos casos de violência contra a mulher envolvem agressões domésticas praticadas pelo parceiro em mulheres na faixa de 20 a 29 anos.

Fonte: SUS-RJ

"No extremo Sul da Ilha de Santa Catarina fica um lugar cheio de lendas, histórias, mas principalmente, de uma bela e indomável natureza. O canal da Barra Sul, ponto em que a Ilha está muito próxima ao continente, abriga em uma de suas margens a Praia de Naufragados. A origem do nome causa controvérsias, mas a versão mais aceita, de longe, conta que um grupo de 250 imigrantes açorianos foi embarcado em 1753, com destino ao Rio Grande do Sul, mas as naus foram a pique próximas da ponta de Naufragados, no Canal da Barra Sul. Dos 77 sobreviventes, alguns seguiram viagem até o fim, outros ficaram por ali para povoar a praia.

Mas não foram os primeiros a afundar por ali. Conta-se que o navio São Miguel, comandado por Don Rodrigo de Acuña, saiu de La Coruña, na Espanha, no dia 25 de julho de 1525, com destino ao Rio da Prata, mas não passou do canal da Barra Sul. Como resultado, antes de chamar-se Naufragados, a praia era conhecida como Ponta de Don Rodrigo. Dez anos antes, quem encalhou no mesmo lugar foi a nau comandada por Juan Dias Solis, o descobridor do rio, que passou a referir-se ao extremo Sul da Ilha como Baía dos Perdidos. Um dos 11 sobreviventes foi Pedro Aleixo Garcia, primeiro europeu a desbravar o caminho do Peabiru, que levava até o Império Inca.

De qualquer forma, todos esses acidentes podem ter sido fundamentais para a decisão de instalar no costão direito da praia um farol, que acabou sendo inaugurado no dia 14 de maio de 1883. Ainda restam ruinas da torre branca e circular, de alvenaria, construída num maciço de 30 metros, o que elevava o conjunto a 42,6 metros acima do mar. Pouco depois, o farol recebeu o apoio de uma bateria de três canhões, que continuam lá, mas só foram utilizados para treinos e testes, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, quando voltou-se a temer que a Ilha pudesse ser invadida. Além de jangadas de folhas de bananeira, atiradas no mar para esse fim, foi utilizada como alvo, num rasgo de genialidade, a Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba, erguida em 1740 pelo Brigadeiro José da Silva Paes, hoje quase destruída.

O que restou da fortaleza está na Ilha de Araçatuba, localizada bem diante da ponta. Ali também desenrolou-se outro episódio importante. Em 1839, os soldados amotinaram-se e juntaram-se a rebeldes farroupilhas. Capturaram o comandante da fortificação, Alferes Pedro Fernandes e levaram-no para Laguna, onde foi executado. Dias depois, foram todos aprisionados na Praia da Pinheira, em Palhoça, logo à frente de Naufragados."


Fonte: Jornal Diário Catarinense, em 26/02/2002

O SMOKEz parece bem feliz por ter se livrado da Newsite. Agora ele é um ADSLético. Mas a indignação ficou, na página NewSuX. Eu bem poderia fazer uma página anti-matrix, mas, bem... Eles tem sido bem queridos comigo, já que eu não pago desde março ou abril, e continuo nerdiando sem problemas ^_^ (mas não espalhem, hein).

Só mais umas 29 visitas, e este blogue alcança os 5mil. Alguém teria a bondade de dar um screen shot, se for o felizardo? ^_^

Faltaram alguns arquivos, pra variar. Mas eu arrumo tudo depois. Espero que não aconteça como da última vez que mudei o layout, quando eu disse a mesma coisa, mas... Bom, o layout já foi-se, e eu não arrumei por caria nenhuma. O que falta, depende da minha paciência. O que já tem, fica como está. Espero que o novo visual agrade, e que todo mundo entenda pra que servem os ( i )'s. ^_^

Já dizia Marcondes Falcão Maia:
"Vai ser gostosa assim na minha cama, porra!"

Essa sugestão é boa: a página Onan traz uma pequena introdução aos quadrinhos "catecismo", muito bem escrita, por sinal, e segue com uma ótima coleção de histórias de Carlos Zéfiro. "Homenagem à época em que a punheta tinha enredo", diz a página. Muito bom. Troféu joinha.

