bom... Os irmãos Hughes deram a sua visão ao estripador, e essa visão se mostrou bastante original, apesar de, devo admitir, um tanto quanto decepcionante ao fim do filme. SPOILER: Jack, O Estripador é um médico de terceira idade esquizofrênico, a serviço da maçonaria, tentando esconder um escândalo da realeza (o príncipe da coroa britânica se casou com uma prostituta numa igreja católica, teve uma filha, e está morrendo de sífilis). Meus pedidos de desculpas àqueles que não viram o filme. Sei que é paradoxal, ter mudado minha opinião sobre o filme assim, de repente, mas existem alguns filmes que passam essa impressão: a de que acabaram na metade. A partir dali, há muito pouca coisa que precisa realmente ser mostrada. "Garotas Selvagens", já dizia o Marcelo Telles, "é o único filme que eu conheço que consegue piorar depois que acaba". "Inteligência Artificial" (que eu assisti a uns dois dias) começa numa narrativa maravilhosa, bem ao estilo Kubrick, e de repente passa a ser contado de uma forma completamente aversa à linguagem inicial do filme. Passa um ar de "Blade Runner", consegue retomar a homogeneidade da narrativa, e tem um fim perfeito. Ou teria, se terminasse com o menino-robô preso no fundo do oceano, implorando à fada-azul que o transforme em um menino de verdade. Quando começam a surgir alienígenas estereotipados e aparentemente desligados a qualquer lei da física, novamente tem-se a impressão de se estar assistindo a outro filme. Um final realmente desnecessário, e aqui novamente meus pedidos de desculpas (SPOILER).

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