Fui apelidado de "Personal Derrubator de Pessoas Tabajara", devido à minha "performance" do último sábado. Já me disseram umas cinco pessoas que eu derrubei, só não sei se uma por uma ou tudo de uma vez. Não sei, não lembro, não importa. Apesar que, se lembrasse, talvez eu entendesse melhor a piada. Ana Paula parece que bateu a cabeça e foi embora, irritada. Pira, segundo o Nicholas, ainda tem os hematomas. Nicholas, por sinal, já prometeu a vingança no "Gotas de Luxo", que aliás, eu não visito faz tempo. Devem estar falando mal horrores de mim.
Aliás, existem várias coisas que eu deixei ou estou gradativamente deixando de fazer. Blogues, por exemplo. Pra quem passava o dia todo com o w.bloggar aberto, inserindo neste diário de auto-adoração todo e qualquer pensamento ou descoberta inútil que surgisse... Meus posts "didoisimdoisdias" são realmente surpreendentes (pela súbita mudança de comportamento). Também deixei de lê-los. Nicholas recebe minha visita semanal, Criminal a cada duas semanas, Caco a cada MÊS. Xoxota Crew tá me irritando com o monte de popups que abrem de uma só vez, na maior parte das vezes travando o meu Opera, e tem mais uns dois ou três bloguesinhos que não precisam de comentário: banidos do navegador para sempre. Acho que o único blogue que tem recebido visitas constantes minhas é o do André Diniz, que por sinal não é atualizado desde o dia vinte e dois, mas eu continuo insistindo assim mesmo.
Fumar! Ah, fumar... Um dos raros prazeres que ainda me restam. Comprei uma carteira no sábado, antes da Concorde, e só fui terminá-la na segunda À noite. Sábdo, domingo, segunda... TRÊS DIAS? Nunca uma carteira de cigarro durou tanto tempo na minha mão. Ontem à noite, pouco mais de dez horas, comprei outra. São quase seis da tarde e ela não está nem na metade. O que está havendo comigo? A Cris, ao ler isso aqui, até vai ficar feliz, mas eu enxergo isso como mais uma das pequenas coisas que juntando viram uma grande coisa chamada "mudança". Evoluir. Mudança é evolução. Sempre foi minha teoria. Mas não sei... Tenho dormido pouco, comido MUITO pouco, e rido pouco. Passei a ser exigente demais com os meus próprios desenhos e consequentemente estou desenhando menos. Ou seja, estou atualizando o "Guia do Homem" com menor frequência.
Estou saindo menos de casa, e não estou mais usando o telefone. Ninguém me liga, não ligo pra ninguém. Parece bom assim. Tenho cada vez menos dinheiro e menos soluções de como conseguir mais. Preciso pagar setenta e dois reais de interurbanos para o Rio de Janeiro e não tenho a mínima idéia de como fazê-lo.
Estou lendo menos. Os livros empilham-se sozinhos no meu guarda-roupas. Histórias que comecei a ler a meses, mas não sinto o menor impulso em terminá-las. Estou escrevendo menos. Meus roteiros não tomam mais forma no papel, ficam presos na minha cabeça.
Estou perdendo o gosto que sempre tive por conhecer novas pessoas, e às vezes quero esquecer das que já conheço. Estou me apaixonando menos. Sempre me apaixonei por tudo e todos. Todo dia uma paixão nova. Um filme, um livro, um animal, uma pessoa. Estou amando menos. "Eu te amo", frase que sempre usei, não só com namoradas, casos, envolvimentos pseudo-românticos. Sempre amei amigas, companheiros, irmãos, e sempre deixei claro esse sentimento. Mas acho que não amo mais... Também não me amo.
Estou acendendo menos a luz. Estou lavando menos as mãos. Estou escovando menos os dentes. Estou falando menos. Estou abraçando menos. Estou andando menos. Diga-se de passagem... Vivo menos.
Era uma vez uma menina que não viu sua mãe por sete anos. Sua mãe lhe vestiu numa grande armadura e disse: "Quando esta armadura se tornar apertada demais, venha me visitar". A menina então começou a se jogar contra a parede, tentando amassar a armadura e torná-la menor.
Quando então a menina conseguiu, tirou a armadura e se preparou para visitar sua mãe. Antes, porém, pegou pão, leite, queijo e manteiga, e levando uma cesta com tudo isso, partiu para a floresta.
Na floresta escura, encontrou um lobo, que lhe perguntou o que havia na cesta. Faminto, o lobo perguntou se ela lhe daria um pouco, mas a menina recusou, dizendo que era um presente para sua mãe. O lobo então lhe perguntou qual dos caminhos ela pegaria para chegar à casa de sua mãe: o caminho dos alfinetes, ou o caminho das agulhas.
"O caminho dos alfinetes", ela respondeu. Então o lobo correu depressa pelo caminho das agulhas, e devorou a mãe da menina.
Finalmente, a menina chegou à casa de sua mãe. "Mamãe, abra a porta". "Entre. A porta está destrancada", respondeu o lobo.
Mas a porta permaneceu aberta, então ela atravessou por um buraco na parede. "Mãe, estou com fome". E o lobo disse: "Há carne no armário". Era a carne de sua mãe, que foi morta pelo lobo.
Um gato sentado sobre o armário disse: "Você está comendo a carne de sua mãe."
"Mãe, há um gato no armário, que disse que eu comi sua carne". "Está mentindo, é claro. Atire seu sapato nele", disse o lobo.
Depois de comer a carne, a menina ficou com sede. "Mãe, eu tenho sede". "beba o vinho que está na jarra", disse o lobo.
E ela bebeu. Então um pássaro desceu pela chaminé e disse: "Você está bebendo o sangue de sua mãe. É o sangue de sua mãe".
"Mãe, um pássaro na chaminé... Disse que que eu bebi o sangue de minha mãe". "Atire sua capa nele", disse o lobo.
Após ter comigo a carne e bebido o sangue, a menina se voltou para sua mãe e disse: "Mãe, eu estou tão cansada". "Venha. Deite perto de mim", disse o lobo.
A menina se despiu, e deitou-se na cama onde sua mãe repousava numa posição estranha, com o rosto coberto por um capuz. "Mãe, que orelhas grandes você tem". "São para lhe ouvir melhor, minha querida", respondeu o lobo.
"Mãe, que olhos grandes você tem". "São para lhe ver melhor, minha querida", respondeu o lobo.
"Mãe, que garras grandes você tem". "São para lhe segurar melhor, minha querida", respondeu o lobo.
"Mãe, que dentes grandes você tem".
E então o lobo devorou Chapeuzinho Vermelho.
Os caçadores só matam os lobos em histórias escritas pelos homens.
(Jin Roh - "The Wolf Brigade"; um dos melhores animes que eu assisti nos últimos tempos.)
Muito antes desse "boom" nipônico que atacou o mundo inteiro, com mangás de todos os gêneros invadindo nossas bancas e revolucionando o mercado de quadrinhos, já haviam surgido boas tentativas de publicar mangás no Brasil. Talvez o mais bem-sucedido tenha sido Lobo Solitário, pelo menos é o mais fácil de se lembrar. Mas eu tive o prazer de ter contato, ainda criança, com outros títulos ótimos, como "Mai, a garota sensitiva", "Crying Freeman" e "A Lenda de Kamui". Nada de galegos voadores explodindo planetas. Sexo, violência, nudez, e tema adulto, diria a clássica classificação de tv a cabo (que sempre acaba nos deixando decepcionados). Passem o mouse sobre o texto e fiquem felizes ao encontrarem o link para as páginas escaneadas ^_^.
Um homem solitário, trancado em casa e distante do mundo. O único motivo que continua fazendo-o colocar os pés na rua e enfrentar esta selva urbana é a necessidade de comprar seus preciosos cigarros, um pequeno prazer necessário nesses dias conturbados.
Nas noites de sexta e sábado ele sofre uma incrível transformação. Sob o efeito do poderoso soro criado pelo Dr. Alcoholic, ele se transforma no poderoso... The ARGH! Man.
(...)
Muita birita. Duas ressacas consecutivas. Muito beijo na boca. Muita música eletrônica e calos no pé de tanto dançar. Esse foi o meu fim de semana. Pelo menos a parte que vale a pena contar. Ontem, na Concorde, eu abraçava todo mundo. Ria, pulava, dançava coladinho, gritava. Cheguei ao cúmulo de ter de perguntar pra Pira quem era a fulana que eu estava beijando. Não sei se consigo lembrar de todo mundo que eu beijei, aliás... Depois um Koxixo's básico ao som de "Corra, Lola, Corra" e uma adorável garrafa de vodka. Chegando em casa, uma dose homeopática de bobagens internetais me impediram de continuar a abrir um rombo na parede com minha testa.
The ARGH! Man está de volta.
Interrompemos este programa para pronunciamento do excelentíssimo presidente da república dos desconsolados, Felipe Meyer de Souza:
MERDA! MERDA! CARALHO! FILHO DA PUTA! VÃO TUDO SE FODER!!! TOMAR NO CU! MATADORES DE BEM-TE-VI A SOCO! SIMPATIA PRA CAIR VERRUGA! ESPIRRO DE PICA! NARIZ DE FUMAR NA CHUVA! PORRA! VEADOS DA PUTA QUE O PARIU! BUCETA! PIRANHA! VACA! VAGABUNDA! MANÉ! FILHO DE UM CORNO! CÃO CHUPANDO MANGA MANGA! MERDA MERDA MERDA MERDA MERDA! BOSTAAA!! AAAAARRRGHH!! ABORTO DE LEITÃO! ECOCHATOS DE CUBATÃO! SEBORRÉIO PUSTULENTA GALOPANTE COMEDORA DE COCÔ!!! CENTOPÉIA MANCA!!!
MERDA!
MERDA!
MERDA!
MERDA!
MERDA!
MERDA!
(....)
Voltamos agora à nossa programação normal.