Desde que comecei a desenhar com as ferramentas do Photo Impact, cada dia experimento algo novo. Comecei com silhuetas, cores chapadas em cima de fotos. Depois fui brincando com traços, brinquei um pouco com o puro preto e branco, fiz uns testes em desenhos estilo manga... E hoje resolvi testar algo bem diferente. Ao invés de me guiar por fotos e desenhos de outros (que resultam num trabalho muito mais preciso), resolvi partir de um desenho meu. Fiz um rascunho de cinco minutos numa folha, escaneei, e passei as seis ou sete horas seguintes refazendo todo o traço por vetores, e pintando. O resultado final saiu bem inferior ao que eu esperava, mas ainda assim me agradou bastante. Abaixo seguem imagens de todo o processo.

Rascunho
Screen Shot 01 - traço todo refeito, e começando a pintar
Preenchimento
Sombreamento
Sombreamento e pintura
Kabuki - resultado final (grande!!!)

Como resolver problemas ao ligar o computador

Jogue os braços pro alto.
Grite.
Desligue o computador.
Ligue de novo.





Find the faces



Não há dúvidas de que Jim Starlin é um grande escritor. Isso é bastante claro, principalmente para quem leu obras como "A Saga de Thanos", "A Morte do Capitão Marvel" e "Dreadstar". Mas ele tem um grande problema, que é o de ser meio besta na hora de lidar com seu complexo de grandeza. Não há roteirista que aborde melhor o personagem Thanos, que por si só já concentra todos os esforços de Starlin nesse tipo de história. Thanos é um semi-Deus apaixonado pela Morte. Criado na década de setenta, seu objetivo sempre foi a busca pelo poder supremo, para destruir metade da população do universo, como um presente para sua "amada".
Retornando ao problema de Starlin: na Saga de Thanos, ele dividiu o trabalho com diversos escritores, e mesmo das histórias que escreveu, a maioria se centrava mais em personagens como o Capitão Marvel e Adam Warlock. Histórias individuais, pequenos crossovers, novas origens, cada uma fornecia um pequeno detalhe que compunha a saga do personagem, que ultrapassou as mil páginas. Já na década de noventa, quando o personagem ressucitou, a fórmula foi um pouco diferente. Surgiram três mini-séries, "Desafio Infinito", "Odisséia Infinita", e "Cruzada Infinita", que acabavam por deixar Thanos um pouco de lado e mostrar as facetas de outro personagem ressucitado, Adam Warlock. Assim como na saga original, nestas foram utilizados os principais personagens da Marvel da época. E este é o maior defeito das histórias. Starlin trabalhou praticamente sozinho no roteiro, não sabendo trabalhar com tantos personagens ao mesmo tempo. E Ron Lin, mesmo sendo um artista notável, não demonstrou habilidade para desenhar a complexidade de tantos heróis. O resultado final foi um bando de fantasmas, personagens sem identidade e de poucas palavras.
Mesmo assim, Starlin está retomando a fórmula numa série chamada "The End", uma espécie de realidade alternativa, igual à cronologia atual, mas que mostra o fim do Universo Marvel. novamente a série aborda o personagem Thanos, todos os grandes heróis da editora, além de um novo personagem, Akhenaten (com visual egípcio e nome que lembram muito um personagem de Starlin da série "Dreadstar").
IMHO, acho que vai ser uma merda.




Passagem de ônibus: R$ 6,60 (ida e volta)
Festa: R$ 10,00
Cigarros: R$ 2,00
Cerveja no boteco da esquina: R$ 1,20

queimar a sua melhor calça com o cigarro;
meter o pé na jaca;
sair de lá sem comer ninguém;
levar cantada de um homem;
machucar a mão socando a parede;
perder a calma com quem você adora;
fazer as pazes com quem você odeia e queria bater;
ser mal interpretado quando precisa de um colinho;
carregar um amigo às dez da matina para o hospital;
dormir no pronto-socorro;
aguentar um amigo bêbado e de braço quebrado;

NÃO TEM PREÇO!

