SHIN OLIVA SUZUKI
FREE-LANCE PARA A FOLHA
(retirado do site EujogoRPG.com.br)

Os jogos de RPG têm sido acusados já há quase 25 anos de poder levar seus praticantes a cometer atos criminosos ou autodestrutivos.

Grupos conservadores e religiosos pedem a proibição dos livros nos Estados Unidos. No campo oposto, foram criadas entidades para defender os jogos, como o Comittee for the Advanced of Role-Playing Games (CAR-PGa), que contesta as denúncias de influência do RPG no comportamento dos jovens. Dezenas de casos alimentam o debate entre os norte-americanos.

Em 1979, o estudante da Universidade de Michigan James Dallas Egbert 3º, então com 16 anos, se escondeu em túneis subterrâneos para supostamente jogar "Dungeons & Dragons".
Possuía QI 180, mas enfrentava problemas de sociabilidade e era viciado em drogas. Apenas um mês depois seria encontrado. Um ano mais tarde, mesmo se tratando em uma clínica psiquiátrica, Egbert suicidou-se.

O caso deu origem a um livro e a um telefilme chamado "Labirintos e Monstros", estrelado por Tom Hanks em início de carreira.
Três anos depois, o RPG foi relacionado à morte do estudante Irving "Bink" Pulling. Também com 16 anos à época, Pulling jogava "Dungeons & Dragons" na escola como parte de um programa para alunos de destaque.

Após voltar para casa no dia 9 de junho de 1982, o estudante se suicidou com uma pistola. Sua mãe, Patricia Pulling, responsabilizou o jogo pela morte do filho e iniciou uma cruzada contra o "D&D", fundando uma associação com intuito de advertir outros pais sobre "os perigos do RPG".
Em 1985, o estudante Sean Sellers matou um atendente de uma loja de conveniência e, seis meses mais tarde, seus pais adotivos.

Na época seus advogados disseram que Sellers foi influenciado por "Dungeons & Dragons" e alegaram desordem múltipla de personalidade no momento dos assassinatos. O estudante foi a primeira pessoa a ser condenada à morte por ter cometido um crime aos 16 anos, sendo executado em 99 com uma injeção letal.

O estudante Rod Ferrell acreditava ser um vampiro "de 60 mil anos mandado à Terra para destrui-la". Possuía talento especial para memorizar nomes e fazer sotaques de épocas passadas e carisma para conquistar seguidores para o "clã" que havia fundado.

Em 1996, aos 16 anos, o estudante matou com um pé-de-cabra os pais de uma integrante do grupo. Três anos depois, Ferrell foi condenado à morte e atualmente aguarda execução.

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