Manual para se tornar um quadrinista no Brasil
Felipe Meyer de Souza
Siga todos os passos atentamente. Interpretações e pequenas mudanças não impedem o funcionamento desta técnica, assim como cumpri-los à risca não impede o NÃO-funcionamento. ^_^
Passo 1: Crie a sua HQ. Não precisa desenvolvê-la por completo ainda, só tenha em mente o que você quer fazer, desenvolva com calma todos os personagens, escreva um roteiro detalhado... Por mais que você idolatre os "grandes mestres", evite algumas coisas que podem tornar sua história, digamos assim, irritante: repetição das iniciais nos nomes (como Bruce Banner, Stephen Strange, Lois Lane e Lex Luthor), recordatórios infames ("não muito longe dali" é aceitável, mas as piadinhas de Stan Lee já a algumas décadas que perderam a graça), ou traços obviamente chapados de outros artistas (os mais comuns são Jim Lee, Greg Capullo e Roger Cruz, IMHO).
Passo 2: Fazer o trabalho todo sozinho é bastante cansativo. Se você gosta de ter a glória toda só para si, escreva o roteiro, desenhe, arte-finalize e faça a diagramação. Mas como ninguém vai dar muita bola pra este seu "mérito" (quadrinho no Brasil é outra coisa, meu filho), um pouco de ajuda vai bem. Dividir as diferentes funções (além dos já citados desenho, roteiro, e diagramação, temos as cores, letras, diálogos etc) com amigos (que de preferência entendam do riscado) não vai fazer sua HQ ser mais ou menos apreciada pelo público. O que importa é dar duro e conseguir um bom resultado no final.
Passo 3: Esse passo já é quase uma tradição, no mundo todo, seja nos mangás, nos comics americanos, ou aqui, nos quadrinhos brasileiros. Escreva um texto legal, recorte umas figuras de revistas e peça praquele seu amigo viciado em quadrinhos e estudante de jornalismo pra escrever uma ou duas matérias. Junte tudo com muita cola (ou faça tudo no computador), peça uns dez ou vinte reais emprestados pra sua mãe e corra na esquina tirar quantas cópias conseguir. Você tem nas mãos agora o seu próprio fanzine, o meio pelo qual artistas do mundo todo divulgam seu trabalho até hoje. Distribua para os amigos, colha o máximo de opiniões que puder; críticas, por mais cruéis que sejam, são sempre bem-vindas e devem ser encaradas como um meio de fazer seu trabalho evoluir. Separe algumas cópias, de repente aquelas que saíram menos borradas, e envie para algumas pessoas da mídia especializada. A opinião deles é algo que deve ser levado bastante em conta, pois a grande maioria deles já está batalhando nesse ramo sacana desde antes da época que você achava que Rob Liefeld era "o cara" (não fique envergonhado... pelo menos 1/3 deles devem ter achado o mesmo, mas hoje usam desculpas do tipo "aquela fase dele não era totalmente ruim...").
Passo 4: Vida de fanzineiro não é das mais fáceis e divertidas, não. Você tem de correr atrás, se empenhar em fazer um trabalho cada vez melhor, sem o mínimo (geralmente não o há) retorno financeiro, esperando agradar um público extremamente pequeno e seleto. É bom também não se dedicar totalmente ao fanzine, senão você acaba desatando alguns nós que prendem o pescoço à cabeça. De preferência, arrume um trabalho, algo que lhe permita ocupar a mente com outras coisas, além de, é claro, lhe conseguir mais dinheiro para as cópias (pedir para a mãe uma hora fica chato). Não, não estou dizendo pra você se estressar num emprego de oito horas ou mais pra gastar toda a grana em xerox. Longe de mim. Saia com os seus amigos, tome umas cervejas, arrume uma namorada. Quadrinista também vive. Mas guarde uma parte do seu salário e guarde em dois montinhos. O primeiro, é para o fanzine. O segundo, eu explico no próximo passo, que é onde começa a viagem deste meu "método".
Passo 5: Vá juntando os trocados naquele segundo montinho debaixo do travesseiro, até você conseguir uma quantia aproximada de duzentos e oitenta reais. Quando chegar a essa quantia, entre en contato com André Diniz, Editor da Nona Arte. A Nona Arte é uma editora que já a uns dois anos vem se destacando por publicar quadrinhos de diversos autores nacionais, tanto em versões impressas (como Fawcett, do próprio André Diniz, e que ganhou cinco prêmios) como em versões "on-line", para serem lidas gratuitamente pela internet. Um projeto muito interessante da editora é o "Miscelânia", uma coletânea de quadrinhos financiada e vendida pelos próprios autores. Cada autor colabora com um mínimo de 10 páginas e duzentos e oitenta reais. Em troca, recebe cem cópias da revista, que tem em média cem páginas em off-set, com ótima qualidade. É a sua primeira participação numa publicação "profissional".
Passo 6: Esse é o passo "vendedor de enciclopédias". Você tem embaixo da cama cem cópias de uma revista que você não tem a mínima idéia de como vender. O preço sugerido pela editora é de sete reais, mas você é livre para vender ao preço que desejar. Aqui é importante gastar muita sola de sapato, e lembrar de velhos amigos. Lojas de RPG, de videogames, bancas de jornais. Converse, faça uma boa propaganda do produto, ofereça uma revista para o vendedor. Se você conseguir agradar o cara, ele provavelmente vai concordar em deixar uma ou duas cópias expostas, e vai te ligar quando vender (SE vender). Se você mora longe dos grandes centros, isso pode ser uma vantagem. Jornalistas de pequenos jornais adoram matérias sobre a cultura da região que atinge outros portos. Como a "Miscelânia" é feita por autores do país inteiro, eles vão adorar. "Desenhista de Fulanópolis participa de coletânea com grandes autores de todo o Brasil", é a chamada mais clássica.
Passo 7: Tenha em mente que você vai se tornar, de certa forma, um artista mais conhecido. Afinal, quem comprar uma das cem cópias de cada outro artista, vai acabar lendo a sua história também. Você não será um "mestre", nem uma grande "estrela" dos quadrinhos (por sinal, no Brasil não existe essa coisa de "estrela" dos quadrinhos), mas algumas pessoas já terão ouvido falar de você, e isso é muito importante. Além do que, esta publicação será parte importante do seu currículo.
Passo 8: Se você conseguiu se livrar daquelas caixas debaixo da cama, e ter algum retorno considerável (ou simplesmente tiver recuperado o que gastou), você tem duas saídas: fazer tudo de novo e colaborar com mais uma edição, o que eu pessoalmente não recomendaria, muito menos numa terceira vez; ou partir para novos projetos. Existem várias pequenas editoras que começam a investir nos quadrinhos nacionais. A Mitsukay, que publica livros de RPG, já demonstrou interesse em trabalhar com quadrinhos, contanto que sejam revistas fechadas e completas (arte-final, cores, diagramação, textos extras, tudo prontinho e entregue em mãos). A Escala já começou a publicar histórias no selo "Graphic Talents", através de uma série de contratos curtos que são renovados conforme o desenpenho da revista. A Trama Editorial já a muito tempo tem as portas abertas para novos artistas, principalmente em temas ligados ao RPG, porém sempre deu preferência à "prata da casa" (Vazzios, Cassaro, Trevisan, Gregório e Rod Reis, pra começar...). Além do que, a primeira tentativa "séria" da editora de entrar no mercado de quadrinhos não foi das melhores, com títulos terríveis como Godless (de Alex Sunder) e UFO Team (de Joe Prado e Cassaro), reservando suas atenções, hoje, aos "Holy Avengers" de Cassaro a Awano. A própria Nona Arte pode lhe fornecer algumas opções que não sejam a coletânea, e você pode retomar o velho fanzine (se é que chegou a interrompê-lo).
Passo 8,5: Uma outra opção, a que eu, pessoalmente, prefiro bastante, é se jogar de cara contra o muro. Pegue todas as suas economias, mande sua nova história para uma gráfica, e imprima quantas cópias puder. O formato que eu sugeriria é o 1/2 A4, com capa cartonada em duas cores, e miolo p&b, em papel de jornal. Sai relativamente barato, além de tornar o preço da edição individual menor, e ser um formato que aos poucos se "re-populariza" no brasil, pois é o formato em que a maioria dos mangas são publicados (com excessão da capa, é claro). A correria será praticamente a mesma do "passo 6", pois distribuidora é um lance muito complicado, ainda mais quando você publica por conta própria. Se você conseguir distribuir nas bancas da sua região, pelo menos, já terá sido um grande feito, e vai ajudá-lo muito. Tenha muito cuidado ao preparar a capa, pois sim, ao contrário do dito popular, é por ela que seu trabalho vai ser julgado pelo possível leitor. E não se esqueça que, em se tratando de uma publicação de maior qualidade (em relação ao seu primeiro trabalho: o fanzine), fica mais fácil conseguir anunciantes para a sua revista (tanto faz se for de churrascaria ou salão de beleza).
Passo 9: Se você pensava que esse manual tinha muitos passos, se enganou, porque eles para por aqui. Você vai suar, pensar em desistir, e provavelmente não vai ter o mínimo lucro, mas se persistir, vai ter o prazer de poder se considerar, com muito mérito, um quadrinista no Brasil. Se tudo deu errado, volte ao fanzine e siga todos os passos de novo. E nunca pare de enviar mostras do seu trabalho para editoras e mídia especializada. E se você ganhar um prêmio (seja HQ Mix, Troféu Angelo Agostini, ou melhor desenho do concurso do supermercado da esquina), cite meu nome e este manual no seu discurso. Eu ficaria bastante agradecido.
Nota Final: Não, eu não completei todos os passos, mas ainda pretendo completá-los algum dia. Parei no fanzine O.V.N.I., número sete (que não chegou a sair), mas continuei todos esses anos trocando material e idéias com muita gente do ramo, e tenho muita coisa na cabeça que ainda vou colocar no papel. De qualquer modo, escrever esse texto foi um ótimo exercício de criatividade e uma maneira de passar o tempo quando se chega às oito da manhã sem o mínimo sono ^_^.
Imagem de "Stand Alone Complex", nova série para a TV baseada em "Ghost in The Shell"...
LOL!!!!
Momento André Diniz.