Acho que agora já estou legal pra falar alguma coisa sobre o fim de semana. Sexta-feira não deixou muitos comentários a serem feitos. Bebi demais, e fiz o tipo de coisa que faz-me sentir vergonha de mim mesmo. Terminei a noite no banheiro, chamando o hugo. Quanto a sábado... Ah! Sábado há muito a falar. Foi um acontecimento dos mais surreais dos últimos tempos. De tarde, trabalhei como fiscal no simuladão do Energia. Um bico para ganhar uns trocados, o suficiente para beber no fim de semana. Tudo bem que depois descobri que só recebo pelo serviço na terça-feira... Mas pra tudo dá-se um jeito.
De noite, Pi Emborca 3. Som legal, gente legal e bebida liberada. Discuti e me estressei com várias pessoas que adoro. Fiz as pazes com quem eu odiava. Pra variar, não comi ninguém. Fiquei mal, muito mal. Mental, fisica e espiritualmente. Quando precisei de uma amiga, fui absurdamente mal interpretado.
Dei uma de mãe e arrastei um moleque de braço quebrado pro hospital. Nove horas da manhã e o maluco andando pelo centro, todo cheio de escoriações e hematomas, tomando cerveja e falando bobagem. Me senti na obrigação de levá-lo pra minha casa até ele ficar melhor.
E foi isso. Resumindo. Bastante. Se eu for contar a história toda, vou xingar muita gente, e gastar meu português à toa.






Hide (ex-guitarrista do X-Japan, falecido), no traço do mestre Akira Toriyama

Comentando os últimos desenhos.
Um é uma versão careca do Kieffer Sutherland (pura viagem da minha cabeça).
Outro é o (duh) Space Ghost.
Esse último é em cima de uma foto que a Tati me enviou, onde ela personifica a Morte, personagem xodó dela.
Todos os três são frutos de uma tarde entediante em frente ao computador. Preciso urgentemente achar algo para fazer, assim quem consigo balancear a quantidade de desenhos com alguns textos. Afinal... Se eu não faço nada, fico sem ter o que contar... Se bem que... Desde quando alguém está interessado em saber o que eu andei fazendo...?







Li, em algum dia próximo, em algum lugar (um blogue, provavelmente - é quase só o que leio, hoje em dia), uma frase sobre o céu ser azul por refletir o mar, que por sua vez é azul por refletir o céu. Eu sei que estudei isso em algum momento do primeiro grau, mas foi enterrado no fundo do sótão, junto com os esqueletos dos macaquinhos e todas as coisas estúpidas que eu deveria aproveitar para o resto da vida mas fiz questão de ignorar, em prol da minha sanidade (acho que não funcionou).
De qualquer forma, veio-me à mente uma questão: se a frase é verdadeira (o que duvido; oitenta é nove vírgula cinco do conteúdo de blogues é pura bobagem - o resto é mentira ou verdades chatas), o mesmo vale para rios? Em São Paulo, por exemplo: o céu é marrom por refletir o rio Tietê, ou o Tietê é azul por refletir o céu? Se bem que em São Paulo o céu é cinza...

Momentos que me fazem sentir bem por ser um nerd acumulador de mais informação quadrinística do que uma pessoa normal poderia se interessar:

PrEsUnToW> já viu as fotos do noturno?
John_Constantine> vi sim. Mexeram um pouco na história dele. Pelo que eu entendi, ele vai ser meio gipsy
PrEsUnToW> "gipsy"?
John_Constantine> é... cigano
PrEsUnToW> errr... ele SEMPRE FOI cigano!
John_Constantine> ah é?

