Apesar de parecer meio parado, já que não atualizo o Guia Completo do Homem a um bom tempo, e o tal manga apocaliptico parece que não sai nunca... Minhas ambições quadrinhísticas vão de vento me popa. Atualmente, tenho trabalhado em quatro roteiros, ainda à procura de desenhistas (venho tentando subornar o Walério para desenhar dois deles, mas tá começando o verão e fica mais difícil, porque o movimento do estúdio triplica e, como diz ele, "não tenho tempo nem pra cagar, quanto mais pra desenhar"). São eles:

Ano Domini: Um garoto vai ao velório do pai de um amigo, e acaba sendo pego num fogo-cruzado entre Deus e Diabo. Deus é um moleque de quinze anos, malcriado e mulherengo, com duas pistolas automáticas e muita malícia. Apesar da idéia ter surgido como mini-série, acabei dando uma enxugada pra caber em vinte e quatro páginas. É o roteiro mais avançado que tenho. Está quase pronto.

World of Children: Título temporário. Num futuro distante, uma epidemia atinge a população mundial e em questão de uns cinco anos, dizima toda a população adulta da Terra. Por algum motivo, as crianças parecem nascer imunes à doença. Os povos antigos, nos primórdios da civilização, se surpreendiam com o fogo e as forças da natureza, e chamavam isso de Deus. As crianças deste novo mundo crescem sem ninguém para controlá-las, sem leis, sem Deuses, e com o poder de destruir um prédio em segundos, ao apertar dois ou três botões.

O Mão de Ferro: Esse roteiro começou com uma brincadeira, onde eu adaptava os principais personagens da Marvel para um cenário brasileiro. O Mão de ferro, ou "o homem da mão de ferro", é Antônio, filho de um industrial rico, que se fere durante uma manifestação na década de sessenta. A medicina brasileira, bastante atrasada na época, prevê poucas chances de sobrevivência, mas Antônio constrói um dispositivo que mantém seu coração funcionando. Nutrindo um forte desejo de vingança contra os "terroristas" que desafiam o governo militar após o AI-5, Antônio desenvolve uma armadura para ajudar o exército a conter multidões e prender os revoltosos.

Marechal Brasil: Outra idéia que surgiu da safra Marvel Brasil. Quando escrevi a primeira versão, parecia a idéia mais estúpida que eu já tive. Depois de mexer algumas coisas, pareceu a melhor de todas. Novamente, um personagem surgido na ditadura, o Marechal Brasil era o supersoldado brasileiro. Criado com a ajuda de outras nações, como os Estados Unidos, o Marechal Brasil era utilizado em demonstrações militares públicas, ensaiadas, para exibir a glória do exército brasileiro à população. Montado num cavalo branco e de espada em punho, o Marechal Brasil derrubava sozinho cinquenta homens e salvava o dia. Anos após o fim da ditadura, ele agora é um militar aposentado e antiquado, tendo de conviver com um filho adolescente indisciplinado e sarcástico. Apesar da introdução, o resto da história toma um ar mais humorístico, centrado na relação pai e filho. É pra conquistar o respeito do filho, que o Marechal Brasil retoma o cavalo e a espada para sair pelas ruas salvando velhinhas e prendendo ladrões de banco.

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