Esse post foi especialmente reservado para André Diniz, e as minhas impressões sobre o cara. Já tinha entrado algumas vezes no site da Nona Arte, lido as primeiras páginas de uma ou duas histórias, e deixei morrer por aí. Semana passada entrei novamente na página, sei lá por que motivo, talvez um repentino acesso de "vamos conhecer mais sobre os quadrinhos nacionais, amiguinhos!". Quem lê esta porcaria de blogue já a algum tempo ou me conhece suficientemente bem, sabe que eu sou um velho fanático por quadrinhos "made in Brazil". O novo álbum de Paralelas deixou a desejar, mas é Watson Portela, oras. As novas histórias do Quebra-Queixo são pra lá de ruins, mas como foi bom ver Marcelo Campos desenhando a Liga da Justiça...
Mas... whatever! Vamos falar de André Diniz. Fawcett, Fawcett, Fawcett. Tanto ouvi falar dessa história e dos cinco prêmios que ela faturou (sem falar que se trata de Flávio Colin, cara que eu venero desde que li a lenda do "Romãozinho" numa falecida revista de histórias de terror). Baixei a versão em pdf, mas antes resolvi ler o tal "Papo Informal", colunada assinada por Diniz no jornal gratuito "Informal". Terminei o texto com um único comentário possível: o cara é foda. Todas as minhas ambições de publicação independente de quadrinhos (que havia sido previamente interrompida na edição #7 do fanzine O.V.N.I. - de 97, creio eu -, que nunca chegou a ser terminada) voltavam à tona naquele momento. Todas as influências que Sonia Bibe Luyten havia colocada na minha cabeça (no ótimo "Mangá - O Poder dos Quadrinhos Japoneses") sobre publicações em papel de jornal, além dos exemplos de revistas a baixo custo da época da Vidente; juntavam-se agora num emaranhado de idéias que aos poucos tomavam forma na frase "SIM, eu posso publicar quadrinhos no Brasil". Um pouco de viagem, mas eu sou assim, momentaneamente impressionável. Semre fui, sempre o serei.
Então eu li Fawcett. A introdução, sobre o personagem - o real e o mítico -, é impecável. Te deixa fascinado por aquela figura aventureira (que a maioria dos leitores, como eu, é obrigada a admitir, envergonhada, que sequer havia ouvido falar antes), e te faz querer pular as páginas e ler logo a história. E talvez seja este o maior pecado da revista.
Perceba, ou percebam, variando o número possível de leitores anônimos deste blogue. A revista é boa. A história é boa. Os desenhos de Colin são bons. Mas eu esperava muito mais de Colin, cujos desenhos sempre me deixaram extasiados (como a cena em que a mãe de Romãozinho, ferida, lança-lhe uma praga que tornalo-á imortal), e de Diniz, sobre quem os comentários que li e ouvi até então indicavam uma obra sem igual. Mas o trabalho total é apenas bom. Não se trata de um grande exemplo a ser seguido pelo quadrinhista brasileiro, ou um trabalho que carrega a "identidade" da HQ nacional. IMHO (e aqui fica salientado o M, pois a opinião é só minha, e não deve ser encarada como se eu apresentasse uma verdade absoluta, não, não e não), o "recheio" está grande demais. É uma história ágil e sem grandes pretensões, mas que poderia ter sido contada em menos páginas. Dá-se (ou melhor, deu-ME) a velha noção de "bolocks", "enjambré", ou, como é mais conhecida, "enchessão de linguiça". Triste a exaltação inicial na figura aventureira do Coronel H. P. Fawcett culminar numa história que aborda tão minimamente a sua pessoa, de forma tão "rasa", na falta de palavra melhor. Faltam detalhes, falta conteúdo. Resume-se ao "aventureiro inglês se perde na floresta amazônica". Bom... Pra não enrolar tanto, aqui fica minha opinião.
Li outras histórias dele, todas disponíveis no site. Nenhuma me agradou. Tenho de ser sincero. Quanto mais eu lia, mais me vinha à mente a idéia de parar de ler qualquer coisa que possuísse seu nome citado entre os autores.
Mas então nossa história dá mais uma virada súbita, caríssimo leitor, e este que vos fala resolve ler "Subversivos: Companheiro Germano". História boa, muito boa mesmo. Remexi na pasta onde eu havia salvo as revistas em pdf da Nona Arte, e encontrei as outras duas histórias desta série ("Subversivos" e "Subversivos: A Farsa"). Ótima retratação de uma época, de tamanha importância para o quadrinho nacional, que eu me permitiria inclusive a compará-la a "Gen: Pés Descalços" (que fala sobre a bomba de Hiroshima, assim como "Subversivos" aborda a tragédia desumana mais próxima que temos em nossa história: a ditadura). E não estaria longe da verdade, considerando que as duas primeiras histórias de "Subversivos" foram compiladas em uma nova revista, devidamente modificada e reeditada para o seu uso nas escolas, como aconteceu, em circunstâncias parecidas, com "Gen..." (uma das poucas obras japonesas sobre o assunto, e provavelmente a única a chegar ao ocidente).
Não parando por aí, li "31 de fevereiro", não somente escrita como também desenhada por Diniz (assim como na primeira "Subversivos". O trabalho dele como desenhista não é do meu agrado, mas ainda assim, merece o devido respeito). Imaginem um Brasil onde Carmen Miranda é a nova dançarina do Tchan, FHC é um líder revolucionário comunista, o Plano Real é instituído por Getúlio Vargas, Pelé e Ronaldinho conquistam o "tri", e pode-se saber das últimas notícias entrando no site da revista "O Cruzeiro". Nesse cenário, Gilda, um travesti que passou oito anos na prisão por um crime que não cometeu, é contratado pelo cafetão Claudionor para assassinar Carlos Lacerda, a pedra no sapato de Getúlio. Foi a história que, por fim, fez-me brilhar os olhos e ver o grande talento que esse cara tem. Não mais o talento exagerado sugerido por aqueles que idolatraram Fawcett, nem o talento porco do qual eu fui grande crítico narciso (do tipo que faz críticas aos outros em frente ao espelho). Também não acho mais que o cara seja "foda".
Mas ele é bom. Talvez, assim, baixinho, sem ninguém me ouvir, eu admita que ele é bom pra caralho. Mas a opinião oficial deste que vos fala é a de que ele é só bom. Talvez eu até me atreva a ler Fawcett uma segunda vez, já sem me deixar levar tanto pela grande expectativa criada pela babação de ovo em cima dos tais cinco prêmios.
Windblow> meu mouse está morrendo :/
PrEsUnToW> faz respiração boca a boca
Windblow> that would be quite stupid :P
* PrEsUnToW corre e pega o desfibrilador
PrEsUnToW> 1 2 3
PrEsUnToW> TZAK!
Windblow> saco. CD de Thief 1 morreu :/
* PrEsUnToW corre e pega o desfibrilador
PrEsUnToW> NÃO VOU PERDER MAIS UM!
PrEsUnToW> 1 2 3
PrEsUnToW> TZAK!
Recorte e cole na geladeira:
1- Cortar o cabelo mais vezes
2- Fazer a barba de dois em dois dias
3- Comprar mais roupas pretas
4- IMPORTANTE: se uma mina lhe diz "te procurei a noite inteira, pq queria dançar com vc", não importa o quão cansado você esteja: LEVANTA e vai dançar. De preferência, saia de fininho, se a situação de ontem se repetir ^_^.
Bom... Tem alguns blogues que você acaba entrando somente na espera de encontrar algum link extremamente bizarro pra alegrar sua noite monótona de domingo. a Lia aos poucos vai tomando esse rumo, dentre os blogues que eu visito... Pior é aquela iressistível vontade de apertar em todos os links propostos... Foi assim que eu descobri o bizarro "Tarô do Amor". Clicando em "Previsão para as paqueras, flertes, tentativas de retorno e similares", comecei a digitar vários nomes (já que, como sabem, titio Zuntow aqui anda mais solteiro e encalhado do que nunca), e me matei de rir (os nomes foram mudados para "denominações sinônimas" pq, sabe como é, internet é um troço foda, todo mundo entende tudo errado):
Amiga íntima de longa data e que eu amo de paixão: Pagem de Ouros. Você está especulando com o destino! A questão não pode ser respondida no momento, reflita se realmente está interessado(a) neste relacionamento.
Prima da amiga de longa data (mas que não é noiva): A Roda da Fortuna. Esta carta indica uma situação de ansiedade, insatisfação e instabilidade; este arcano gera o medo do futuro e a indecisão entre o ficar ou não ficar. Previsão: namoro incerto, impossível de se obter uma estabilização e/ou realização desejada; tendência de surgir outra pessoa em breve. Alerta: deixe o destino fluir, não fique desejando o que não pode.
(!?????!!!????)
Ex-pseudo-namorada que lê o blogue todo dia e está a dois meses de pretê novo (essa foi a que eu mais ri): O Enamorado. Esta carta indica uma situação de oportunidade e desejo de ser feliz; este arcano gera o romantismo e afetividade, porém ainda não possui uma idéia clara da responsabilidade. Previsão: futuro incerto, pois depende da sedução; talvez tenha que competir com outros(as) pretendentes e/ou pessoas estão interferindo na relação. Alerta: será que não está se enganando com as aparências?
Amiga de B.C. da Savage que me cortou na Lagoa e eu demorei um bom tempo pra lembrar o nome: O Julgamento. Esta carta indica uma situação de libertação, redenção e reequilibro; este arcano indica uma nova probabilidade de crescimento afetivo diferente do que está pensando. Previsão: relacionamento impossível, pois haverá outros caminhos se apresentando: mudança de local, amigos, escola e/ou trabalho; encontrará outro pretendente. Alerta: fique atento(a) para as novas oportunidades.
E por fim, resolvi testar o outro botão: "Previsão para os namorados, noivos, casados e similares", e é óbvio que digitei o nominho daquela fulana "estrangeira" que não é minha namorada, noiva, esposa nem similares, mas que anda fazendo uma falta danada (mas é só abrir a conta da Embratel, focalizar bem os R$72 em negrito, que eu já me acalmo): O Julgamento. Esta carta indica uma situação de libertação, redenção e reequilibro; este arcano sugere que haverá novos caminhos, talvez mudança de local, trabalho, estudo. Previsão: para os namorados revela distanciamento e/ou filho inesperado, neste caso, não haverá, necessariamente, o matrimônio; para os casados, transformação e melhoria futura e/ou gravidez. Conselho: aceite e siga os novos caminhos.