* * *

PrEsUnToW> aliás... rolou um estresse tempos atrás. A criadora do Tim Hunter processou a R.K. Houling (ou sei lá como escreve o nome dessa mulher) por plágio
John_Constantine> we
John_Constantine> er
John_Constantine> zuntow
PrEsUnToW> hmm
John_Constantine> "criadora" no caso é o Neil Gaiman viu? =P
PrEsUnToW> nopes
Faraiwe> aplica-se. é um veado.,
John_Constantine> e ele não processou ela não
Faraiwe> Aplica-se MAIS ainda
John_Constantine> ele até deu uma entrevista falando que não considera plágio, e que o proprio Tim ja é chupado de outras fontes
Faraiwe> é. o Tim não tem tattoo de raio na testa
Faraiwe> $#$#^@&%
PrEsUnToW> o Neil Gaiman escreveu Livros da Magia com a autorização de uma escritora britânica, que criou o Tim Hunter em 1983, pra uma série de livros infantis ;) E ela processou a mulher do Harry Potter sim. E o noturno sempre foi cigano ;)
* John_Constantine se pergunta onde o noturno entrou no assunto

Talvez esse tipo de pensamentos me afetem mais do que eu admitiria em uma situação normal. Sim, admito aqui: esta não é uma situação normal. Não aconteceu nada, nada de novo pelo menos. Simplesmente me pus a pensar, e pensei demais. Pensei no rumo que dei à minha vida, as chances que tive, principalmente as chances que disperdicei. As capacidades que tenho. Tenho certeza de que tenho muitas. E sobre o meu medo de seguir em frente. De ser um cidadão, um "homem feito", pai de família, normal; conceitos antiquados que poucos dos que eu conheço admitem prezar mas muitos deles ambicionam.
Tenho medo, muito medo mesmo. De ter um emprego, um diploma, uma namorada, uma casa, um carro. De ser independente, não dever a ninguém. De, ao menos materialmente, não precisar de ninguém. Entendam... Se para cada coisa ruim que surge em nossas vidas, surge uma coisa boa para nos apegarmos, o processo inverso é tão válido quanto: ao obtermos coisas boas, conquistas a se orgulhar, tão rápido quanto essas coisas boas surgem, outras coisas maravilhosas nos são tiradas para serem compensadas por coisas ruins. E as coisas que você mais ama, são aquelas que você mais odiaria perder. E que sentido sádico é esse da natureza, que lhe tira exatamente ESSAS coisas boas? Antes da tempestade, vem a calmaria. E se as coisas parecem boas demais para ser verdade, é porque em breve algo igualmente ruim vai acontecer, para que enfim, seja verdade. Nem tão bom, nem tão ruim. Zerado.

Existe uma coisa que eu aprendi com o Lalo certa vez... A princípio era um conceito de RPG, depois se tornou um conceito de vida. O de personagens zerados. Se você estipular valores para determinadas características (como no RPG), obterá valores positivos e negativos. Na maioria dos RPGs, adquirindo características ruins (negativas) você ganha pontos que pode usar para adquirir características boas (positivas). O conceito de "zerado" é um pouco diferente. É uma balança, um equilíbrio. Para cada característica positiva que um personagem tiver, ele deve, por obrigação, ter uma característica negativa e equivalente.
Onde isso se encaixa como conceito de vida? Nós somos estes personagens zerados. Se você é muito inteligente, provavelmente não é muito forte, se é muito forte, provavelmente não é muito bonito, se é muito bonito, provavelmente não é muito feliz, e se é muito feliz, provavelmente não é muito inteligente. Estereótipos ultrapassados, apenas para usar como exemplos. Mas existe um ponto imutável: não existem vidas totalmente maravilhosas, nem totalmente miseráveis. Quando você era criança, chorando por um brinquedo, e sua mãe falou das milhões de pessoas com dificuldade para comer e dormir sob um teto, mas que ainda assim eram felizes pelo (pouco) que tinham - você achou que ela estava mentindo só para você ficar quieto? Talvez ela estivesse, ou simplesmente não sabia o quão certa poderia estar.
Deixando a bobajada religiosa de lado - Deus, Nexus, Alá, Energia, sejá lá como vocês chamarem a estranha entidade/força que mantém as coisas do universo unidas/separadas - e sendo totalmente realistas por alguns momentos... Por mais que chova uma semana inteira, vocês nunca abriram um sorriso ao ver depois surgir um dia de sol? Por mais problemas que vocês possam ter, nenhum de vocês jamais sentou na cama, feliz por saber que tem do que se orgulhar? Caos. Ordem. Se algum dia alguém disse "eu te odeio", com certeza deve ter aprendido antes a dizer "eu te amo".

