Remexendo em alguns antigos documentos, minha mãe encontrou algumas cartas que meu pai havia escrito para ela. No meio dos papéis amarelados, havia um bilhete dobrado, que dizia o seguinte:

"Amigo Felipe,
Não pude despedir-me de ti, por isso fica aqui o meu abraço, pelo dia das crianças.
Pai"

Isto foi em 1994, na última viagem que ele fez para a Oktoberfest (ele ia todo ano, a trabalho). Cinco meses antes de morrer. Nessas horas a saudade aperta como nunca, e eu me dou conta de que - passem sete, oito, trinta anos - a dor não passa.

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