CARALEO!!!!
Sejam benvindos ao domingo bizarro e entediante do Presunto... :P
Sair com a Karina é algo extremamente encantador. Eu sempre chego em casa sem um puto no bolso, bebasso, com um largo sorriso no rosto, e com mais cigarros na carteira do que eu tinha quando saí de casa. E é bastante comum eu acabar ganhando um isqueiro de presente.
Assim que ela me falou dos planos pro dia 10, já catei papel e lapis e fiz mil esboços. Morfeus, Sonho... Nosso amiguinho areioso vai ser bem encarnado (acho).
Amanhã, depois de acordar - beeem tarde -, já mais (ou menos) recuperado, eu faço a listagem das "frases que fizeram o fim de semana REALMENTE valer a pena", que tem como exemplos:
"- Minha bunda!
- Ah, desculpa... Confundi com o seu nariz..."
"Ele é muito medroso..."
"Você tinha que estar TODO de preto!"
e etc :P (SE, e somente SE, eu lembrar de tudo e/ou estiver com a devida paciência ^_^)
Surgiu do nada, agora, e me atingiu como uma pedra arremassada pela mão cheia de ódio. No meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho. Tinha uma pedra. No meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra... Tinha uma pedra no meio do caminho... E eu, cego e trouxa, tropecei e caí.
A pergunta ecoa: sou mais feliz assim?
Post bizarro e desconexo feito em meio a uma profunda porém, espero (a exemplo de tantas outras), de curta duração. Amanhã fecho os olhos de novo, finjo que não estou fugindo de meus problemas e sentimentos mais uma vez, e sigo meu rumo pelo caminho... Até tropeçar de novo. Com o tempo você vai se acostumando, e uma hora, acho, passa a não doer mais tanto.
êÊêêÊÊêÊêÊ!!!!
UniversoHQ voltou ao ar. Se bem que podiam ter me avisado antes, né... Pessoal da Omelete escreve muito bem, mas não sacia totalmente... Pra comemorar, tô aqui vendo as charges, e já me aproveitando pra jogar as melhores aqui no blogue hehehe ^_^.
Acordei com um filho da puta buzinando. Fiz a bobagem de levantar pra dar um xingão e me deparei com aqueles 200 carros enfileirados desde a praça, virando a esquina e seguindo até a Mauro Ramos. Cacete! Por que presisava ter engarrafamento logo na minha rua??? E por que diabos os idiotas fincam o dedo na buzina se sabem que não adianta nada a menos que o motorista de 193 carros à frente se toque que tá fazendo barberagem?
Consegui fazer um bloqueio mental (enfiei a cabeça debaixo dos três cobertores e do travesseiro) e voltei a dormir. Acordei às duas da tarde com minha mãe e irmã discutindo sobre os motivos da Manu ter chorado quando o Thyrso saiu do Big Brother. Tomei a péssima decisão de vir pro computador: agora estou preso aqui, sem poder sair, por que a empregada transformou a área de serviço num lago infindável de sbão, comprido de mais pra pular, e molhado demais pra passar andando (tô de meia). Pra piorar, não dá nem pra alcançar o som e desligar essa porcaria de Guararema que ela fica escutando o dia todo.
Ontem a Dana veio aqui em casa. Só fui descobrir bem mais tarde, quando ela ligou. É hora de rearranjar meus horários mais uma vez. Eu tava tão bonitinho acordando sempre às seis, sete da manhã. Foi só voltar a sair fim de semana que desandou tudo mais uma vez.
Já ia me esquecendo...
5- Postar do Blogger mesmo, pelo menos até descobrir por que os posts feitos pelo w.bloggar não estão sendo publicados ^_^
Depois de uma longa conversa com o Wind, diversos xingamentos pelo mirc, e algumas surpresas bastante engraçadas (mas ainda assim agradáveis), acbei tomando algumas decisões em relação ao futuro deste blogue:
1- Parar com idiotices do tipo "Hoje eu (...) Fulano tava lá (...) Fiz isso e aquilo (...)".
2- Parar, respirar, pensar um pouco, tentar compreender melhor o que ando sentido, e parar de gritar (leia-se: digitar incrivelmente rápido e sem pensar duas vezes) com o w.bloggar, já que no fim das contas eu acabo magoando gente que eu gosto muito (pessoas que são o real motivo de eu descarregar a raiva aqui, pra não descarregar nelas. Mas como elas lêem isso direto, não funciona de porra nenhuma).
3- Colocar cores nos links (^_^), assim que eu tive paciência (vai demorar!)
4- Comprar um maldito diário e me reacostumar a escrever (cansa muito a mão. digitar é tão mais fácil...).
Tive a imensa felicidade de encontrar uma home page com Marathon I e Marathon II (albuns da banda Animetal) COMPLETOS! E eu aqui brigando com o kazaa heheheh... E ainda tem o album da Lady Animetal pela metade. Juntando com as versões editadas que eu tenho aqui, dá pra gravar uns 4 CDs... Sem falar que tem MUITA coisa boa nessa página...
Antes que alguém canse de esperar eu dizer, e comece a gritar... não, não vou passar o link hehehehe :P
É isso aí... Presunto num caos emocional completo, soltando os demônios na cara de quem tiver mais perto, e o blogger filha da puta não exibindo os malditos posts.
Cês devem saber bem da tara que eu tenho por japonesas... Passamos umas duas horas, eu e o Skayller, dançando do lado de duas japas maravilhosas. Uma baixinha, de Blumenau, formada em biologia. A outra, mais alta, com um lindo vestido veremlho, de Curitibanos (quando perguntei de onde ela era, eu já tinha certeza da resposta muito antes), fazendo cursinho e se preparando pra prestar vestiba fim do ano, em administração. MUITO arrego! Mas, pra variar, os dois idiotas fizeram besteira: abrimos a boca. As duas devem ter se tocado de como a gente era burro, e se mandaram, foram dançar... bem longe de nós. Não por isso, japa era o que não faltava naquele lugar. Por sinal, Florianópolis ao que tudo indica foi INVADIDA por japoneses. Já a umas três semanas, todo lugar que vamos, só tem japonês.
Frase da noite: "Agora dá um beijo nele!". O Skayller vai ficar me devendo essa pra vida toda. Foda foi que eu tive que apelar pras primas da outra, mas porra... Uma era noiva e a outra (que pra variar também deu um arrego fodido) não se prestava a fazer nada porque a irmã (a noiva) estava presente, sem falar no suposto "ficante" dela, é claro. Negócio foi encher a cara de tequila e se divertir dando cantadas estranhas em meninas aleatórias, sem esperar retorno, só pra rir mesmo.
*****
Comentário geral: amigo é pra toda hora, não só pra quando você precisa. Achei a maior palhaçada da Mily e da Samantha o lance de expulsar o Skayller da festa. Porra! A gente descobriu de QUEM era a maldita festa no MEIO DO CAMINHO. Não dava pra parar o carro, mandar a galera descer e dizer que a gente não ia por causa de estresses com os donos da festa... Ninguém me tira da cabeça que a Sam foi expulsar o cara a PEDIDO da Mily. Isso é MUITO óbvio. Só pela cara que ela fez quando entrou na casa, e a cara de bunda que fez DEPOIS, quando a Sam tava na rua falando com o cara, já provam que eu tô certo.Mas ainda mais PUTO eu fiquei com toda a galerinha que se diz amiguinho quando precisa de carona, grana, conselho amoroso... mas quando vê uma parada dessas acontecendo, baixa a cabeça e fica quieto pra "não sobrar pro meu lado". Ah, vão tudo se foder! A outra não queria nem deixar o cara entrar pra me chamar. Mas nem precisou. Me botei porta afora e fui embora, nem me despedi de ninguém. Um contra cinco as apostas. Quer ver como vai ter mané flando mal do cara porque eu saí da festa "por causa dele"?
Bando de hipócrita do caralho. Deixa que tem muito maneh que entrou na minha lista negra, e quem me conhece a tempo sabe que eu sou vingativo PRA CARALHO, e faço as pessoas se arrependerem MUITO de me contrariarem.
*****
É isso. Resumo da noite e desabafo pessoal Mas ao contrário dos desabafos convencionais, o rolo não termina depois de botar a raiva pra fora. ME AGUARDEM.
Recado pra "Cumshot": purinha é a puta que te pariu, sua hipócrita do caralho! Perco metade dos meus pseudo-leitores com a quantidade de palavreado nesse post, mas eu não podia perder essa chance de te mandar TOMAR NO CU!
Eu começo a odiar o Kazaa... Primeiro ele me deixa feliz por encontrar mp3 rarpissimas e qu eu nunca tinha visto (ou ouvido) antes... Depois ele me joga na cara que todas elas estão em computadores de molequess idiotas com conexão de merda, e fica baixando tudo a 0.8 kbps... Isso quando não enche a minha download list de "More Sources..."
PQP!
Negócio é gravar meu CDzinho do Animetal com o que eu já tenho :P
E assim segue...
7/13 3:20am
MENSAGEM de ********
OiExX! TaX MImiNdO NEh?
AiX e Eu TO nA nET aINda
MaX pEnsAndO eM OuTra
CoIsa! BeiJuX Mari:*
Tá... Agora alguém podia me explicar o QUE DIABOS foi isso??? Mensagem de uma "Mari" aleatória, de um número que eu NÃO CONHEÇO (não, não vou dizer o número, pq eh mal)... Pensando em algo que eu NEM SONHO o que é (quer dizer... até imagino... UAHuhauHAU).
E quando eu penso que não falta mais NADA pra minha vida ficar ainda mais bizarra...
Mal posso esperar pra minha irmã chegar em casa, bêbada, me contando das guerras dela de hoje (como sempre acontece, em toda madrugada).
Então eu vou poder virar pra ela, e com um largo sorriso dizer "Dei em cima de uma gata que faz Literatura in Cena contigo".
Ela vai cair dura hehehehe.
Semi-bêbado e entediado na UFSC. Este que vos fala propõe: "Ow! Vamos dar uma de bêbados chatos e dar em cima de toda mulher q passar...". Todos concordam, mas ninguém toma iniciativa. Passa uma garota aleatória e o cara de pau aqui a puxa pelo ombro:
- Uma perguntinha... Você estuda aqui?