Quando um jovem artista florianopolitano é abduzido por estranhos seres e levado ao surreal planeta Marte, ele sofre uma magnífica transformação, passando a agir, daquele dia em diante, como o Galo Galáxico, o super-herói que se ferra na língua portuguesa e afoga as mágoas indo de havaianas ao boteco da esquina.







Fazia tempo que eu não postava um testezinho por aqui...

freaky kisser


You Are A Freaky Kisser!


From tounge and lip piercings to not so nice biting, you're a basket full of kissing surprises. In fact, your kissing syle is so... scary that you've been known to send a few dates packing.
No need to worry, somewhere in the world there is a kisser freaker than you!


How Do *You* Kiss?
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Vamos ver se agora ele pára de reclamar...



alves> [LiS] zunto bixa
alves> [LiS] não fez meu fansign
alves> [LiS] :P
PrEsUnToW> tu não merece :P
PrEsUnToW> tu deve se sentir rejeitado mesmo... até pro averon eu fiz uHAuahUAHu
alves> [LiS] po, nem um elefante rosa com cueca do piu-piu dançando na boca da garrafa com 5L de vinho?
alves> [LiS] huahuahuahuahuahuahua




PrEsUnToW> não. nem isso.

Agorofilia

Essa não está no dicionário. Ou será que está? Não sei, não é o tipo de livro que tenho em casa. Se quero saber o que significa determinada palavra, procuro na internet. Foi na internet, aliás, que descobri esta nova palavra: agorofilia. "Excitação sexual em lugares abertos ou em fazer sexo em público". Sim. Este sou eu. Um agorófilo. Tentei encontrar outros agorófilos na internet, mas os resultados deixaram a desejar. Uma busca por "exibicionistas" resultou em centenas ou milhares de páginas pornôs, com suas propagandas e métodos duvidosos para se conseguir as senhas de páginas internacionais. O tipo de página que eu visito num dia normal. Mas não hoje. Hoje, descobri que sou um agorófilo. Marta me perguntou o que eu estava vendo.
- Páginas sobre agorofilia.
- Ago... o quê!?
- Agorofilia... "Excitação sexual em lugares abertos ou em fazer sexo em público". Este sou eu. Um agorófilo.
- Desde quando?
- Desde sempre, oras...
- Não comigo, pelo menos!
- Claro que não! Aqui fala "excitação". Até onde eu sei, eu me excito de um modo, e você de outro. Cada qual com sua excitação. O "ato", já é outro porém.
- Sei não, hein... Acho que isso aí só vale pra quem realmente faz sexo em público.
- Claro que não, Marta! Tá aqui: palavra por palavra.
- Se você diz... Imagino que você fique de pau duro quando vai trabalhar.
- Eu não! Porque?
- Ora... Quando você desce do carro, não está, por alguns minutos, em um lugar aberto? Isso deveria te deixar excitado.
- Não é bem assim que funciona, Marta...
- Ah! Então você recém-descobriu que é um agorófilo, e em meia hora já é um especialista?
- Não, Marta... Claro que não. Mas pensa só...
- Hmmm...
- Imagina a gente transando no meio de uma festa. As pessoas passando, falando de futebol, se jogando em cima dos canapés porque não despensam uma boca-livre... E a gente no meio do sofá, transando selvagemente como se ninguém mais existisse.
- Nem quero imaginar! Pra depois fulaninha me apontar na rua e dizer "olha aquela ali! É a vagabunda que fodeu no sofá, com todo mundo olhando"? Não comigo, benzinho.
- Ai, Marta... Você não entende, mesmo!
- Tá! Então não entendo! você resolve aparecer com essas idéias de trepar com um monte de gente olhando, e eu é que não entendo. Eu não entendo mesmo! Não entendo você.
- Calma, Marta! Não começa...
- Não comecei nada, ué!
- Tá bom! Tá bom! Então esquece essa história toda de agorofilia!
- Que história? Nem sei do que você tá falando.
- Ai, meu saco...
- Tá doendo, é? Bate uma punheta que passa!
- Credo, Marta! Não dá pra tentar uns assuntos diferentes com você, não? Você sempre fica assim, toda ofendida! Só queria sair um pouco da rotina, brincar um pouco, sei lá... Que merda!
- Ai, paixão... Desculpa... É que esse lance de sexo em público é meio pesado, não acha?
- Tá bom! Corta! Joga fora. Que tal esse aqui, então...? Albutefilia!
- Não tem umas coisinhas com uns nomes fáceis, não?
- Acho que não... Essa galera gosta de complicar tudo.
- Que seja... Como é mesmo o nome do treco?
- Albu... Albutefilia. Isso. "Excitação obtida através da água".
- Como assim?
- Água, ué. Esqueceu o que é isso?
- Claro que não, né! É que... Água... Não entendi bem. É como bater umazinha embaixo do chuveiro, por exemplo?
- É! Isso mesmo!
- Ah! Então essa pode até ser... Você sempre demora demais no banho, de qualquer jeito... Isso explica...
- Marta!
- Que foi!?

