Aquela velha história... tirando tudo que foi ruim, a festa foi ótima.

Só pra dar uma variadinha, o Humberto se passou, a Thais se passou, a Graziela ficou puteadassa (com toda a razão), e minha festa acabou por causa disso (na verdade não, porque foi bem nessa hora que eu percebi como eu tava bebasso, então minah festa já ia acabar por ali mesmo de qualquer modo ^_^).
Tomei muuuuito uísque, falei muita bobagem com o André e o Humberto, aturei horas e horas de compras intermináveis no shopping, sem dar um único pio, e sem pedir nada pra mim ("Ai, por isso que eu adoro sair com o Felipe. Ele não fica irritado da gente vendo um monte de loja, não fica querendo ir embora e não reclama de nada"), fiquei tentando livrar a Patrícia de um coxa branca insuportável que tinha tomado várias e jurava que era o amor da vida dela, entre outras cositas mas.

Hoje de manha, no carro, o comentário da Juliana: "Credo, o Felipe tá com uma cara de acabado, né?"
Minha intervenção: "Eu TÔ acabado!"
Pergunta da Patrícia: "Tás de ressaca?"
Minha resposta: "Não! Tô bêbado ainda..."

Tava numa confusão mental tão gigante, que eu atendi o celular desesperado na mesa, fui correndo pro lado da pqp pra tentar ouvir alguma coisa, e devo ter dito algo do tipo "Cris, tô bebasso e não entendo patavina do que tu dizes". Nesse ponto eu não sei se a ligação caiu, se eu desliguei na cara dela, ou se ela desligou na minha. Só lembro deste bêbado que vos fala, andando de um lado pro outro, com o celular na mão, revirando os papéis na carteira tentando achar o telefone da Cris em curitiba, pra só na manhã seguinte descobrir que ela ligou usando o celular de Floripa ;).
Queria ter podido falar mais com ela, mas hoje quando liguei do hotel, já tava todo mundo meio que na pressa, querendo ir embora. Só deu tempo de descobrir que ela realmente tinha me ligado (eu já tava achando que era coisa da minha imaginação), dizer um oi e dois tchaus, pegar a mala e descer.

O já conhecido almoço de domingo em família (onde os curitibanos ressaltam a glória da própria cidade, nos chamam de "da roça", e acham que estão sendo super engraçados com isso) acabou por não acontecer, por diversos motivos. Um deles (e bem forte, por sinal) é que ninguém conseguiu acordar antes das quatro horas. O Fernando mesmo, foi ligar quando já estávamos quase em Floripa. Pediu mil desculpas pelo escândalo armado pela Thais, salientou que "a gente sabe quem é o verdadeiro culpado nessa história, né?", e agradeceu a todos por estarem presentes na formatura dele.

A maior parte da viagem de volta eu fiz deitado no banco de trás do carro. Eu queria dormir, porque não aguentava mais o papo chato da Graziela e da Patrícia, falando mal sobre todo mundo, principalmente da Juliana. Foram pelo menos duas horas falando-se como ela era mal-amada, e que odiava a todos e morria de inveja da irmã, e etecera e tal. Gente, falta do que fazer, ficar tentando analizar uma pessoa que sabe-se que não gosta de ti... Pior de tudo é que eu NÃO consegui dormir, ou seja, tive de aturar a conversa toda... Fiquei inclusive muito magoado com muitas coisas que a Graziela disse (achava ela que eu tava dormindo, por isso se soltou), muitas coisas que ela distorceu pra tentar parecer que ela era a Madre Tereza e eu me ajoelhava oas pés dela pedindo bênção. Ela foi muito falsa! Fiquei quieto porque não queria estourar com ninguém... Se eu tivesse me permitido ter a mínima participação na conversa, a gente já sabe o que ia acontecer...

Aix, whatever... Levar as coisas a sério demais dá úlcera, e a minha já tá gigantesca (tentei afogar a maldita ontem, mas só adiantou pra eu pintar a privada de vermelho...).

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