- Sim...
- Que curso?
- Serviço Social...
- Qual a cantada perfeita pra uma mulher que faz serviço social?
Segue uma longa conversa, até o Skayller dizer que pessoal de humanas é tudo "caçadora de marido rico"... Próxima candidata: Direito, na Univali. Essa sim, se solta e conversa bastante. Quanto à pergunta "qual a melhor cantada" ela aponta pra mim e diz "essa foi uma ÓTIMA cantada". Papo vai, papo vem, ela vai embora ("me perdi dos meus amigos"), mas aprova a "pesquisa de mercado" e elogia todos os "pesquisadores". Seguem as novas entrevistadas. Uma de secretariado executivo bilíngue, que sai correndo enraivecida depois de skayler chamá-la de caçadora de marido rico,; umas duas medrosas que fogem quando eu digo "posso fazer uma perguntinha", e enfim achamos uma candidata de história. Não era lá muito bonita, mas era simpática e deu um arrego legal. No meio da conversa, nossa "amiga" de Direito surge, conversando com uns manés na roda do lado (segundo ela, tinha confundido eles com a gente), queima nosso filme com a garota de História, tenta consertar, e até que consegue. Segue mais uma longa conversa, várias outras candidatas; fazemos "amizade" com a roda do lado, e ensinamos alguns truques a eles, que observam atentamente como nós fazemos, e tentam imitar depois (sem sucesso, porque precisa ser MUITO cara de pau, coisa que só eu conseguia ser ali no meio).
A "amiga" de História vai embora, atrás de um ex-namorado, mas logo volta. Bla bla bla, yadda yadda yadda, eu pulo fora pra dar um "mix" e deixo o resto do pessoal aguentando a loira de 1,80 (que falava sem parar). Volto e ela está falando ainda, dessa vez sobre teatro. Aponta pra mim e diz "Com uma menina que você conhece!". Eu, que nem sabia do que ela falava, digo "ANH!???" e ela "Graziela... Meyer...", e eu, novamente "Ah... Graziela Meyer de Souza... Minha IRMÃ!"
Acabo por descobrir que a tal estudante de direito (a qual todo mundo jah tentava achar um jeito de mandar embora, de tão chata) havia feito Literatura in Cena com a minha irmã, e, não bastasse, VAI fazer de novo esse ano (eu, que não concordei com a opinião do resto da raça, vou estar na primeira fila, e depois nos bastidores hehehe... Foda-se se ela disse que tem namorado. Não sou ciumento).
Ela acabou fugindo, por causa de um maluco que estava com a gente e não parva de se jogar em cima dela, e terminou a noite num placar 0 a 0, sem eu, Skayller ou Ranzo termos beijado ninguém... Mas pelo menos eu descobri que SIM, eu ainda tenho as táticas shinobi de "como falar com as mulheres". SEM NOÇÃO!
Grtças à Lia (essa menina daqui a pouco começa a aparecer em todos os posts... credo! ^_^), eu passei a última madrugada me segurando pra não acordar a casa inteira com as minhas risadas.
O filme era "Shaolin Soccer", uma comédia chinesa sobre um grupo de lutadores de kung fu (que recebem de seu mestre a missão de difundir o kung fu shaolin) utilizando suas técnicas para jogarem futebol.
Parece ridículo numa primeira opinião (okay, okay... numasegunda também), mas me arrisquei a baixar o filme e não me arrependi. Logo no início do filme, há uma sequência de cenas que particularmente me chamou a atenção: Golden Leg e Steel Leg (não, esses não são os NOMES deles, mas é que eu raramente lembro de nome chinês, e eles chamam um ao outro desse jeito na maior parte do filme, então...) estão conversando, sobre como o kung fu shaolin pode ser útil. Primeiro, uma garota escorrega numa casca de banana. "Vê? Se ela dominasse o kung fu shaolin isso não aconteceria" (corta para uma cena bizarra de um velhinho barbudo equilibrando-se em cima de dezenas de cascas de banana). Então ele aponta para outra mulher, que estaciona o carro com dificuldade. Deixa para a mesma frase de antes, e corta para o velhinho barbudo, dessa vez "estacionando" uma carroça com a força do seu ki. Se isso parece familiar, não é mera coincidência.
De fato, há vários meses que circula pela internet um vídeo (na maior parte das vezes, associado ao anime Dragon Ball) onde uma mulher sai do carro tranquilamente e o estaciona com uma espécie de kamehameha. Semana passada era só que se falava no #trails (eu já havia visto muito antes. Tentei achar o link na página da Herói, pra colocar aqui, mas não consegui... fica pra próxima). Lembrando dessa cena, e vendo o contraste moça e carro/velhinho e carroça, eu já caí às gargalhadas. Ver o filme até o fim e descobrir que a cena do estacionamento REALMENTE É deste filme, quase me fez cair da cadeira.
Esse é um filme do qual, fora os detalhes que já mencionei, e contrariando meus "princípios" (depois dessa o Wind me mata de vez); eu NÃO farei spoilers ^_^.
Baixem e riam. Recebeu o selo de aprovação presuntesca! :P
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Na quarta série, meio que me obrigaram a fazer um trabalho insuportável de religião, usando como fonte um jornal que era distribuido todo mês pela direção do colégio: "Missão Jovem". Coisa mais mala que isso, impossível. Ao fim do trabalho, havia uma questão dissertativa, sobre as decepções de uma criança de rua, o que pensaria ela ao deparar-se com a realidade da situação em que vive, ou outra bobajada do gênero. Em minha ingenuidade dos nove anos, escrevi: "Amar e não ser amado de volta".
A professora talvez devesse ter anexado uma folha extra junto ao trabalho, pois os comentários que ela fez sobre esta última questão chegavam a ser três vezes mais do que eu escrevera no trabalho inteiro. Dizia que "namoro" não era algo que realmente pesasse na mente de uma criança naquelas condições, e mil que poderiam ser resumidas em: "reveja seus conceitos".
PORRA! Isso me vem à mente ocasionalmente, e até hoje me deixa puto da cara. Era um colégio CATÓLICO, e a aula era RELIGIÃO. Onde foi parar a merda do "amai ao próximo como a ti mesmo"??? "Namoro" não pesava na mente de uma criança naquelas condições, e tampouco pesava na minha (de fato, só vim a dar a devida importância a isso, nos meus 17 anos). Pegue uma criança de nove anos que nunca passou dificuldades, sempre teve comida na mesa, e escutou a frase "te amo" proferida pelas bocas de seus pais todos os dias, desde o dia em que nesceu. Mande essa mesma criança imaginar uma criança que não tenha nada disso, e pergunte-lhe do que ele mais sentiria falta se estivesse naquela situação. Eu, SINCERAMENTE, suportaria qualquer coisa, menos perder o apoio, melhor, a SUSTENTAÇÃO das pessoas que amo, e quesempre fizeram questão de reafirmar e retribuir esse amor.
Hoje, passadas tantas coisas... Eu daria uma resposta bastante diferente... Ou talvez nem respondesse. Mas defendo a resposta dada naquele tempo, sustentando-me no que eu acreditava como correto, e na visão de mundo (bastante ofuscada, admito) que eu possuía na época.
Talvez eu desejasse que naquela época, por apenas alguns minutos, eu tivesse a parca sabedoria que tenho hoje, pra tentar explicar a um burro que se faz de surdo, sem acabar sendo expulso da sala por isso...
*** BanBan (SaRaDo@200.151.92.29) entrou no #vazio
Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece nesse canal...
Vou tirar esses malditos comments do blogue... Ninguém usa eles mesmo... Se é que alguém ENXERGA eles... Essa minha idéia de não deixar nenhuma decoração nos links causa a maior dor de cabeça... Bom... Pelo counter não dá pra ter certeza, é capaz de estar contando só as MINHAS visitas... Então eu continuo achando que só eu entro aqui, feito um idiota de memória curta, que gosta de ler o que ele próprio escreve
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Perceberam os asteriscos? Plagiei da Lia. Me poupa o trabalho de tentar encaixar um assunto no outro, como no presente caso, onde eu soco tópicos diferentes em um mesmo post. Mas eu prometo tentar achar outra solução se ela inventar de me processar.
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MIB II é o bicho, mas porra, tô ficando cansado já de assistir filme pelo computador. A imagem é ruim, o som é ruim, mas isso nem é tanto... O pior é essa cadeira desconfortável. Dá vontade de arrastar o sofá pra cá, mas acho que ele não passa pela porta.
Preciso arrumar logo alguma ocupação de retorno financeiro (isso é pura enrolação pra não usar aquela palavra que me dá alergia... ixi! Só depensar já tô me coçando) pra poder voltar às minhas sessões semanais de cinema.
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Ainda tô revoltado por não ter conseguido ingresso pra pré-estréia. Mas estava pensando em algumas alternativas pra me desestressar:
Plano A - Parar na frente do cinema com um óculos escuro e um bastão prateado e dizer pro primeiro trouxa que passar: "Passa o ingresso ou eu te neuralizo!"
Plano B - Oferecer 10 mangos pro mesmo babaca, se a primeira não funcionar.
Plano C - Se nenhuma das duas funcionarem, eu fico pulando lá na frente e gritando: "A LUZ É A GATINHA!!! ISSO AÍ, A GATINHA DO WILL SMITH É A TAL LUZ ALIENÍGENA, E O MUNDO É UM ARMÁRIO DE RODOVIÁRIA!"
Plano D - Sair correndo.
Plano E - "I think you need pie"
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Hoje foi o "dia da cara na porta". Não vou descrever os detalhes porque isso aqui não é diário; é blogue! E por mais que vááárias linhas acima eu tenha afirmado que só eu leio essa porcaria, é melhor não arriscar.
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Uma vez por dia a Keenspace sai do ar, e uma vez a cada dois dias ela volta. Portanto, pode-se dizer que o Guia Completo do Homem tem DUAS tiras por atualização. Ocasionalmente, TRÊS. Sacaram a promoção de lançamento?