Deus! Aquela buceta vai me deixar excitado a semana toda. Não importa quantas vezes eu lave as mãos, continuo a sentir nelas aquele cheiro maravilhoso. Era carnuda. Gorda, eu poderia dizer. Uma buceta gordinha. Saltava para fora, como um apêndice, algo com vida própria, independente do resto do corpo. Impunha, ali, sua importância.
Era macia ao toque, como uma esponja úmida envolta pela mais macia das calcinhas. Puxei a calcinha para o lado e senti os pêlos. Curtos, raspados dos lados. Ela deu uma suspirada funda, que eu sabia bem que significava um "não". Um "não" que por sua vez significava um "sim", mas a situação não me permitia levar em consideração a segunda interpretação.
No banco da frente, Manuela entoava com seu amigo - cujo nome não faço questão de lembrar - uma chata conversa, da qual minha participação era limitada a "arrãs" e "claros". Não sabia sobre o que conversavam. Não me importava. No banco de trás estávamos mais ocupados tentando disfarçar a masturbação mútua. Em certo momento, Manuela acendeu a luz para procurar algo no porta-luvas. As mãos, antes bem alojadas entre as pernas, pularam para a coxa e a masturbação se transformou num delicado carinho. Típido de dois velhos amigos sentados no banco de trás de um carro. Rimos juntos, eu e ela, e deitei no seu colo. A luz se apagou e ela reposicionou sua mão, o que me fez levantar e fazer o mesmo. Manuela me perguntou algo que não entendi. Prestando atenção quando ela repetiu a pergunta, percebi que ela perguntava o caminho para a minha casa. Me recompus. As mãos voltaram para as coxas. Indiquei o caminho.
O carro parou. Me despedi de Manuela e do amigo. Me despedi dela. Um beijo no rosto, um abraço. Me aproximei do ouvido e disse, baixinho:
- Hoje vou dormir com um ótimo cheiro nas mãos.

Remexendo em alguns antigos documentos, minha mãe encontrou algumas cartas que meu pai havia escrito para ela. No meio dos papéis amarelados, havia um bilhete dobrado, que dizia o seguinte:

"Amigo Felipe,
Não pude despedir-me de ti, por isso fica aqui o meu abraço, pelo dia das crianças.
Pai"

Isto foi em 1994, na última viagem que ele fez para a Oktoberfest (ele ia todo ano, a trabalho). Cinco meses antes de morrer. Nessas horas a saudade aperta como nunca, e eu me dou conta de que - passem sete, oito, trinta anos - a dor não passa.







Que tipo de idiota queima o mesmo macarrão duas vezes?

