Túnel do Tempo II:

Presunto, em seus recém completados 17 anos, vai passar o fim de semana (domingo, por sinal, seria um dia singelo - o mesmo que eu esqueci esse ano -; alguém chuta que dia era esse?) com sua primeira namorada (seis anos mais velha, mãe de dois filhos, e casada com um traficante que adorava o nosso herói, pois pensava que ele era gay, e sempre pedia que ele a protegesse) na casa de um amigo (que gentilmente cederia a cama de sua mãe, mais tarde, para o "belo" casal).
Conversa vai, conversa vem. Garrafas sobem e descem. O "amigo" (que hoje é um cara que, se nosso herói cruza na rua, ele desmonta dos pés à cabeça, dá um tapinha no rosto, acorda o cara, só pra quebrar ele todo de novo) fica rindo junto de outro amigo (hoje um completo vegetal), sob efeito de certas "ervas medicinais", e Presunto se retira para o outro quarto com a namorada.
- É a sua primeira vez?
- Anh... Não.
- ...........
- Que foi?
- Nada... Mas eu preferia ser a primeira.
- De certo modo, você é.
- Espera um pouco! Você não disse que nunca namorou antes?
- É...
- Nem nunca ficou com ninguém?
- Você é a segunda.
- E foi com essa menina?
- Anh... Não...
- EXPLICA ISSO!
- Err...

(Cessa a música. Fecham-se as cortinas. )

(Abrem-se novamente as cortinas.)

Fim do "ato". Passa da meia noite, e os dois, sem mencionar que data era, trocam presentes (que nosso herói não faz a mínima idéia, hoje, do que eram). A namorada sorri para Presunto, beija-o, e começa a falar baixinho...
- Meu namorado...
Presunto engole em seco, lembrando do traficante mal encarado.
- É...
Vira para o lado, decepcionado, mas antes que possa ficar deprimido de vez, recebe um forte tapa.
- Não, seu TROUXA! Eu tô falando de VOCÊ!

(cai o pano)

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