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Como eu disse hoje pro Wind: desenhar estas tiras me fizeram retomar o gosto pela arte gráfica. Tenho desenhado todo dia, e o resultado está cada vez melhor. Estou desenhando as tiras na metade do tempo, e gostando em dobro do resultado. Portanto, praquelas raras pessoas que me deixaram feliz em saber que não fico rindo sozinho das minhas próprias piadas, podem ter certeza de que as tiras vão continuar rodando por muito tempo.
Aliás, dia 19 começam as novas tiras ^_^.
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Tomei várias decisões importante. Não exatamente decisões, pra falar a verdade. Apenas me forcei a olhar na direção certa. Tava na hora. Consegui uma façanha admirável, que foi a de passar de ano, mesmo depois de passar um semestre inteiro me auto-sabotando. O próximo semestre vai se resumir basicamente a: cursinho de manhã, dependência à tarde, terceirão à noite. Tenho de fazer uma visitinha pra minha vó (mamãe de papai) "querida" e tentar convencê-la a pagar o cursinho.
Ah... Minha mãe ficou tão feliz em saber que vou passar a maior parte do tempo estudando, que até desistiu de tentar me forçar a arrumar um.... um... uma "ocupação de retorno financeiro" (olha a coceira de novo... argh!). Vou rezar muito pra Santo Antônio, e enfiar minha cara nos livros, pra ver se acontece o maior milagre do mundo: eu conseguir passar em dois cursos, o que me permitiria mamar na mamacita até os 24 anos, que é quando acaba de vez meu plano de saúde (sim, eu JÁ perdi ele, e devo ter dito aqui no blogue... Mas fim do ano, se eu passar no vestibular, eu volto a ser dependente da mami, pela fusesc).
Aí vem toda aquela babaquice... Bolsa depois do segundo semestre pra poder torrar em cerveja, pasta com o nome do curso pra tentar (sem sucesso) fazer uma fita pra cima das gatas, e toda aquela ilusão de "rapaz responsável que corre atrás do seu futuro".
Caralho, eu viajei MUITO nesse último tópico. Capaz de fim do ano eu estar ainda mais gordo, ainda mais burro, e ainda mais perdedor que nunca.
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Ignorem o comentário anterior. Alguém com um ego do tamanho do meu acaba precisando de umas recaídas originais. Antes fosse a velha depressão "oh! Sou um perdedor". Pior de tudo é que mesmo quando eu me chamo de perdedor, faço isso de uma maneira exageradamente egocêntrica.
Ôu ié! Áimi a luser, beibe!
Odeio a musiquinha de inicialização do windows... Mas não consigo tirá-la, pq sempre me faz pensar em Star Trek (principalmente naquele que o Spock morre. Sempre foi o meu favorito).
No Kazaa, trocando idéias com várias pessoas que passavam pelo mesmo desespero que eu (ninguém consegue abrir essa porra... incrível!)...
(conversa originalmente em inglês)
Fulanodetale3númerosaleatórios@kaZaA: Achou alguma coisa?
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presuntow@kaZaA: o site do #TMD saiu do ar. Consequentemente, o codec deles também.
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Fulanodetale3númerosaleatórios@kaZaA: que merda!
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presuntow@kaZaA: procura por "tmdcodec"
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Fulanodetale3númerosaleatórios@kazZa: aonde?
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presuntow@kaZaA: no KAZAA, porra!
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Fulanodetale3númerosaleatórios@kazZa: ah, sim...
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presuntow@kaZaA: Não funcionou... Vou tentar descobrir em que servidor está o #tmd
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Fulanodetale3númerosaleatórios@kazZa: faça isso!
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Fulanodetale3númerosaleatórios@kazZa: anh... o que é um "servidor"?
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Foi nesse momento em que eu apertei aquele lindo e chamativo botão escrito "IGNORE".
Uma surpresa arrasadora só é superada com uma resposta apocalíptica. Você pode fazer melhor, acredite!
Bem feitoooo! Bem feitooo! Levou na caraaaaa!
Pra aprender a deixar de ser trouxa, mané ^_^. Vai chegando assim, pensando que as coisas são fáceis como você pensa, que dá pra resolver tudo no seu jeitinho... chega na hora e dá de cara com bugs não previstos. Aprende a tirar o pé da lama e seguir caminhando... senão você acaba afundando.
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E amanhã tem pré-estréia de MIB II. Fiquei quase uma hora pendurado no telefone tentando conseguir os ingressos e quando finalmente me atenderam... Já tinha acabado. ME revoltei e baixei todos os codecs que apareceram na minha frente... Mas como a lei de Murphy comanda tudo, chuta se algum funcionou...?
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Estou me alistando hoje. Até sexta-feira de tarde, é puro treinamento, tentando voltar à velha forma. Na sexta à noite, é campo de batalha e bala na testa. Karina tá chegando em Floripa, Mitch já tá vendo os nossos "vips", eu aqui limpando o fuzil e Skayller passando a mangueira no "tanque de guerra", que ele tava meio enlameado.
E essa é a história... as previsões de aproximadamente um mês e meio atrás finalmente se concretizam, provando finalmente que sou esperto o suficiente para enxergas as coisas óbvias, porém burro demais para acreditar em mim mesmo quando eu tento avisar...
Vira a página, próximo capítulo: em dois minutos, será um novo dia.
I'm exceptionally artistic!
Find your soul type at kelly.moranweb.com.
AlterEgo> Aguardar o download é exercício budista da virtude da paciência contemplativa.
Não sou patriota nem nacionalista, no entanto também não gosto dos "esteites" (com a bandeira e as listras). Semana passada eu fiz um post falando sobre alguns "defeitos" americanos, que me ajudavam a não suportar aquele país (soma-se a isso, por exemplo, os ataques ao Afeganistão, que no dia 1º de julho mataram 40 civis que participavam de uma festa de casamento... e você vai só aumentando a lista), e várias pessoas me criticaram. Chegaram a me dizer coisas como "Você fala como se o Brasil fosse muito melhor!". Não, eu não acho que um povo deva se orgulhar de seu país por uma conquista esportiva. Um povo deve se orgulhar das conquistas culturais e sociais de sua nação. Leiam a Istoé dessa semana (mesma fonte de onde tirei os dados da semana passada), na página 22, onde diz "No Brasil, 75% da classe empresarial é composta por homens e 25% por mulheres. Na década de 70 elas eram 1%. (...)", depois vejam os arquivos do blogue, e constatem que nos EUA, elas representam meros 15%.
Não, eu não tenho orgulho de ser brasileiro. Tenho orgulho de ser cidadão. E me sinto bem tendo nascido cidadão num país que aos poucos começa a caminhar na direção certa.
Depois de muito sofrer, finalmente comecei a entender como funcionava o tal programa da Keenspot. Mandei o servidor fazer um "full update", e ele publicou todas as tiras de uma vez só. Vários tags estavam dando problema, então me livrei das datas por tempo indeterminado. Resetei o ftp, arrumei o html, inclui banner, counter e mais algumas linhas de texto, arrumei os diretórios das imagens... e tudo DEVERIA dar certo... O problema é que algum idiota resetou o clock do servidor, por isso a Keenspot, ao que tudo indica, reside agora numa realidade paralela onde ainda é dia 5 de fevereiro. Portanto, até eles arrumarem este pequeno detalhe (além dos problemas com o login), as tiras (datadas todas para JULHO) não devem ir ao ar. Mas tudo bem... Deixem mensagens nos comments do blogue dizendo o que acharam do html... Eu fico feliz do mesmo jeito hehehe.
A confirmação do meu account no Keenspot chegou hoje. Briguei com o ftp boa parte da tarde, até chegar em casa de madrugada, com a bebedeira passando, e descobrir que eu tava fazendo uma burrice sem tamanho... Um html básico aqui, um logo feito em 5 minutos ali... Pronto... Dentro de alguns instantes, vocês vão poder desfrutar da novíssima (porém sem nada de novo durante os próximos 18 dias) página do "Guia Completo do Homem". ^_^
Retirado do blogue do Bluelinx:
"(...)Agora um assunto bom, muuuuitooo boommmm. Tem uma guria me tirando do sério, completamente! E é por ela que eu acho que vou fazer uma loucura. Tem uma pá de amigos dizendo: "não faz isso!", "é viagem, mano" e coisas assim. Na verdade eu acho que é pra conforto deles próprios. Então, eles já tiveram o suficiente! Minha única resposta: "meu, cê já sentiram o que eu tô sentindo? não! nunca! então não enche!" e era isso. It´s all about perfect chemistry..."
Cara... Quando você pretende ir pro Rio mesmo? Quero pegar o mesmo ônibus que você... A gente vai conversar por horas, tenho certeza.
E, misteriosamente... Os posts ainda não tão entrando...
De qualquer modo, vale uma tentativa de expressar aqui as minhas impressões sobre a noite de ontem. Mesmo porque... Se ninguém conseguir ler este post, acaba retornando ao blogue seu sentido original como "diário". Não que seja este o meu atual objetivo...
De fato, cheguei em casa ontem, deitei-me na cama e abri o bom e velho "caderninho", o qual eu não utilizava desde que terminei (de vez, e definitivo, ou melhor... após eu ACEITAR que havíamos terminado) com a Cris. Tentei, de forma ineficaz, colocar naquelas páginas um pouco de todas as dúvidas que eu tinha e dos pensamentos que me vinham à mente: coisas que precisavam ser ditas, mas não deviam ser ouvidas. Digo ineficaz, pois pensava muito mais rápido do que me era possível escrever, e quando percebi, já me embrulhava e tropeçava nas letras.
Não que a noite de ontem tenha me presenteado com algum acontecimento especial que finalmente fizessem vir tais idéias à tona... Creio que eu meramente não consegui mais fugir delas. E agora que elas me alcançaram... Devo admitir que não tenho a mínima idéia do que fazer.
Mais tarde pretendo reabrir o velho caderninho e, agora sóbrio, rever o que escrevi, e me dispor a reafirmar, alterar, ou meramente complementar as palavras lá impressas.
<spoiler>
E eis que Scooby-Doo se depara com o temível vilão: Scooby-Loo!
BIZARRE!
</spoiler>
"A notícia mais engraçada que li na minha vida", segundo o Windblow.