Eu. Sábado é sempre a mesma rotina. Acordo perto do meio-dia, e vou pro computador. O resto da casa, incluindo meu cunhado, que já é quase mais da família do que eu (já berra e bate porta aqui dentro e tudo o mais, atos que quase lhe renderam um soco nas fuças, de minha parte) se arruma e vai almoçar na casa da minha avó, a mesma avó com quem eu faço questão de não trocar mais uma palavra que seja, de tão irritado que estou das insinuações cretinas dela sobre a saúde da minha mãe (querendo sempre dizer que eu e minha irmã somos os responsáveis por todos os problemas, quando é sabido que foi ela quem teve toxoplasmose durante a gravidez). E eu fico aqui, no computador.
Coloco algo no fogo, e fico cuidando, afinal, o quarto do computador é do lado da cozinha. O grande problema, é que hoje, especificamente, o computador resolveu dar (mais um) problema. Não bastasse ele não estar reconhecendo o CD e o CD-R a uma semana , agora ele resolveu reconhcer o CD-R... no lugar do HD. Muito legal!. Abri a máquina, mexi nos jumpers, cabos, bla bla bla, tava tudo certinho. Brinquei uma meia hora com a bios e nada. Resolvi mandar às favas, botei o macarrão no fogo, e fui ver tevê.
Bom... A tevê fica longe da cozinha... E eu tenho o péssimo hábito de esquecer da vida quando estou vendo algum filme que me parece interessante. Muito tempo depois, minha irmã gritou que a porcaria do macarrão estava queimando. Corri, apaguei o fogo, dei uma mexida. Tudo bem. Só secou a água e grudou um pouco no fundo. Ainda não estava bem cozido, então coloquei mais água e voltei a ver tevê. Muito tempo depois, comecei a ouvir estalos. Era o fundo da panela torrando. Joguei os restos carbonados do que era o meu almoço no lixo, peguei outra panela, coloquei mais água, coloquei mais macarrão, e fui ver tevê. Dessa vez lembrei de levantar da cama de vez em quando para verificar.
Certa hora minha mãe chegou em casa e sua primeira frase foi: "tem alguma torneira aberta?". Não era torneira. Era o barulho do meu macarrão queimando de novo. Consegui salvar metade, joguei em outra panela com um pouco de manteiga, e cobri com queijo ralado, o suficiente para o gosto do queijo esconder o gosto do macarrão.
Peguei um iogurte (sobremesa. Já peguei antecipado, para não ter de voltar à cozinha), garfo, faca e colher (para o iogurte, claro), e fui ver tevê. Depois de ver uns dois ou três filmes pela metade, voltei para o computador e, MILAGRE, ele achou o HD.

Pobre do caco... Foi o único que não ganhou desenho. Retificando o meu erro, então:



Continuando com os fansigns...



Hoje é o dia dos desenhos e fansigns!



Devido à atual situação financeira (bolsos às traças), a solução de hoje é ficar em casa bebendo vodka e brincando no computador. Enquanto fazia alguns novos desenhos, lembrei de algo que não se vê nesse blogue a muito tempo: FANSIGNS! Por isso fiz um fansign em homenagem à Julia, que eu não vejo faz tempo, mas que ainda é muito querida.







Apesar de parecer meio parado, já que não atualizo o Guia Completo do Homem a um bom tempo, e o tal manga apocaliptico parece que não sai nunca... Minhas ambições quadrinhísticas vão de vento me popa. Atualmente, tenho trabalhado em quatro roteiros, ainda à procura de desenhistas (venho tentando subornar o Walério para desenhar dois deles, mas tá começando o verão e fica mais difícil, porque o movimento do estúdio triplica e, como diz ele, "não tenho tempo nem pra cagar, quanto mais pra desenhar"). São eles:

Ano Domini: Um garoto vai ao velório do pai de um amigo, e acaba sendo pego num fogo-cruzado entre Deus e Diabo. Deus é um moleque de quinze anos, malcriado e mulherengo, com duas pistolas automáticas e muita malícia. Apesar da idéia ter surgido como mini-série, acabei dando uma enxugada pra caber em vinte e quatro páginas. É o roteiro mais avançado que tenho. Está quase pronto.

World of Children: Título temporário. Num futuro distante, uma epidemia atinge a população mundial e em questão de uns cinco anos, dizima toda a população adulta da Terra. Por algum motivo, as crianças parecem nascer imunes à doença. Os povos antigos, nos primórdios da civilização, se surpreendiam com o fogo e as forças da natureza, e chamavam isso de Deus. As crianças deste novo mundo crescem sem ninguém para controlá-las, sem leis, sem Deuses, e com o poder de destruir um prédio em segundos, ao apertar dois ou três botões.

