Ah, gente... Tudo dando errado. Parece que eu vivo numa balança que separa minhas relações afetivas, de meus projetos materiais. Se estou bem em um, estou péssimo em outro. Os últimos dias foram estafantes demais. Não falo com a Tati desde a quarta (coisa terrível de suportar ^_^) mas no meio do caminho, entre o tropeço em uma pedra e a queda doída, achei algumas pessoas que me disseram boas palavras de incentivo que me fizeram dormir muito bem essa noite (tudo bem que eu acordei numa ressaca do cão, mas agora eu já tô melhorzinho ^_^).
Em compensação, a Repulsiva foi um fracasso. Primeira sexta-feira que a gente pega, e o público pagante foi de exatamente sete pessoas, coisa que não cobre sequer o aluguel dos equipamentos. Rolou um stress fodido com o pessoal do Havana (mais especificamente com o Ulisses, já que a Daiana sempre foi o "good cop" da dupla), e a festa acabou encerrando muito cedo (não eram nem três da manhã ainda) e deixando uma boa galera na roubada, querendo dançar mais, e sem opções pra fazê-lo. Surgiu a idéia de irmos pro Cacupé, na casa do Inácio, mas não vingou, porque não conseguimos o mixer emprestado. Acabei me estressando com o Nicolas pela maneira que ele se portou no fim da festa, e hoje me estressei mais ainda com os seus escapismos, querendo jogar toda a responsabilidade do Air Guitar nas minhas costas e do Caco, porque está magoadinho com o pessoal do Havana. Chegou a mencionar que não ia nem aparecer hoje por lá, coisa que por pouco não me fez perder a linha de uma vez por todas. Caco, outro incompetente, me liga perguntando sobre os equipamentos que o Gothic supostamente iria emprestar, sendo que este nem sabia que ia rolar a festa hoje. Poxa, gente! Cada qual com sua parte. Nicolas no design e gerência, Zunto na divulgação, e Caco no som. Divulgação foi feita, perguntem se sobrou algum flyer na minha mão. Perguntem se sobrou algum cartaz. ARGH! Melhor eu parar por aqui, que já estou perdendo o controle...
Pelo menos ainda resta o gosto da doce fantasia de que ganharei o melhor presente de aniversário de toda a minha vida (perdoa-me o uso da palavra "fantasia", mas meu natural pessimismo impede-me de tratar tal coisa ainda como realidade).
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