Eu vou pra maracangalha eu vou, eu vou de chapéu de palha eu vou. Se a Nalha não quiser ir, pau no cu dela, que eu ando sem paciência.
O Caco fez um post legal (confuso, mas legal) sobre "referências pop". É uma coisa que realmente gera bastante diversão, como ver o Mark Hamill em "Jay & Silent Bob Strike Back" dizendo "Don't fuck with a Jedi Master, son", ou as centenas de referências "nerds" em Freakazoid. Hoje eu estava assistindo "Os Castores Pirados" e rolei de rir quando o Dagget cantarolou um trechinho da marcha imperial. Na época em que foi publicado "Kingdom Come" no Brasil, eu e o Windblow ficávamos horas conversando sobre as várias referências que Mark Waid e Alex Ross espalhavam pela história (quem leu, sabe que não são poucas).
Existem vários sites aleatórios na internet citando as referências de HQs como Sandman e Livros da Magia. Algumas das histórias de John Constantine publicadas no Brasil vinham com pequenas anotações sobre as referências musicais. Alan Moore escreveu uma história erótica onde as personagens eram Alice, Dorothy e Wendy...
Enfim... É um assunto que se extende por horas e horas, se for discutido em mesa de bar ^_^.
Chega a ser engraçado, se pensarmos de uma certa maneira... Eu queria ver um desenho animado da Disney, e acabei baixando um filme que não conheço, de um diretor que não suporto. "Bad Company" de cu eh rola! Eu quero eh ver "Lilo e Stitch" ao som de "back in black".
Wtf...
"A Rainha dos Condenados" é um dos piores filmes sobre vampiros (aliás, sobre diversas outras coisas também) que eu vi desde muitos anos. Lestat é uma barbie cantora de new metal. "Quando se passa uma história de uma mídia para outra, alterações se fazem necessárias". Tudo bem, eu entendo... MAS:
1- Por mais que não tenha me agradado muito (apedrejem-me, fanáticos) a escolha de Tom Cruise para interpretar o vampiro Lestat em "Entrevista com o Vampiro", é sabido que ele conseguiu eternizar o personagem, e substituí-lo é uma tarefa praticamente impossível. A preferência seria que não o substituissem.
2- Anne Rice descreve os vampiros como seres sobrenaturais em todos os sentidos. São tão belos e perfeitos que torna-se muito difícil para um mortal acreditar que são reais. Vampiros poderosos, como Lestat, têm de tomar extremo cuidado em atitudes que para nós parecem simples demais, como falar ou andar. A voz de um vampiro como Lestat ou Armand pode estourar os tímpanos de um mortal (isso é mostrado claramente, por exemplo, quando Lestat exibe seus poderes em frente ao público do teatro que viria a ser "O Teatro dos Vampiros"). Anne Rice não colocou Lestat como líder de uma banda de heavy metal melódico por gostos musicais distintos. IMHO, a banda "O Vampiro Lestat" se encaixaria num meio-termo entre Iron Maiden e Nightwish. Digo isso porque não sou lá grande especialista em música, apenas tento explicar o que penso.
3- "O Senhor dos Anéis", obra gigantesca e alvo de adoração no mundo todo, foi adaptada em três filmes (também gigantescos) de orçamento mais do que justo. Sem tentar julgar aqui a importância ou mérito de cada obra, pergunto-me o que leva alguém a pensar que é plausível juntar duas obras detalhadíssimas ("O Vampiro Lestat" e "A Rainha dos Condenados") em um único filme de menos de duas horas, e orçamento de "especial para a tv"...
4- As crônicas vampirescas são tão atraentes, talvez, pela complexidade de seus personagens. Você entra no universo emocional de cada um deles (e não são poucos), chora com e por eles, desfruta de cada uma de suas glórias e vergonhas. O filme arremessa dezenas de personagens mal construídos dentro de uma trama resumida demais. O público fica totalmente perdido. Tanto os que já conhecem a história, quanto os novatos.
5- Os vampiros de Anne Rice são assexuados, ao mesmo tempo que são incestuosos e bissexuais. "Entrevista com o Vampiro" é, definitivamente, um romance gay. "Eu poderia lhe explicar, mas você não ententeria, pois está do lado errado do cálice sombrio", diz Lestat a David Talbot em "A História do Ladrão de Corpos". Os ditos "imortais" enfrentam o peso de um corpo eternamente jovem, com uma alma muito antiga tentando se adaptar (quase sempre sem sucesso) aos novos tempos, enquanto que os vampiros desta versão para os cinemas nada mais são do que um bando de adolescentes veados e drogados tentando fingir que já são adultos. Ao invés de um filme sobre as crônicas, fizeram uma pequena biografia ppx ("pessoa de preto do xópim", ou seja, moleques de 15 ou 16 anos com camiseta do Marilyn Manson, cortes nos braços, pentagrama pendurado no pescoço, maquiagem e cabelos coloridos, comendo mclanche feliz na praça de alimentação e conversando sobre textos satanistas que baixaram na internet).
E isso que eu nem terminei de vero filme ainda. A vontade que tenho é de nem continuar! Deletar o maldito arquivo e assistir "Lilo & Stitch", que deve ser muito melhor.
Mr. Deeds, a nova comédia de Adam Sandler, entrou em cartaz na última sexta-feira e atingiu o topo das bilheterias norte-americanas. O filme obteve US$ 37,6 milhões e trata-se de uma refilmagem de Mr. Deeds goes to town, uma produção de 1936, dirigida por Frank Capra.
Matéria da Omelete.
É engraçado ler sobre Mr. Deeds agora... Há poucos dias, eu assisti um filme com Nick Nolte, no Cinemax, em que ele representava um ator desempregado. Chamado para um teste, ele acaba conseguindo um emprego como motorista do produtor inseguro e paranóico de um estúdio que só filma blockbusters de ação e violência. Envolve-se com uma mulher que acredita no seu trabalho, e que tenta convencer o estúdio a filmar um script cujos direitos eles detém. Adivinha qual? "Mr. Deeds goes to town". E sugere o nosso querido Nick Nolte (ou melhor, o personagem dele, cujo nome eu NÃO me lembro) para o papel principal. É um filme legalzinho ^_^.
Meu Amigo "Super Interessante"
Eu devia ter meus dez ou onze anos. Suponho isso, por me parecer recente, à época, a minha mudança para o Centro. Entenda, morei vários anos da minha vida (mais especificamente, os anos que serviram para moldar o meu caráter e a base das minhas crenças: minha infância propriamente dita) na Trindade, bairro extremamente calmo e sossegado, naqueles tempos. Por isso é quase palpável a noção de tempo, nos primeiros anos tentando me adaptar a um novo ambiente.
Em um aspecto, pelo menos, esse novo ambiente assemelhava-se ao antigo: eu morava bem em frente a um supermercado. A imprudência ao atravessar a rua para comprar bobagens continuou a mesma. A habilidade de fazer amizade com o jornaleiro, também.
Foi dentro desse supermercado (na época Santa Mônica, hoje Hippo) que encontrei o meu amigo "super interessante". Era um rapaz alto, de cabelo liso penteado para o lado e grandes óculos. Desinibido, como era, e ainda sou, cheguei perto e me apresentei. Ele me recebeu com um largo sorriso e me mostrou uma revista. Obviamente, ele estava ali para vender a tal revista (um doce, como prêmio de consolação, para aquele que ainda nã descobriu que revista era aquela), e a princípio tentou chamar mais a atenção de minha mãe, do que a minha. Mas ainda assim, eu prestava atenção em cada palavra que ele dizia, com os olhos bem abertos, quase brilhando, e o queixo caído, quase alheio ao mundo à minha volta, como se apenas existissem ali a mim e as palavras.
Voltei mais vezes. Sempre que podia. A princípio, inventava coisas e coisas que minha mãe precisava comprar (algumas destas sugestões chegavam a ser absurdas); com o tempo, passei a ir sozinho. Ficava horas incontáveis parado à frente do pequeno estande, folheando revistas e escutando o meu amigo falar. Ele me contava sobre as estrelas, do que eram feitas, como nasciam e como morriam. Me falava de aviões modernos e super-secretos criados pelo governo norte-americano. Citava nomes imensos que eu não conseguia decorar, de cientistas do passado e o que eles provaram ou tentaram provar. Aumentava cada vez mais a minha fascinação por aquele mundo mágico da ciência e do conhecimento universal. Por diversas vezes insisti que minha mãe me desse de presente, a assinatura daquela revista, mais pela admiração que tinha pelo meu amigo, do que qualquer tentativa dele de vendê-la. De fato, muito tempo antes ele havia desistido de tal coisa, e parecia aproveitar tanto quanto eu as tardes que passávamos juntos. Ele ensinando, e eu aprendendo.
Até que ele foi embora. Eu, criança sonhadora, pensei que ele estaria sempre lá para mim... Mas ele havia ido embora. Lembro-me de ter voltado ao supermercado dias e dias seguidos, esperando o meu amigo voltar para me contar novas histórias. Quando enfim percebi que ele não voltaria, chorei durante uma tarde inteira. Encontrei-o quase um ano depois (ou não... é engraçado como hoje a noção de tempo parece irreal, ao contrário do "palpável" a que me referi no início do texto, que de fato traduz perfeitamente as minhas lembranças daqueles dois primeiros anos após a mudança). Eu já sentia-me mais crescido, e menos fascinado por aquelas velhas histórias. Por coincidência, talvez, minha mãe havia me dado a assinatura daquela revista, a qual eu "devorava" em um dia e meio, assim que ela chegava na minha casa. Não que tudo aquilo houvesse pertido sua mágica. Acho que, na verdade, quem havia perdido a mágica era eu. Tive vontade de chorar quando reencontrei o meu amigo, mas me contive. Acenei, e esperei ele se virar para mim, com um sorriso largo e os olhos derramando felicidade. Ele explicou que não pôde se despedir por causa da faculdade, e que seu novo emprego o deixava com muito pouco tempo livre. Era feira do livro, e eu não precisei fazer pergunta alguma para saber que ele agora trabalhava nas Livrarias Alemãs. Voltei à feira mais umas duas ou três vezes. Parava, acenava, sorria. Folheava alguns livros, não me interessava por nenhum (não haviam muitos livros sobre como as estrelas nasciam e morriam). Ficava parado lá, por quinze minutos, talvez meia hora. Então sorria e me despedia do meu amigo super "interessante". Só o vi novamente depois de vários meses, quando tomei coragem e fui na sede das Livrarias Alemãs. Vários meses, de novo, ate que eu retornasse lá, e descobrisse que novamente o meu amigo "super interessante" havia ido embora.