O Mão de Ferro: Esse roteiro começou com uma brincadeira, onde eu adaptava os principais personagens da Marvel para um cenário brasileiro. O Mão de ferro, ou "o homem da mão de ferro", é Antônio, filho de um industrial rico, que se fere durante uma manifestação na década de sessenta. A medicina brasileira, bastante atrasada na época, prevê poucas chances de sobrevivência, mas Antônio constrói um dispositivo que mantém seu coração funcionando. Nutrindo um forte desejo de vingança contra os "terroristas" que desafiam o governo militar após o AI-5, Antônio desenvolve uma armadura para ajudar o exército a conter multidões e prender os revoltosos.

Marechal Brasil: Outra idéia que surgiu da safra Marvel Brasil. Quando escrevi a primeira versão, parecia a idéia mais estúpida que eu já tive. Depois de mexer algumas coisas, pareceu a melhor de todas. Novamente, um personagem surgido na ditadura, o Marechal Brasil era o supersoldado brasileiro. Criado com a ajuda de outras nações, como os Estados Unidos, o Marechal Brasil era utilizado em demonstrações militares públicas, ensaiadas, para exibir a glória do exército brasileiro à população. Montado num cavalo branco e de espada em punho, o Marechal Brasil derrubava sozinho cinquenta homens e salvava o dia. Anos após o fim da ditadura, ele agora é um militar aposentado e antiquado, tendo de conviver com um filho adolescente indisciplinado e sarcástico. Apesar da introdução, o resto da história toma um ar mais humorístico, centrado na relação pai e filho. É pra conquistar o respeito do filho, que o Marechal Brasil retoma o cavalo e a espada para sair pelas ruas salvando velhinhas e prendendo ladrões de banco.




O tempo vai passando e eu vou ficando com mais raiva dos e-mails que meu tio me manda... Quero ir morar em NY!!

Vocês já viram o Jack O' Lantern na entrada do Blogger? Mal-feito, porém divertido.
Mudando o assunto, ou melhor, desviando do assunto sem importância que recém-começava. Eu andei pensando bastante sobre mulheres. Sim, mulheres. Por mais que você tente dizer que não se importa, que são todas iguais, que só servem pra uma coisa (e não é cozinhar nem lavar cuecas, porque isso muito homem faz melhor), acaba tendo de admitir que dá mais importância do que gostaria a certas (ou uma certa específica) mulheres.
Ex-namoradas/ex-paixões/ex-amantes/ex-casos/etc são coisas que te deixam bolado muito facilmente. Certo, certo. ME deixam bolado. Semana passada recebi uma ligação de alguém que eu precisava muito ouvir a voz... Só pra essa semana descobrir que ela está de namorado novo. Achei uma foto de uma certa ex-namorada de "cabelos castanho-claros ondulados naturalmente avermelhados", e resolvi salvar no pc, sei lá porque. Encontrei antigos casos na rua... Parece que de uma hora pra outra todas as mulheres por quem eu já me apaixonei resolveram ressurgir na minha vida e jogar na minha cara como estão melhores sem mim.
Mas antes de completar os pensamentos depressivos e ficar chorando em casa "porque eu sou um merda e fim de papo", acabo caindo em mim e, PORRA, pra quê se preocupar? Existem tantas mulheres no mundo, dentre elas tantas mulheres maravilhosas, que é um absurdo alguém ainda ter a crença da "pessoa ideal". Como diabos eu vou encontrar a mulher da minha vida entre 170 milhões de brasileiros? E que diremos entre sei lá quantos bilhões de terrestres/terráqueos/humanos/seja lá como os etêzinhos nos chamem? A mulher perfeita está ali, na próxima esquina. Mas se você chegar atrasado, na outra esquina tem outra mulher perfeita. Nas últimas duas semanas conheci pelo menos seis mulheres perfeitas. Desde a motoqueira que fala pelos cotovelos, a jogadora de futebol viciada em Anne Rice, a atriz que odeia os pais e gosta de dançar, etecetera. Nenhuma delas me deu bola. No entanto o ponto não é esse. O ponto é: se existem mulheres assim no mundo, existem tantas outras, das quais, uma, ao menos, vai olhar pra mim de modo mais carinhoso. Ou vinte e cinco delas! Que se foda!
Até lá a gente continua festejando, bebendo, fumando, e rindo muito.


 

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