Hoje, lendo pela segunda vez "O Cair da Noite", de Isaac Asimov, sinto saudades do meu amigo super interessante... Gostaria ao menos de lembrar o nome dele.
Só na hora do almoço (portanto, horas depois) é que fui perceber que estava sem o piercing do nariz. A boa notícia é que meu irmão encontrou a jóia. A má é que essa porra é foda pra caralho de colocar. Aliás, eu nunca tinha tirado (não o da narina direita, pelo menos) esse brinco, e no dia em que furei, o Moreno precisou cortar um pedaço e colocou a jóia com a ajuda de um alicate, coisa que não me parece possível ser feita de novo... Negócio é seguir tentando :P
Porque sempre aparece um trouxa que me escolhe pra válvula de escape de sua vida pouco violenta? Pessoalzinho idiota que passa o dia em casa lendo e vendo tv, e muda completamente de personalidade quando senta na frente de um computador e atira pra tudo quanto é lado. Listinha dos meus "inimigos declarados de internet" já incluem: F|gura, Madonna, Hooliguinha (se bem que esse nem é tanto), Sra_Cobain, umas cinco pessoas que eu não cito pra não ser processado, e o mais novo deles, Ziggy Stardust...
Fala a verdade... Diversão de quem não sabe o que fazer é tentar me torrar o saco, né... ^_^
Deus! Essa foi uma das piores tiras que eu já fiz... nem sei pq tô publicando, mesmo assim...
Apesar dos problemas (o computador inteiro travava sempre que o filme passava dos 46 minutos) terminei de assistir "Pacto dos Lobos". Definitivamente, é um filme que eu compraria (e, provável, comprarei) a cópia em DVD sem pensar duas vezes. Sangue, porrada, suspense, e mulheres bonitas semi-nuas, numa fotografia sombria e poderia até dizer, fria. Uma mistureba total que hollywood sempre tenta fazer, mas nunca consegue um resultado decente. Adiciona-se a isso a "besta" criada pela Jim Henson's Creature Shop e acho que dá pra entender por que eu briguei com o Kazaa durante uns três dias pra baixar esse filme. Sei lá, nunca fui bom em fazer "releases", sejam literários, cinematográficos ou whatever... Mas esse filme eu achei realmente foda! Matou a pau. As cenas de luta são muito bem-feitas, e se encaixam perfeitamente no contexto (por incrível que pareça, você acaba não achando nem um pouco estranho um índio lutando kung fu na França do século dezoito... Mesmo porque... o índio é japonês, mas foda-se). Posso até estar viajando completamente, mas a iluminação me lembrou muitas vezes de "O 13º Guerreiro", e todo o clima "francês-decadente" me trouxe à tona o cenário em que teria crescido o jovem matador de lobos de "O Vampiro Lestat" (que por sinal, ainda nos deve uma adaptação para os cinemas, para ajudar a engolir o terrível "A Rainha dos Condenados"), pricipalmente ao fim do filme: nobres sendo despojados de suas terras e honras pelo povo ao qual supostamente serviram tantos anos.
Aliás, o cinema francês sempre foi algo que me chocou ao extremo, e prendeu minha atenção. Há uma cena que assisti quando mais novo (14 ou 15 anos de idade), de um filme cujo nome não me recordo, mas que até hoje me ficou gravada: o povo se revolta contra o regente de sua aldeia, um nobre gordo e sedentário, de longos bigodes gordurosos, e cercam sua residência. Acuado, ele sobe ao telhado, tropeçando em telhas, e é atingido por uma pedra, na cabeça, atirada por uma criança. Ele cai, e ainda vivo, é atacado pela multidão. Lhe furam os olhos, ferem o ventre, mulheres e crianças chutam-no com ódio. A cena termina com uma velhinha, em seus 60 ou 70 anos, cortando-lhe a genitália e erguendo-a acima da multidão, aos gritos de triunfo. Cinema sujo, violento e sem pudor. É disso que eu gosto ^_^.
Curiosidades sobre os Estados Unidos:
Existem três estados que até hoje se utilizam da pena de morte por enforcamento.
E outros três ainda se utilizam da pena de morte por fuzilamento.
Apenas pouco mais de 20% dos estados americanos NÃO utilizam-se da pena de morte.
45% das mulheres americanas mantêm casos extra-conjugais.
Ainda falando de mulheres, elas ocupam 15% dos cargos de gerência e diretoria nos EUA, e ganham, em média, 10,3% menos que os homens.
Kd o Claudio, nessas horas, pra dizer o quão maravilhoso é aquele paisinho?
Marmanjo sustentado pela mãe é foda... Mudei os planos pra hoje, e resolvi não ir mais ao cinema. Eu já vi o filme no computador mesmo, posso esperar mais alguns dias pra ver na telona. Ao invés disso, fiz uma espécie de acordo com a minha mãe (atualmente, minha única fonte de renda). Eu tenho até o dia 09 pra provar que eu consigo viver sem dar gastos supérfluos a ela: nada de cigarros, nada de bebidas, nada de festas. Se eu conseguir suportar, melhor ainda, já realizo mais um grande desejo dela, que era o de que eu parasse de fumar (se bem que, chegando no Rio, duvido que eu não volte ao vício). Em troca disso, ela vai pensar seriamente e com muito carinho em, depois do dia 05 (quando sai o tutu), separar uma quantia módica para possibilitar a minha viagem ao Rio. Mas, como minha mãe sempre foi meio pé atrás... Não sei se eu acredito muito. De qualquer forma, espero estar pisando no chão carioca lá pelo dia 11.
Oito e quarenta... Vou tomar um banho rápido, acordar a velha pra pegar dinheiro, e me mando pro cinema.
Tá frio e eu tô tremendo no ritmo da marcha imperial... Olha só a sequela!
Refugo de copa do mundo:
Coisa> pra quem odeia copa parece tah gostando hein zunto?
PrEsUnToW> ..:Coisa:.. leia o blog
PrEsUnToW> todas as suas perguntas serão respondidas
Coisa> ¬¬
Coisa> eu soh fiz um comentario
PrEsUnToW> UAHuahUHAU
PrEsUnToW> bom...
PrEsUnToW> eu sempre falei: não gosto de futebol, mas copa até que é uma desculpa legal pra encher a cara com os amigos... porém isso se torna impossível quando o jogo é às TRÊS da madruga de uma quinta-feira, por exemplo... :)
PrEsUnToW> bom... Hj eu enchi a cara, comi churrasco, tirei onda com a cara dos meus tios, fumei horrores, e ri mais ainda... Continuo não gostando de futebol, mas que foi divertido assistir à final, isso foi
Bom... Tá certo! Nicolas Cage não tem lá muita coisa a ver com John Constantine... Pelo menos não fisicamente. Mas se formos analisar mais a fndo, poxa, só ele mesmo conseguiria fazer o papel. Ele é quarentão e filho da puta. Aquela careca dele, cada vez mais saliente, até que é fácil de esconder. Acho que, por influência da Tati, talvez, eu conseguiria aceitar faicilmente que alguém como o Kiefer Sutherland o substituísse (vai dizer que não ia ficar legal?), mas porra... KEANU REEVES??? Aí já é chutar o blade de vez... À pqp com os filmes "super-heroísticos" da WB...
É... Tá bom... eu admito! Acordei cedo ontem (não por nenhum motivo futebolístico, já que na última semana eu venho acordando cedo todos os dias. Hoje, por exemplo, acordei às cinco da manhã), me arrumei e fui pra casa do meu tio assistir à final da Copa do Mundo. Diferente dos outros jogos (que eu ficava no computador, escrevendo reclamações on-line do tipo "enfiem as cornetas no rabo"), fiquei sentado na frente de uma televisão 14 polegadas, acompanhando jogada por jogada (nem todas, algumas eu perdia quando daía pra pegar mais uma cerveja) e até posso dizer que levantei minha voz em uns 20% pra comemorar (um pouquinho) os dois gols do Brasil.
Claro que não tomei extremos. Não fiquei correndo de um lado para o outro como um tio meu (Alfredo) que ia cuidar um pouco do churrasco e voltava desesperado cada vez que o Galvão dizia "Pode ser agora!". Nem perdi o controle como um outro tio meu (Adriano) que saltava da cadeira e jogava a chave do carro para cima (chegando a cair da cadeira e perder a chave umas duas ou três vezes). Também não saí da realidade como a minha mãe, que gritava com a televisão (uma outra televisão, dentro da casa, junto com o resto da mulherada, que preferiu ficar longe dos cigarros e papos masculinos da varanda), ameaçava o juiz, e, posso jurar, esperava que a televisão respondesse.
Não conversei sobre a atuação do Ronaldinho Gaúcho, não bati palmas para o Ronaldo, não critiquei o Galvão Bueno, nem rolei pelo chão ao final do jogo gritando "é penta! É penta!". Simplesmente fiquei sentado na minha cadeirinha, fumando cigarro, bebendo cerveja (mais do que eu deveria, por sinal), e ocasionalmente me oferecendo para ajudar com o churrasco. Foi o típico jogo "em família", representando a única forma plausível (para mim) de se assistir a um jogo de copa do mundo: se reunir e festar com a família e os amigos. Coisa praticamente impossível de se fazer às três da manhã de uma quinta-feira, mas que funcionou muito bem às oito da manhã de um domingo.
Depois do jogo ainda tive vários agrados, como conversar de política e planos futuros com a vizinha do meu tio, ou rever a minha tia (Adriana), que estava meio sumida depois da separação, mas mostrou que está muito firme e de pé no chão (eu fiz questão de dizer isso a ela, e acrescentar como eu me sentia invejoso da pessoa maravilhosa e bem sucedida que ela era. Ela sorriu como eu não a via sorrindo há muito tempo).